sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Ambiguidade I



Sou clássica, romântica? Não sei o que sou.
Sou macha sou fêmea? Sei menos ainda.
Fodo, fodida; chupo, chupada eu dou.
Corpo gostoso, punhetas, putaria que não finda.

Visto o fetiche, aperto a cinta, ponho o caralho, 
Espada em riste, sinto o meu sangue nas veias,
Buceta que mela, escorre nas coxas, como orvalho,
Aranha mortal eu prendo, pico e mato, nas teias.

Mulher potente, sem limite nem padrão,
Enrabo um homem, dou pra mulher, inverto,
Gozo, animal, não dou e nem peço perdão.

Desfaleço nesse prazer safado e incerto, 
Sinto tontura, toco o cu com a mão,
Provoco esse esguicho e molho tudo por perto.








7 comentários:

  1. Estupidamente fascinante e abrasador

    Beijo

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  2. Boa noite!
    Poema eroticamente belo demais. Muito bom. Parabéns

    Bjos
    Carnaval feliz

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  3. Adorei as fotos e o poema. LINDO de morrer. Um perfeito fascínio poético dentro da luxuria e sensualidade. Lindo mesmo
    .
    Deixo um carinho

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  4. Seja o que tu fores... se desmancha em seduções, em tesões e todas as insinuações de quem provoca prazeres... Isso é bom, hein? bjos de serva ylenah

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  5. eis uma das mais belas poesias, lindo soneto...amei...amei como a amo sempre, desesperadamente. amei quando a sinto enrabando um macho, quando a vejo fodendo uma buceta melada, amei como lambo seu liquido de gozo escorrendo pelas coxas, virilha, cu...amo-a devotamente.
    jacklenon

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  6. so powerful, Goddess! These images make me want to submit and serve with joy at the thought of being taken and used for your pleasure.

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