domingo, 3 de junho de 2012

Adoração IV


Sinto o caralho em seu esplendor, ereto, duro como uma pedra, vulgaridades que me excitam, aprendidas e incorporadas ao longo desta vida devassa e sem limites, hermafrodita, homossexual e sem vergonha, escondida, vocês estão ao meu lado, eu os ensino, eu trabalho com vocês, e nada sabem de mim, na hora exata eu os atacarei, eu os usarei, captura-los como a animais selvagens, coleciona-los como troféus, caralhos chupados, cus devorados, bucetas fodidas, pintos que me penetraram, línguas amáveis que me lamberam, lábios beijados, partes cuspidas, lambidas, agora admiro esse falo majestoso que me defronta, levei-o ao limite, experiência inusitada, fazê-lo gozar pela raiz, lambendo o saco, de tão duro o pau, as bolas estão recônditas, recolhidas, lambo-as, engulo uma levemente, uso-a na boca como uma bala, seguro firme o caralho, punhetando, apertando, sentindo-o vivo e tremulento, pulsante e possante, potente, macho, maravilhoso membro unilateral penetrante, que minha mão excita enquanto minha língua dedica-se sôfrega ao estímulo das bolas, terceira excitação, a outra mão que passeia agora pelo rego, entre as nádegas, sentindo-as levemente suadas, exalando um odor acre de sexo, de foda, algo que se esparrama embaixo do saco, meloso, convidativo, ativo, secreção de homem, cuspo, lambuzo, misturo os fluídos seviciais, sensualidade mútua e sem palavras, silenciosa agora, os dois, a atenção focada nos ruídos sem sentido, na boca molhada, que estala nas chupadas, no barulho instigante do dedo que penetra do cu do macho, que o excita, que descarrega suas tensões, fio terra como dizem os canalhas, os cafagestes vadios, os filhos da puta safados, meus machos, meus homens, pintudos e tesudos, acelero agora as excitações, mais uma, vou punhetá-lo e sentir na língua  a retração final dos testículos, as mordidas do cu no meu dedo, sentir a proximidade da ejaculação, ei-la, generosa, farta e densa, sinto escorrer por entre meus dedos, as bolas que pululam na minha língua, o cu que se contrai em torno do meu dedo que penetra de todo, o silencia quebrado pelos gemidos iniciais, pelos palavrões intermediários, pelos urros finais, pela respiração exacerbada, finalmente, pelo jorro imperativo da porra desenfreada, que se lança, impune, ao ar, respinga, cai na minha cara, escorre pelo corpo do caralho, derrama e se espalha livremente, mela tudo, deliciosamente, acabo, punheto, espremo, tiro a última gota, ordenho o meu puto rendido, entregue aos meus desejos, minha posse, me pertence de todo, meu macho do caralho.

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