segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Prosa poética I



Com desejo de foder, sem muita rima e sem muita métrica,
Apenas pela paixão do tesão e plena de impunidades,
Somente pelo prazer de minha mente egocentrica,
Por todos os pecados, desprezando quaisquer imunidades.

Me quero exposta e posta, à disposição de todas as taras,
Das perversões que habitam minh’alma, insana e libertina,
Que levam este meu corpo louco, clamando por varas,
A todas as putarias, às sacanagens de uma safada cabotina.

Louvo as dores que me infliges quando me rompes pregas,
Teço textos, sagradas elegias, em prosa puta e corriqueira,
Pensando em caralhos duros em bucetas úmidas e trêfegas.

Rasgo regras de decência, fodo os limites da moral burguesa,
Renego a dignidade, quero o gozo absurdo de louca punheteira,
Esfregações vagabundas, linguadas safadas e enrabadas de surpresa.


4 comentários:

  1. foder sem rima e sem métrica é "fuder" mesmo de alguma forma...

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  2. Adoro esta loca prosa poética tuya.
    Beijos safados!

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  3. Belíssima pose e que calcinha mais fofa, Adoro você de calcinha menina travessa.
    Bjokas ^.~

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