segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Prosa poética III




Vivo, secreta, para prazeres secretos que devo descobrir,
Nesta vida de puta, recôndita, que desejo ensandecida,
Erótica, desmedida, desejosa de pica, de ansiosa me abrir,
A prazeres, e tesões, ideia dentro de mim emudecida.


Voluptuosa e fêmea degenerada, transexual em meu foder,
Aceito-me tarada, sem limites burgueses religiosos em minha mente,
Amoral e insatisfeita, eterna pesquisadora do gozo e do prazer,
Tudo dou tudo concedo, tudo tomo e uso, trepo indecentemente.

Libertina descobridora de chupadas de buceta,
Provocantes de squirts, inauditas beberagens,
Líquido para a sede de quem morre de afliceta.

Porra e mijo se misturam, foda ruidosa em putaria completa,
Tudo se espalha e molha os corpos em sacanagens,
Que rolam, esfregando-se enquanto cada qual se locupleta.


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