quinta-feira, 10 de maio de 2018

Soneto para Medusa



Górgona indomável de cabeleira serpentária,
Impositiva e dominante, dona de seu destino,
Fodedora incansável, alma libertária,
Secreta puta capaz, no sexo, de qualquer desatino.

É aquela que pede ao macho a devassidão total,
Demanda dele um caralho duro, por hora sustentado,
Faz dele todo o uso que uma fêmea adora e afinal,
Goza junto à ejaculada, um orgasmo encantado.

Perversa entidade que me possui e me conduz leviana,
Por inferno de pecados e paraíso de prazeres, sugadora,
Gozando a mim mesma, me bastando e ninfômana.

Quero como tú, entidade, morrer de tesão e de repente,
Ter a cabeça ainda viva, exibida com língua pecadora,
Lambendo ao vento a cabeça de um caralho inexistente.






2 comentários:

  1. maravilhosa poesia, safada, promíscua, encantadora. Adorável as fotos, chupando e se melando no final a porra quente jorrada sobre a sedenta boca. tesuda, sempre te amando, sempre te querendo, sempre seu para todos os seus desejos.
    jacklenon

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  2. É sempre um prazer ler o seu blog!
    Um abraço

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