terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Favorito

Aquele a quem concessões são feitas, o macho adequado, do corpo adrede preparado, cuidado, medido e estipulado, cada músculo, cada pelo, cada pedaço de pele, preparado como um reprodutor, selecionado, testado e aprovado. Físico. Dobrado, educado, submetido, aprendendo o prazer de dar prazer, intelectualmente trabalhado, habituado ao bom gosto, à apreciação das coisas raras, das coisas finas. Mente. Meu macho Emílio, o homem sem perguntas, o que comigo acorda e em tudo concorda, o que se levanta antes e me aguarda preparado, o caralho em riste, nada me pergunta, apenas oferece, exibe sempre o belo corpo, mostra-me permanente o pau duro, deus priápico, competência total em levantar e manter esse pinto perfeito em ereção, à minha disposição. Peito largo, braços fortes, potentes, coxas musculosas, pernas ágeis, pelos pelo corpo, justa medida, quase veludo quando desliza sobre mim, pubianos fartos, sinto-os na bunda quando me encoxa, quando me fode por trás, excito-me, leve lixa sensual que aplaina minha pele arrepiada, que deixam os meus pelos hirsutos, quando em loba licantropa e devoradora me transformo, quando o como alucinadamente, quando, nas aparências, posso até matá-lo de possessão, quando o mordo furiosa, quando o machuco, quando seu sangue surge tênue entre meus dentes, quando então ele reage, e em animal de transmuta, sob efeito de minhas mordidas, contagiado em fera se apresenta, me enfrenta, luta e, mais forte, por isso favorito o defini, me possui e me transfixia, luta e domina minha licantropia, atravessa-me, não com as armas mortais do caçadores de imortais como eu, mas com as armas corporais e mentais, as únicas que permitem a um macho sobreviver a minha majestade. Sinto então seu corpo sobre o meu, suas mãos fortes, uma na minha garganta, forte, asfixiante, aperta e me submete, me reduz, também me seduz; outra mão entre minhas coxas, abre-as, forçada, sinto-a na buceta, cedo, não resisto, sinto que a mão célere ajusta o pinto duro, descobre a glande, prepara uma entrada, triunfal, heróica, revolucionária a cada vez que me penetra, a buceta úmida, preparada, o pau melado, lubrificado, desliza, ameaças, brinca, a mão que me sufoca, permanece, a outra acaricia agora a minha boca, chupo e lambo os dedos oferecidos enquanto o caralho duro entra totalmente e inicia seu trabalho, suas lides, magníficas, sinto minhas pernas levantadas, sinto os ombros de meu reprodutor sob minhas pernas, sinto a estocada magna, percebo que tudo se transforma, sinto a proximidade do orgasmo, sei que ele sabe que eu sinto, sinto dedos no meu rego, excitam agora o meu cu, ele sabe que gosto, e sabe fazer e sabe me sufocar, justa medida das coisas, proximidade da morte, meu fôlego se esvai, confiança total e absoluta nesse macho sem igual , ele prossegue, mete forte, estocadas profundas, lentas, num tempo contínuo e sem limite, que me levam a lugar nenhum, meu espírito desaparece, minha alma se desvanece, torno-me apenas meu corpo e meu corpo torna-se, sem ar, apenas a minha buceta, pois nesse instante tudo se mela, sinto a vista escura, começo a jorrar justamente quando ele, o macho perspicaz, percebendo a iminência do prazer, alivia a mão que me sufoca, deixa entrar golfadas de ar que expelem meus fluídos aos espasmos, enlouqueço, lanço, de loba, um longo e sentido uivo, um delicioso gemido, um grito lancinante que rompe a noite, que celebra a minha agonia, ejaculo e me sinto mulher vadia, que sente o pulsar já sem ritmo do caralho que a penetra e enche sua buceta de porra, ejaculando, esporrando, gozando, corre entre as pernas, no rego e na bunda. Macho, favorito.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Punheta

Sexo elementar, original, antigo e erógeno, Onan consagrado, punheta, saudades de sensações simples de sentidos básicos, sentir-me outra vez a fêmea que pega, empolga, envolve, usa e abusa de um bonito caralho a seu dispor, de um macho contumaz, convicto de entregar-se capaz, aos meus caprichos, às minhas vontades, servil, serviçal, disponível e eficaz, portador de pinto bem feito, simétrico, harmonias estruturadas, linhas de construção visíveis, daqueles paus enamoráveis, rijos, eretos quando excitados que, no entanto, pulsam, obedientes, ao ritmo do coração latente, bombando sangue ardente, enchendo cavidades, inundando espaços vasculares, exercício permanente de punheteiros e masturbadoras tresaloucadas, assim me sinto, assim me penso, assim me enquadro, segurando o pinto de Emilio, sempre preparado, sempre alerta, o escoteiro do sexo, meu pinto à disposição, meu macho que tantas vezes cafetino, apenas para ver esse belo espécime sobre outra mulher, acabando com seu fôlego, levando-a ao paroxismo, orgasmos sucessivos, multipolos, compatíveis com esse membro perfeito que agora vou desfrutar, empunhando-o com firmeza, apertando ao friccionar, expondo a coroa, exibindo a cabeça, brilhante, sedutora, tentadora para uma mulher sagaz, aquela que, como eu, percebe o sem limite possível de tão puro caralho, de tão perfeita geometria corporal, por mim escolhido, selecionado, por tantas cobiçado, para pouquíssimas concedido, Emilio, meu favorito, dono do mais belo caralho que conheço, que punheto livremente, sentindo a essência desse gesto, a pureza desse ato, a perfeição em tão simples proceder, a gênese do tesão, o toque inicial, seguro e certificante, algo que nunca deixa dúvidas, sentir na mão o pulsar, apertar, saber que ele sente o possuir, saber que ele sabe que me pertence, saber que ele sabe que eu sei que ele se compraz com isso, saber que ele sabe que eu sei que ter prazer no pinto dele é saber que o domino, meu lindo macho que agora se excita, se contorce, proibido de me tocar, subordinado aos meus gestos, obediente a todas as minhas taras, submisso a minhas manias, sorri quando olho seus olhos, vejo pela máscara de submissão, enquanto sinto que seu pau cresce, entra em deliciosos movimentos autônomos, incontrolados, sobe quando fricciono, endurece, desce pulsando quando o deixo no abandono, pulsando no ritmo, sinto-o, tomo a pulsação, regulo a pressão, fricciono mais, punheto e elogio, xingo, afirmo barbaridades, digo hipocrisias, clamo que esse pau é bendito, que pertence aos deuses, que é digno de adoração, afirmo que vou cortá-lo e guardá-lo eternamente duro, perene, perpétuo, priápico, que dançarei sobre ele, que o comerei, chuparei e que finalmente o farei meu, ambigüidade total, dele me aposso enquanto o punheto, agora aceleradamente, sinto espasmos, que não tem mais volta nem controle, sinto que sobrevém a porra, começa a fluir, sair pela coroa, primeiras e rápidas gotas, ouço gemidos, palavras obscenas, olho, Emílio, lindo, em êxtase, projeta a língua tesa para fora da boca retesada, provoca-me, tem esse direito, por favorito, retruco, acelero a punheta, levo-o ao espasmo final, um jato de projeta, ejacula, esporra, inunda minha mão, sinto o visco quente e acabo a punheta, cedendo à tentação, chupo a língua do macho enquanto ele se esvai em esperma, derrama o leite que ordenho em toda profusão.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Meus lindos rapazes

Uma pausa nas ações, um momento de entrega, uma dose de feminilidade apenas, deixar de ser Rainha por algumas horas, sentir a posse do outro lado, dupla, usar meus lindos rapazes, deixá-los à vontade, admirar seus lindos caralhos, sua potência extremada, sua competência em me fazer feliz, duplas penetrações, chupadas duplas, dois pintos belos, um de cada lado, manipulo-os, roço um no outro, excito-os, emboco um e chupo enquanto seguro firme o outro, punhetando, inverto, delicia de glande inchada e envernizada, minha língua passa por baixo, junto ao prepúcio, leve toque e sinto no macho o estremecimento de prazer, lambo até o saco, sinto as bolas, chupo uma, inverto outra vez, sinto que nos dois a excitação cresce, ordeno que se beijem macho a macho, boca, língua, enquanto emboco e lambo os dois de uma só vez, seguro suas bolas, acaricio os sacos retesados curtos pelo endurecimento dos falos, magníficos, chupo as chapeletas duras, adoro-os sendo viados, percebo que se osculam, se acariciam, cedem ao sexo voraz, imperativo absoluto, se gostam e se apreciam, vejo-os de baixo, dois machos deliciosos em seu momento homossexual, lindos e indefesos, a meu sabor, a meu dispor, às minhas ordens e desejos, punheto os dois caralhos ao mesmo tempo enquanto olho o belo beijo masculino, de um na boca do outro, segurando as cabeças, no momento em que me ergo e a três bocas iniciamos novos movimentos, três línguas ágeis e capciosas, meu corpo que se insinua entre os outros, pressões laterais, agora os ordeno como machos, seus caralhos endurecidos lançados, absolutos e majestosos contra o meu corpo em plena ação, louca excitação, sinto mãos que me tocam, minha bunda aberta, dedos no meu rego, toques na buceta, um dedo que se enfia, linguada infernal que me delicia, eles se liberam, possuem-me, tornam-se sua própria natureza, vorazes lobos, impiedosos morcegos, mordem, chupam e penetram, permito, torno-me posse, não me defendo, ao contrário, tudo entrego, monto sobre um dos pintos duros, sinto o outro a tocar-me atrás, seguro na mão, apontado no meu cu, peço cusparada natural lubrificante anal, sinto a escarrada, começo a gozar na buceta enquanto a pica magnífica entra-me por trás, coordenamos os corpos por instinto, movimentos ritmados, palavrões ecoam pelo espaço, minha fábrica de prazer, meu matadouro de tesão, em ação suicida, mato-me de paixão, anseio pela morte orgásmica, prensada entre meus machos, agora penetrada, duplamente, imagino que seus paus se encontrem dentro de mim, rebolo amaldiçoada, em víbora me transformo, mordo, lanço meu veneno, cuspo, escorre pela minha boca, baba sexual, arfando atinjo o orgasmo que consigo prolongar, sinto que os dois paus estão a ponto, relaxo, gozo, lanço ao ar meu uivo licantrópico, suficiente, entusiasmo os dois, os pintos de retesam, entram em espasmos e me erguem agora, triunfante, outra vez a Rainha, conduzida ao altar dos prazeres, gozando e derramando tudo pelas coxas enquanto as ejaculadas dos rapazes felizes me enchem de porra transbordante, os três gemendo uníssonos, uma torrente de fluidos nos inundando, delicioso escurecimento da visão, despertar nas luzes mortiças dos paraísos que regem minha sexualidade insaciável. Os dois me deitam finalmente, batem seus cacetes ainda duros e esporrados no meu corpo, sentido de posse masculino, deitada sinto no meu corpo esse doce prazer másculo, permito a eles, hoje, esse prazer, entrego-me, me faz feliz ve-los assim. Belos e bravos rapazes. Meus. Sempre.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Liberação de Nica

Noite final de aprendizado inicial, término, avaliação, uma prova, Nica mulher, antiga menina, agora completa, feminina, gostosa, comedora, corpo gentil, também inversora, faz seu teste formal, desnecessário, porém por todos, ansiado e desejado, sou seu exame, seu corpo de prova, me excito, sei que ela também. Princesa ela surge, quase Rainha, já majestosa, Nica se revela, se exibe, apresenta suas qualidades, as coxas fortes, nenhuma barriga, seios e mamilos agradáveis, a bunda elegante, a buceta mais peluda, a boca ardorosa, delineada, carnuda, boa de beijo, competente nas chupadas, boqueteira voraz, conheço-a bem, deles me locupletei, essa fêmea que surge, a fera que ruge, a tigresa, a pantera, a gata, felina que me induz a todas essa vulgaridades, a putinha que me excita transformada por mim nessa sagaz mulher para quem eu me deito, provoco-a em sua prova final, pois todos queremos ver agora do que essa vadia é capaz como mulher total. Não se faz de rogada, foi por mim educada, bem se vê, percebe rápida como agir, mas com calma, segura vem sobre mim, monta em meu corpo, senta, buceta na buceta consegue logo o que tenta, segura meus pulsos, me domina, com a boca vadia suga a minha língua, introduz a dela na minha, beijo de tesão, sem outra paixão que não o domínio da outra, feita agora de fêmea, a macha iniciada demonstra sua potência, a todos causa forte impressão, domínio sobre mim, mas domínio sobre ela acima de tudo, o corpo harmonioso, movimentos instintivos, perfeitos, quem vê não resiste, ouço exclamações, nenhuma surpresa, apenas aprovações, ruídos de sexo, alguns gemidos, percebo que os outros, aqueles que assistem, que comigo a avaliam, punhetam e masturbam, se excitam, alguns gozam, libertinagem sagrada, respeitada no nosso matadouro, sempre estimulada, agora que a língua de Nica, audaz e esperta, lambe e lambuza o meu rosto, penetra em meu ouvido, com dois dedos solertes ela força a minha boca, abre-a, cospe dentro, puxa a saliva, mistura na dela, produz a baba de Rainha, lição aprendida e perfeitamente executada, delicioso fluído mútuo, antecipatório de outro, pois ela senta agora, a buceta melada que sinto na minha igualmente, ela me olha soberana, sinto-a dominante, momento importante, ela não hesita, a cara me estapeia, ida e volta, algumas vezes, de puta me chama, de vagabunda, cadela e piranha, sinto que me domina pois me conduz ao transe, ao prelúdio do descontrole, meu corpo se perde e se acha, minha mente se transtorna, essa mulher me transforma, me conduz ao delírio, me sinto animal, como imagino sempre deva se sentir quem domino, eu gozo a primeira vez, ela sente seu sucesso, avança, evolui, extrapola, me vira de costas, me põe de quatro, abre a minha bunda, me aplica tapas, com força, não me poupa, filha da puta, safada ordinária, provoco-a mais, apanho proporcionalmente, delicia senti-la, autoritária, dura comigo, minha Domme enfim, sinto no cu as cusparadas, as linguadas que permeiam todo o rego, a língua viageira, do cu até a buceta fagueira, estimulada, pulsante, mordente, molhada e insinuante, gozo outra vez, para a minha dominante que se compraz, prepara-se para mais, rápida coloca a cinta, fixa nela o caralho, me xinga, me bate novamente, tapas na bunda, um ritual, tapas entre as coxas, na virilha, leves, técnica relaxante, os dedos no rego, massagem, cuspe lubrificante, com calma e rigor, certeira, me penetra e possui, perfeita nas variantes, alterna as metidas, entre estocadas e meneios ela cria, ora no cu ora na buceta, aperta meu rosto no colchão, com mais força enfia minha cara no travesseiro, empina naturalmente o meu corpo, dobra-se penetrante, junto ao meu ouvido sussurra, apenas para mim, doces palavrões, maviosos elogios sacrílegos, apodera-se de minha mente, sinto-a toda em mim. Louca e gentil, porém dura e autoritária, alucinada controlada me faz submissa, triunfa sobre mim, sobre a própria mestra e assim perpetua a nossa espécie, vampiras e licantropas desvairadas, sacerdotisas dos fetiches e do sadomasoquismo, do sexo sem perdão, dos prazeres sem fim, das fodas sem compaixão, agora é ela a mulher completa, que de mim se locupleta. Sucessivas vezes me faz gozar, sinto-a orgulhosa, de mim mandante, deliciosa amante, percebo que derramo pelas coxas, me vejo gemendo, gritando, arfando, e ela, oportuna, senso de grande Domme, me asfixia por trás, com um gentil lenço de seda, me tira o ar enquanto me fode sem parar, e mete mais e mais aperta, já não consigo arfar, minha vista escurece, quase limite, sinto que vou gozar, grande onda crescente, uma sensação invulgar, no momento exato ela sente e me libera o ar, as torrentes de fôlego me inundam enquanto gozo como nunca, ejaculo, sinto sair da buceta um jato de gozo, Nica é perfeita e, finalmente, goza comigo, goza em mim, me faz sua fêmea e mulher, submeto-me, ela se agarra ao meu corpo, uma só nos tornamos, vertendo intensamente, todos aplaudem o final e eu murmuro para minha antiga iniciante as palavras sagradas da dominação: minha sucessora, Princesa das sombras do amor, das taras inconfessáveis, de nossos vícios, de nossa Vida Secreta, libero Nica mulher, não mais a menina aprendiz, mas uma macha/fêmea feliz, ato final, última posse, ajoelhada e encoleirada, a menina aguarda a soltura, realizada, irracional, libero-a da coleira, tiro-lhe os cadeados, nada mais de correntes, cadela antes, licantropa de agora em diante, voraz, contumaz.
Nica a aprendiz, na noite agradável em pleno luar, junto ao muro do matadouro, perto da porta do puteiro, transmuta-se, transforma-se: Rainha Verônica.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Exibidas

Luciana linda puta de corpo generoso, coxas e bunda firmes, buceta peluda, gostosa, boca boqueteira, mulher sem limites, olhar profundo de devassa, vagabunda a toda prova, uma safada que me desafia, convite provocativo, as duas na rua dos armazéns, junto do cais, nuas, mostrando e exibindo os corpos que tanto amamos, para quem quiser ver, idéia de vadia que no fundo me quer ter, eu sei, a conheço, em mim ela quer meter, ser macha, sei que por mim ela se apaixona, amor de ordinária, tesão, verdadeiro na boca que me mostra, na língua que põe para fora, na forma como lambe os próprios lábios, amor como se imagina, sempre próximo da vagina, de uma buceta desejosa, de uma mente indecorosa, permanente mente em excitação, para mim também mais que uma puta, uma paixão, uma fugidia lésbica fagueira, safada e insinuante, necessitada de amante, faminta de amor, louca por meu corpo, sei aonde isso vai dar e, prontamente, aceito o convite puto, safado e inebriante, ponho um manteaux de pelica, ela veste um de seda, saltos altos, e mais nada, vamos a luta, sou de novo uma puta, exponho meu corpo à brisa que já anuncia o amanhecer, luzes da noite que bruxuleiam, incidem no corpo belo da putana, anda ao meu lado, as duas cobertas, rebolamos, uma para a outra, provocamos, uma a outra, o carro de Emilio nos ilumina, define os nossos corpos, sentimos a luz sobre a pele, misturada com as brisas da alvorada, seres noturnos nos espreitam, pessoas da manhã nos observam, tentadoras tentações nos tornamos, andamos, caminhamos, gostosas e exibidas, no centro da rua, majestosas, mulheres de qualquer tempo, fêmeas de sempre, de todas as épocas, para qualquer gosto e foda, putas enfim, exibicionistas por natureza. Luciana me olha, sinto que me come com os olhos, sei que observa minhas coxas, sei que aprecia meus peitos, efêmeros, eriçados, nervosos com o roçar da pelica, vejo a bunda dela, também roçando em seda pura, leve transparência, percebo arrepios em sua pele, olhos nos olhos dela, abro meu manteaux, exponho os mamilos, mexo os ombros, agora eu a desafio, entreabro a manta, de relance mostro a buceta, corresponde a vagabunda, vira-se e me mostra a linda bunda, rebola, sacode, flexível, no ponto, magníficas carnes deliciosas, caminhamos mais um pouco, chegamos ao ponto central, levanto o braço e sinalizo o combinado, Emílio acende os faróis, entramos em cena deslumbrantes, no meio da praça bruta, inóspita, sem rodeios, juntas, bem no alvo da luz, fazemos meneios, corpos lindos, somos assim, sinto meu sexo em todos os pontos do meu corpo, em cada pelo que se eriça, em cada poro que se arrepia, o vento que sopra, quase matutino, a luz que aparece no azul profundo noturno, mais gente para na rua, mais gente nos observa, imagino quantos olhos nos olham nesse momento, quantos caralhos se mexem nesse instante, sinto minha buceta entrando em aflição, desvairada, feliz sinto que meu corpo se descola de minha mente, sinto que ganha a própria vida, sinto que quer ser visto, admirado, exaltado e elogiado, paro, conforme acertado, as duas tiram suas mantas, exibem seus corpos bem formados, as bucetas, as barrigas, as coxas e as bundas, dança sensual, exibicionista, homenagem ao sexo, culto às divindades pecadoras, sentimo-nos donas do mundo, enquanto a malta de punheteiros brada elogios do outro lado dessa rua sem fim que é chamada de Desejo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

No puteiro outra vez

Retorno, só, livre e desimpedida, sem Nica, descompromissada com aprendizados, vontade pura e límpida de exibicionismo explícito, junto às vagabundas que amo, às vadias que aprecio, companheiras mentalistas, imaginistas vorazes, comedoras de machos, respeitosas. Quero meu corpo livre, para mim mesma, quero minha sexualidade aberta, como uma buceta em flor, um botão anal em furor, uma boca ávida entreaberta, pedindo para chupar, quero a liberdade de um corpo ofertado, quero a angústia que antecede uma foda, quero a sensação de corpo em ebulição. Sinto o frescor da brisa portuária, o calor de navios que não aportam mais, a voz de marinheiros ausentes, sinto a presença de seus corpos, de seus caralhos latentes, de seus braços potentes, ser segura pela cintura, sentir a mão pesada na  bunda, ser avaliada, experimentada, negociada. Preços diferentes, punheta, chupada, foda com cu ou sem cu. Olhar nos olhos, sentir no outro o descaso, por vezes temores, outras tantas, aqui ou em Tanger, Argel, Marseille ou Copenhagen, sou sempre a mesma, a puta que espera, espreita o macho, dele se aproveita, perigosa, tiro dele o dinheiro, levo-o ao paraíso de uma cama dura de puteiro vagabundo, sequer um lençol, colchão gasto, almofadas que suportam corpos e não cabeças descansadas, apoios necessários a uma exposição de traseiro, contrapontos a um corpo forte que meneia atrás do meu, abre caminho por mim adentro, transfixia, penetra endurecido, habituado ao anonimato de ambos os lados, bocas inexperientes de jovens que por vezes  procuram a minha, nego, refugo, putas não beijam assim, forçada aceito, em princípio, e no meio do processo, interrompo, paro, ordeno, cuspo fora o beijo inexistente, marco a posição, frágil e soberana, determino os limites, estabeleço territórios, sou a dona da ação, a geografia da foda é meu campo de exclusão, eu mando, puta, eu reino e é para isso que venho ao puteiro. Supremo paradoxo, o beijo refugado na boca é seguido de técnica perfeita, aprendida com Luciana, aplicada nos que a merecem, em alguns que escolhemos, e com a mesma boca conspurcada pelo beijo renegado, coloco, habilmente, a camisinha no pau duro, poucas sabem fazê-lo, apenas as putas o admitem, apenas elas com isso se divertem, prêmio dado não àqueles que amamos, pois com eles não a usamos, mas aos que olhamos com alguma candura, com o que resta de simpatia em uma puta pelas pessoas que a fodem, que nela afogam seus problemas, suas taras e suas mágoas. Agora a entrega ao pau duro que penetra, às mãos que seguram as pernas, direto nos tornozelos, erguem-nas, é assim que gosto, mal sabe esse vadio, mas não o demonstro, faço-me segura, profissional, emoção nenhuma, mas sinto gostoso o que me adentra e desliza sorrateiro, lubrificado, bruto de repente, se instala por instantes na buceta, sai e entra, entra e sai, nenhuma preocupação comigo, retribuo a sonora indiferença com a ausência de meus sons, sequer gemidos emito, ouço apenas os ruídos úmidos, socados na buceta, indecorosos, solertes, espertos e putos, ares por vezes comprimidos, soam por vezes como peidos indecentes, sinto o peso que se acentua sobre mim, percebo o caralho a latejar, ouço o acelerado respirar, grunhidos indecifráveis, espasmo final e estocada aguda, paralisia momentânea, gemido gutural, sei que ejacula e nada sinto, gozo, solidária na buceta, solitária na mente, sinto-me então a puta dominante, demente, do corpo ao lado  tremente, apenas isso, que agora respira arfante, de poses e preocupações despojado, levanto-me dou por encerrada a foda, com um olhar ordeno que saia, e agora recebo um olhar, mistura de simpatia e agradecimento, cara de cachorro magro querendo mais, não terá, insinua-se, afasto-o e digo apenas, custa mais se mais quiser, sua hora terminou e diante da tradicional e idiótica pergunta, se foi bom para mim também, com cara de cretina, olhando para o lado ou através e além desse macho ignaro e questionante, digo como uma ignorante: foi meu amor. Sinto-me puta e volto para a porta, para a calçada, agradável e saudável trottoir, sinto a noite sobre mim e, outra vez, o frescor da brisa portuária. Luciana me olha e sorri, cúmplice, nos compreendemos e nos amamos, a nosso modo. Ela se exibe, isso me excita, ela sabe e me provoca, quero fodê-la, sem amor, tesão.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ensinamentos

Precioso ensinamento, dar, ceder, encantamento, posição perfeita, de quatro e empinada, feita mulher total que, dominada, domina as circunstâncias, sexo anal. Nica, a aprendiz abusada, aprendendo a ser usada, olhando Emilio, meu macho servil, sempre pronto e justo, pinto duro, varonil, o caralho na correta medida, pronto para a metida, ela assiste, atenta, ele, por trás, me experimenta, passa a correia, me sustenta, suspende, aponta, situa e em meu corpo monta. Com os dedos me prepara, minha bunda separada, expõe meu rego, aplica em meu cú deliciosa cusparada, lambe e baba, artifício natural, lubrifica o essencial, prepara louca e magnífica penetrada, triunfo gostoso de um pau duro sem igual, usa a língua ágil, versátil e musculada, às lides preliminares habituada, preâmbulo da trepada anunciada, aplica-a no meu rabo, criativa e desinibida, relaxa minha bunda, me abre para a vida. Convida Nica a cuspir, ensina-a a acertar o alvo, na glande do cacete, na hora da enfiada. Penetra, perfeita estocada, competente, puxa-me na correia, sinto a coroa que entra desenvolta, desliza no meu cú, abre-o, permeia, entra sem temores, duro sem volta. Inicia, eu correspondo, harmoniosos movimentos, e entra mais e mais, ardorosos sentimentos, possuída me entrego, fêmea me confirmo, macho fodedor rebolo no seu pau e o afirmo, sinto nele seu pulsar, crescente, percebo que quer gozar e brado palavra indecente, enquanto sinto que ele se expande, meu cu corresponde, cede e aceita toda a glande do pau duro imperativo, aperto-o e com a mão esperta torno-o menos ativo, retardo desse jeito a ereção em meu proveito, seguro fortemente os testículos do meu macho, impertinente, controlo-o sinto que quer gozar, mas o fará apenas quando eu assim o ordenar. Perfeito servo, adorável submisso, pressão no saco eu aplico, forte macho, meu Emilio bem adestrado, suporta bem tudo isso, mete devagar, mas sem parar, estocadas entremeadas, me fode, me come pelas beiradas, me leva agora ao paraíso, turva minha vista, me faz gozar, uma duas, tantas vezes, dedos ágeis me masturbam, pica dura me penetra, boca solerte me morde, cadela me torno sem pensar, louca me vejo, num corpo que sinto abandonar. Sinto que vai gozar, sinto os espasmos prenunciantes do gostoso ejacular, deliciosa sensação, antevejo a esporrada, quero-a dentro, sem tirar, desassombrada, em meio a gemidos, urros e devaneios, sagrada ambigüidade onde tudo se mistura, palavrões e descontroles, uivos animais, tapas e safanões, movimentos corporais alucinados, torções, reboladas definitivas, ímpetos frontais, não pensados, respostas instintivas às estocadas sensitivas, espasmo súbito, lance à frente, esperado mas sempre surpreendente, um caralho que penetra totalmente, um urro macho que ecoa junto a um gemido fêmea seguido de um sussurro, sinto a porra que me inunda, transborda do meu cu e me circunda, tudo se molha e se mela em minha bunda enquanto relaxo e sinto o meu gozo sem fim, fêmea alucinada que finalmente, sente sua buceta embriagada e verte, derrama seus fluídos pelas coxas e nas pernas, sente o cheiro de sexo, cai prostrada pelo peso do corpo macho que a possui, sentindo o pau duro, pouco a pouco, latejando últimos espasmos de prazer. Nica assiste, apreensiva, compreensiva, de mim enamorada, pelo pinto de meu macho apaixonada, pelo conjunto da obra agradecida, mulher gostosa, de futuro, já se sente oferecida, com graça e inteligência, toca nos dois, esperta, aproveita dele os eflúvios e espasmos do caralho, divertida, e beija minha boca, chupa minha língua, cospe em minha boca, usufrui, com suficiência, dos corpos sôfregos do casal de fodedores, habituados a tudo, inclusive às dores e odores, cheios de tesão que a doce menina não quer deixar em vão. Corpo abandonado, mente esvaziada, momento especial, ansiado e sem igual, sinto o pinto, solto, livre,  no meio das minhas coxas, ainda a pulsar e ouço a menina a balbuciar, loucamente a incentivar uma nova forma de trepar, a imaginar e ver, novas técnicas de foder.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

No puteiro

Junto ao matadouro, plena zona, putaria, amigas antigas, grandes simpatias, putas, anjos noturnos que povoam sonhos e fantasias de toda sadomasoquista, de qualquer fetichista, que me provocam e dizem para mim que são mulheres livres e vagabundas, verdadeira acepção do termo, exponho Nica na rua, na porta, pronta para o meretrício, cafetino a vadiazinha, junto com Luciana, prostituta suave, prestimosa, gostosa mulher a quem já recorri tantas vezes, bela morena a quem apoio sempre, sem qualquer meio termo, eu seria capaz de amá-la se ela assim o quisesse. Nica excita-se ao ser transmutada em autêntica vadia, Luciana, segura e experiente, acompanha-nos na porta, na calçada aonde expomos nosso corpo, nossos predicados, aonde fazemos poses provocantes impunemente, para quem não sabemos, no fundo, para nós mesmas que amamos o próprio corpo, que apreciamos a falta de decência, que procuramos a nossa dignidade aonde outros encontram apenas o lixo, o pecado e a decadência, rebeldes e anárquicas, é ali que encontramos nossas verdades, no nosso calabouço, no nosso galpão do pecado, no vizinho puteiro, nas calçadas e nas ruas que de noite vagam por nós, nos atravessam, jogam por sobre o nosso corpo as brisas de uma noite vagabunda, os encantos das travessas mal iluminadas, os enganos da penumbra, as ilusões de falsos amores que sustentam nosso imaginário, quando sentimos o sopro da madrugada em nossas coxas, percebemos os arrepios de nossas peles, os nossos pelos que se tornam hirsutos, as nossas bundas que balançam livremente, que rebolamos uma para a outra alegremente, exibicionismo puro, uma buceta que se apresenta, sente também o calor do tesão, pressente a aproximação de machos, cafajestes, filhos da puta e safados, como todas apreciam, livro-me de todas as roupas, Luciana, magnífica e sedutora, fica apenas com suas canas altas, tamanco alto, belíssimo espécime de fêmea, tantas vezes a fodi, quantas vezes ela me fodeu, pretendeu um dia não me cobrar, neguei-me, pago-a, com prazer, admiração, maravilhosa puta que um dia, surpreendendo-me, conversando após uma deliciosa chupada mútua, cita-me Voltaire. Não há dinheiro suficiente para pagá-la, mas recuso-me a não fazê-lo. Sentimos agora os olhos machos sobre nós, rasgam, ferem, percorrem todo o corpo, quase sinto um caralho duro em mim encostando, Luciana ri, provoca, rebola, Nica, desejosa, um pouco sem jeito, mostra a buceta, exibe as cordas do Shibari que lhe apliquei, mostra a língua e manda beijos, excita qualquer pinto, acaba com qualquer consciência, induz à pouca vergonha, incentiva à indecência usando sua falsa inocência, putinha bem treinada, pelo preço indagada responde ironicamente comportada: pergunte à minha dona e me indica com um suave gesto de menina, eu, a essa altura nua, sobre as tamancas, a pequena corda que me aperta a buceta, passa entre minhas coxas, realça minhas carnes, torna-me mais vadia, mais puta, como eu gosto de ser, como eu gosto na minha vida secreta. Respondo que Nica custa uma fortuna, invento um preço descabido, ao ser perguntada pelo preço das três, mais que multiplico, exagero, pontifico, peço uma exorbitância, o filho da puta pede uma pose, eu faço, exibo-me, percebo que, dentro do carro luxuoso os machos se punhetam, vejo seus olhos ansiosos, sei que os pintos estão endurecendo, exibo-me mais, rebolo, poses estudadas, finalmente, a aquiescência, pagarão o exagero pedido, Luciana começa a rir, preparamo-nos para uma loucura, não são de se jogar fora, entram conosco no puteiro vagabundo, sem conforto e sem luxo, estranham a mim e a Nica, mas não têm coragem para perguntas, escolho um, pego forte no seu caralho, sinto-o duro, preparado, aperto, conduzo-o para uma cama, pequeno quarto, vou dar para esse filho da puta, vou acabar com ele, vou deixá-lo de quatro, pedindo para parar. Sinto-me vampira, vou matá-lo, devorá-lo, chupá-lo até a privação de todos os sentidos, não sabe o que vai-lhe acontecer machinho. Não lhe sobrará uma única gota de porra.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Chupada

Ensina-la, adestrá-la. Chupar buceta, arte ancestral, entre mulheres ímpias e imperfeitas, pecadoras e fugitivas de realidades burguesas ridículas, em direção ao sonho do prazer infinito, dos orgasmos sucessivos, do gozo sem fim. Nica, aprenderás a usar a língua, o órgão sensorial da mulher completa, no qual sentimos o corpo, seu descontrole, seus temores e tremores, a buceta repleta, o gosto da outra, o cheiro de todas as bucetas, os orgasmos de todas as fêmeas, as paixões de todas as mulheres, de todas as vadias e impuras que em vários dias, todos eles de prazer, abriram suas coxas para a boca da vagabunda que a ama, para seus dedos pressuorosos entrarem em seus regos, acariciarem seus cus, suas violências, suas violações, suas taras e possessões, suas entregas e demandas alucinadas. Ajoelha-te menina, encoste essa boca nas minhas coxas, sinta minha virilha, esfrego meus pelos na sua cara, aperto teu rosto contra a minha buceta, abro as coxas, lugar recôndito aonde abrigo teu rosto juvenil, aonde você sente meus cheiros secretos, aonde voce enxerga os lábios da minha buceta, que te beijam como uma boca transversa. Excita-me menina, alongue essa língua, dobre-a, exercite-a para o prazer, imagine-a instrumento do delírio, do pecado e da virtude, a virtude dos prazeres, imemoriais tempos de deuses demoníacos, de orgias naufragadas em mares de esperma e de gozo, líquidos e viscos inesperados, mijadas mal contidas, surpresas, deliciosas, quantas vezes descrevi essa trajetória que se inicia nervosa e termina histérica, delicioso eflúvio de secreções, de odores, cheiros e outras tensões, tudo a partir de uma ponta de língua indecente, voluptuosa e malemolente, que me invade e entra nas entranhas, retira de mim a falsa dignidade burguesa, me faz mulher real, vagabunda, puta imperativa, que berra, xinga e geme como animal cedente, sedenta de prazer, na fome de amor total e na postura corporal infernal, que a chupadora não vê, mas aprende a sentir nas mãos que controlam o corpo da outra e na pura língua que penetra, lambe, roda, gira, ri, entra e sai como louco tentáculo do prazer, melhor que um caralho quando se ajusta com precisão ao interior de uma buceta, sempre a mesma e, por isso mesmo, diferente a cada vez. Sinto sua língua agora Nica, dura, entrando, penetrando, percorrendo, me faça sentir aquilo que não sei que tenho, partes do meu corpo que se descontrolam, que nunca percebi, para isso servem as fodas e as chupadas, para isso existe o sexo, para tanto use a língua, imagine o que está lambendo, pense e forme em sua mente o desenho natural de uma buceta excitada, e delicie-se na umidade e na cavernosa superfície que se desvela a cada milimetro que essa língua vagabunda toca, excita e delicia. Jogo a perna no teu ombro, abro e dou a buceta, uso o corpo, lanço a frente meus quadris, escoro o tronco, rebolo, sinto que aprendes aonde tocar e o que excitar, tua língua, agora magnífica, me domina, pequeno órgão delirante, dono do meu corpo ofegante, abro a boca, lanço silvos de serpente, mostro os dentes, de licantropa, loba eternamente, me prolongo no tempo, me sinto fora dele e por isso o domino inteiramente e sinto iniciar-se em mim um processo sem limites, sem fim e sem função, a ele me entrego, sem forma corporal, a intuição predominando, gestos, controles, estados mentais que não condizem com os físicos, tudo se acelera, e sinto, finalmente, que derramo em sua cara toda minha satisfação, te aperto contra as coxas, te fecho entre elas e gozo, como cadela, uivando, gemendo e feliz por aprenderes mais uma lição, enquanto a vista escurece, visões alucinógenas, cores formidáveis, orgasmos delirantes, gozo tudo, alivio-me, relaxo. Bela performance Nica, menina já totalmente sem pudor, sem limites para chupar uma buceta voraz com todo amor.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Exibicionismo



Meu corpo, uma afirmação perplexa, caibo em mim, fêmea avessa, sempre ambígua, louca desavença, comigo, convivo, uso e me converto, fodedora e fodida, comedora e comida, destino, opção, indiferente, de tudo tiro o que quero, em tudo eu interfiro como penso, descendo de longa linhagem, de mulheres donas de si, mestras do próprio corpo, possuidoras da própria mente, livres para foder, olhar para si e se convencer da própria sexualidade, explorada, apreciada e mostrada, exibicionismo vulgar, na idade, vulgaridade, ainda sou, e sempre, a Rainha reinante, a atrevida amante, derivada das vampiras, aparentada às licantropas, endemoniada, livre pensadora, logo livre pecadora.



Mostro meu corpo, mostro o meu prazer, exibo minha buceta, pelos generosos, encoste neles sua cara, sinta o cheiro do meu corpo, sinta a textura, sinta minha pele, encaixe entre as minhas coxas a sua cara, macho ou fêmea, sinta as minhas umidades, aprecie meus fluídos corporais, faça-me excitada, beba do meu gozo e me dê o seu outro, assim para eu derramar, rebolar e oferecer sexo sem fronteiras, sem limites, idades e preconceitos, sexo permanente para uma mulher pronta para isso eternamente, capaz de viver para si mesma, pronta para masturbar-se e se amar perdidamente, sinto meu manto que me acaricia, delicada seda que me asfixia, gostosas plumas que me roçam a pele, sinto meus pelos sobre superfícies plenas, encostam as sedas do forro em minha bunda, mexo suavemente o corpo para melhor sentir, para melhor me ver, diante do espelho em que me exibo, no qual adentro para amar a mim mesma, dentro do qual transmuto-me em imagem única, universo no qual eu mesma consigo me comer, me foder, me possuir e me submeter a minha mente imaginosa, uso as mãos, na frente uma, atrás a outra, manipulo meu pontos, buceta ardente, afliceta que enlouquece, a bunda acariciada, nas nádegas, indo ao rêgo, leve abertura, um toque no cu, os olhos que se semicerram, a imaginação que trabalha, saio do meu corpo e me observo, apaixono-me de mim, a mim me entrego, danço a dança do prazer, sem música a saber, louca composição de taras e fetiches, de partes de corpos que se interpenetram, se transfixiam, sinto caralhos e bucetas, chupo-os, engulo-as e emboco, deliberadamente deixo o controle de minha mente resolver sutilmente sobre o que fazer do meu corpo exibido.



Sentindo a cada instante o crescente do prazer, um corpo que se curva, se contorce e anuncia o espasmo do orgasmo, prolongo-o, aprecio-o, demoro, recomeço, paro, arfando, respiração acelerada, sinto o sangue nas veias, sinto todo o corpo se dirigindo para a buceta, vazio cerebral, sentimento animal, puro e purificante, ritual sexual, necessário e solitário, corcoveio, sinto-me égua, mula, uma fera, o que queira, suporto então todo o meu tesão, por mim mesma apaixonada, com meu corpo extasiada, exibo-me, mostro-me e me agrado de mim enquanto derramo fluidos pela virilha, gozo sentindo meu cheiro, derramos meus líquidos de mulher, deliciosa gozada, vou aos céus, plano e flano, mostro-me aos deuses das fodas, reino absoluta sobre mim mesma, meu corpo se compraz, minha buceta se satisfaz, lentamente deixo-me deitar, perco aos poucos o prazer, passagem de volta, abandono e posse outra vez, do meu corpo racional, ânimo para sobreviver até a próxima masturbada, até a próxima gozada.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Grand Finale
























Nica quase perfeita, mulher feita e satisfeita, serva audaz, como eu queria, submissa e instigante, fêmea elegante, tesuda, desejo-a. Comi-a por várias semanas, formas variadas, castiguei-a, não a perdoei, agradeceu-me, instinto submisso adequado, olho-a e surpreendo-me, como tal cadela pode custar tão pouco? Fase final agora, vou levá-la ao mercado, ao lugar aonde a comprei, é lá a sítio adequado à liberação dessa puta, de sua transformação em amante, de colocar à prova tudo o que lhe ensinei, o tanto que a treinei, essa cachorra que adestrei e que agora, junto com Luyza, amante de sempre, e Emilio, um dos favoritos, avaliarei, de todas as formas, quero-a fodida, quero-a fodedora, quero-a criativa, quero. Roupas especiais, preparos meticulosos, Emilio sabe fazer, meu macho de confiança, que me fode com amor e que fodo com ardor, todos os preparos necessários a uma prova de fêmea, não será a primeira, certamente no entanto, creio-a uma das mais bem feitas. Recomendei a ele, embora saiba de sua competência, apetrechos e adereços, óleos corporais, lubrificantes, minhas roupas de Rainha, elementos da dor, aplicadores, chibatas e chicotes, algemas, correntes e cordas, um ambiente duro, gótico ao meu gosto, vulgar, cafajeste, ao contrário do que sou no cotidiano e, por isso mesmo, excitante ao extremo, circunstâncias singulares, coisas elementares, mais importam nossos belos corpos, a bunda de Nica, sua juventude e seu frescor, sua buceta atraente, o corpo descansado, solidário e amoroso de Luyza, sua calma e constância, as coxas magníficas, as tetas macias, agradáveis e sempre oferecidas, os músculos de Emilio, lindo corpo varonil, tantas vezes por mim possuído, usado e abusado, seu lindo caralho de formidáveis ereções, de ejaculações extraordinárias, grande executor de loucas enrabadas, fervorosos bukkakes, a grande prova será por mim dirigida, por mim avaliada, por mim conduzida, a transformação de Nica em mulher completa, seu direito afinal de usar até mesmo o próprio nome, de a mim e a Luyza se equiparar, chamar-se pelo nome, singelo e ambíguo, Verônica, santo nome em puta rematada. Conduzo-a ao canto em que a comprei, dou todas as ordens necessárias, coloco-a em posição adequada, visto-a, apenas as luvas, a máscara, as sandálias altas, gostosa, formosa, a putinha gosta de ser manipulada por mim, percebo e dou-lhe uma bofetada, merecida, ela mesma reconhece ao agradecer, sorri, a face vermelha, ela sabe agora o que fazer, tira minha roupa, coloca minhas canas de látex, alisa minhas pernas, acaricia minha bunda, contorna o desenho de minha bonita, ajoelha-se, afivela meus coturnos altos, ajusta, coloca agora as correias da cinta, afivela, ajusta no rego, toca no meu cu, vagabunda, castigo-a outra vez, a vagabunda gosta, não tira a mão, bato mais forte, tapona, ida e volta, gemido de prazer, pedido de mais, atendido prontamente, bato com gosto, submeto-a enfim, ordeno que termine aquilo que deve fazer, ajustes finais, coloca na cinta o caralho silicônico, levanto-me, inteira, alta, esguia, bela como sempre, desassombrada, macha e fêmea numa só, pronta, como sempre, para foder, para dar, para ser, ainda uma vez, a Rainha sem igual, anjo negro e obscuro, objeto de desejo de tantas fêmeas e tantos machos, a mulher de todos os homens e a macha de todas as mulheres, comedora sem igual, divina que me sinto, adentro o espaço sombrio de minha sexualidade sem limites, levo comigo ao paraíso infernal, mais uma adepta, súdita, vadia ordinária, cadela feita mulher, minha obra de arte, meu poema para o mundo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sensória

Corpos que se roçam, reações aos toques, aos volumes percebidos e sentidos, ações involuntárias, pelos hirsutos, sensibilidade tátil, pele que arrepia. Pressões sábias, sóbrias inicialmente, experientes, prenúncios nas preliminares das fodas completas, inarredáveis, sem caminho de volta, entrega e posse, apenas e nada mais, ações enérgicas, espontâneas, previsíveis, não premeditadas, as bucetas em contato, tesouras, pernas que se entrelaçam, coxas poderosas, movimentos, quadris semoventes, plena volúpia da dinâmica das bundas ágeis, dos corpos desenhados para as fodas. Olhos que se fitam, bocas que se convidam , línguas que se provocam, lançadas ao ar como tentáculos, dobram-se, descrevem curvas indecentes, inimagináveis e diabólicas, fêmeas que se medem. Prevaleço, macha, eu sou e te comerei, aposso-me e possuo, predomino, apenas, domino. Movimentos suaves, céleres no entanto, cheios, plenos de meu encanto, minha boca procura, imenso paradoxo, pelo olfato, a umidade sentida, percebida pelos dedos que percorrem o rego, que se move por si só, bunda que relaxa, libera o cú assustadiço que reage ao toque imaginista da mão experiente, aproximação e chupada magistral, linguada fenomenal, acende-se e atiça-se a minha audição, gemidos crescentes, resfolegam como égua galopante, misturam-se a uma respiração sem ritmo, mas plena em harmonia e sentido, sinto o corpo que não vejo, em pleno descontrole, autônomo, fora da mente, antevejo a olímpica visualidade da buceta aflita, a afliceta magnifica, beijo-a como boca transversa, penetro-a com a língua inversa, musculada, ágil e nervosa, toques nos pontos certos iniciam o ato da derrama, a ficção e a fixação do gozo na boca, a baba que se mistura, indecoroso e estimulante coquetel de fluídos, de viscos diferentes, bebo com prazer e os misturo, primeiro na própria boca, paladar delicioso, depois no meu impensável e secreto intelecto sensorial, saborosa buceta fremente que joga no meu rosto um jorro corrente, que quero mais a cada espasmo, a cada fluxo, sinto teu orgasmo, efluvio, ataco teu corpo, controlo tua mente, declaro, outra vez, que me pertences, provoco-te e te conduzo ao abandono e à insanidade, outra vez aos teus limites, começas a gozar gostosamente e então, preciso instante, monto sobre o teu corpo, cavalgo, trepo, sinto minha buceta sobre a sua, misturamos nossos líquidos e te uso, abuso, te violento, aplico-te tapas e enlouqueço, domino enquanto te sinto excitada no limite da loucura, a ejacular, a expelir seu gozo para fora, sinto-o todo, nesse momento sublime e mágico, entrando em minha própria buceta e então perco a razão, como gosto de faze-lo, meu corpo me domina, adorável sensação animal, entrego-me à luxúria, ao mal, sina das demônias, dos pecadoras das quais descendo, vampiras milenares, licantropas ferozes, possuidoras e possuídas, indecorosas, indecentes putas do caralho, monto furiosa, sobre a sua buceta que se movimenta na minha, seguro seus pulsos, beijo sua boca, mordo o seu pescoço e o firo, aplico meus dentes, machuco você, lambo e sinto o gosto do seu sangue, transformo-me, ao éter eu viajo, vício frenético do qual não me livro e nem quero, meu corpo entra no seu, juntas perdemos rumos e sentidos, duas mentes criativas, lógicas e precisas, transformam-se, de repente, em uma só plenipotente, avassaladora e cruel entidade vagabunda, machuco-te e assim o faço a mim mesma, sinto a dor que te aplico e gozo, incompreensível, felizmente, fenômeno de tão alucinada mente, que alucinadamente insiste e persiste no único corpo em que nos transmutamos, agora, finalmente, gozando juntas, ejaculando como duas piranhas treinadas nas artes do prazer, nas artimanhas da dor, nos absurdos delírios da mente sãdoente que buscamos frequentemente.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Aprendizado de Nica

Nica, menina ainda, cintura dura, encantadora, porém ainda travada, mente cautelosa em corpo tenso, quero soltar suas coxas, liberar sua bunda gostosa, buceta livre, quero-a solta, frouxa, descansada, quero-a vendo, assistindo desempenhos fáceis, tranqüilos, para isso chamei Luyza, amante de sempre, puta de ocasião, minha cúmplice, minha fotógrafa, juntas já fizemos meninos e meninas, machos e fêmeas, comemos maduros, fodemos jovens, fornicamos com casais e, mais que tudo, nos fodemos sempre. Nica com as partes amarradas, sem poder foder, cú e buceta vedados, deliciosa arte nipõnica das cordas, Shibari parcial, obediente e putinha, disposta a aprender, assistindo a mim, macha de Luyza, mulher fodida, linda cadela, experiente, sabedora das artes de dar, controle perfeito de um corpo talhado para o prazer, agora, as duas, em desempenho pedagógico para a amável vadia que me coube comprar. Impossível, no entanto, por Luyza não me excitar, amada e amável amante, de corpo fácil e atraente, percebo que Nica está atenta, que se excita também e, ato contínuo, aplico-lhe um tapa na cara, está ali para aprender, observar, terá seus prazeres depois. Lambo o corpo gostoso de Luyza, aplico-lhe os dedos nos pontos erógenos que bem conheço, agacho-me, afasto a calcinha, componente indispensável nessa mulher atraente, e minha língua a acaricia, meu cuspe a lubrifica, sinto-a, mais uma vez, entregue a mim, como sempre, num preâmbulo de amor ela me chama: Macha. Cheiro-a, adoro seus odores, beijo-a adoro essa pele macia, visto a cinta, afivelo, aponto o caralho para cima, bem fixado, sinto-me o que sou, Rainha, potente, enquanto libero a bunda de minha amante da tênue calcinha que se interpõe docemente entre o meu falo e o prazer dela. Estalo meus dedos, chamo a atenção da putinha, ordeno com autoridade que veja e aprenda como duas vagabundas experientes usam seus corpos, como são poss´veis adorações e posses tão fortes quanto prazerosas, o ambiente da garagem nos concentra, penumbrante nos torna mais próximas, enquanto Luyza apoia-se firmemente num suporte, abre as pernas, recua a bunda, oferece para mim essa preciosidade que nunca me cansei de usar, decidíramos que para aprendizado de Nica, melhor seria uma postura apropriada ao anal, ainda que não precisássemos de nenhum incentivo especial para tanto. Aproximo-me dela, o cacete na mão, palavras cavilosas, elogios grandiloqüentes, como amamos fazer, pedidos xulos, indecentes, coisas e putarias que gostamos, palavrões e xingamentos cafagestes, encosto o pau no rego previamente lambido, cuspido, babado, pronto para ser fodido, seguro-a pela cintura, sinto que o corpo se solta, com um olhar ordeno a Nica que aprenda como se faz, como se dá a bunda com simplicidade, com tranqüilidade, E Luyza provoca-me, como sempre, rebola a bunda, meneia o corpo gostoso, um corpo descansado, veterano de meu amor, de costas, olha por cima do ombro, coloca a língua para fora, lambe os lábios, pede um beijo por trás, aplico-lhe, chupo sua língua, enquanto encosto, definitivo, o pau no cú da vagabunda, que geme, exclama impropérios, grita e pede mais, foda-me, acaba comigo e confessa apaixonadamente ser minha e só minha, louca mentira deliciosa que nos contamos a cada foda, sempre segurando uma a outra, quem fode no corpo, quem é fodida no pinto sempre duro que agora meto direto no rabo de minha amante. Seu cú abre-se como uma flor e engole meu caralho com ardor, com um misto de agonia e êxtase, alguma dor, aquela que apreciamos, da qual somos servas de valor. Encaixo tudo, masturbo-a com a mão, seu corpo me pertence todo, relaxa e se entrega enquanto goza, sinto o cheiro, tão típico de uma foda anal, sinto os fluídos, aperto-a, meu corpo cola no dela, possuo-a aos brados, gritos de guerra, enlouqueço junto com ela, as duas cadelas fodendo e a putinha vendo, excitando-se agora, fodo Luyza loucamente, minha grande vadia, eterna foda que um dia, aprendeu comigo como ter um corpo livre numa mente pervertida, feliz e sadia. Nica aprendendo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Despertar

Um toque delicado, suficiente, desperto e vejo a menina pronta para me servir, olhar sereno de quem se sente segura com sua mulher e dona. Fodi-a com ardor na noite anterior, usei-a sofregamente, meu tesão por ela surgiu como água descendo a montanha em torrente, como fogo subindo celeremente, preferia-a por trás, fodi-a na buceta, enrabei-a e ela se submeteu, sofreu as minhas sevicias, ensinei-lhe a salvaguarda, deveria chamar-me de macho, porém de sua boca só saíram súplicas por mais, gemidos de tesão, uivos da paixão, linda menina pela qual me interesso mais, vejo nela a mim mesma nessa idade, loucamente adestrada por meus inesquecíveis mestres fodedores. Doce Nica que se transmutou em putinha sob o meu corpo, que se sentiu vagabunda no meu pinto silicônico, que tremeu suas carnes a cada estocada que lhe apliquei, a cada puxada de seus lindos e macios cabelos, a cada beijo aplicado em sua boca carnuda, a cada chupão em seu pescoço delicado, a cada linguada dada na sua buceta úmida, cheiro delicioso, não resisto aos odores do corpo dessa fêmea, excito-me cheirando suas calcinhas, coloco-as entre as nossas bocas quando a fodo, sinto-a também excitada quando a isso recorro, por vezes ensaia tomar uma iniciativa, que reprimo cruelmente, tapas desferidos na cara, mas ainda vou, de surpresa permitir isso a ela. Ordenei que me oferecesse o cu e ela prontamente abriu-se, linda e pequena bunda, traçada em impecável desenho, projeto maravilhoso de um dia em harmonia, perfeição total, soberba obra da sagrada natureza; dela fartei-me. Visual magnífico, a menina dominada, suas costas contorcidas, a cintura arqueada, a respiração acelerada, as entradas fortes, os gemidos que a elas correspondem e ainda há quem pergunte como uma fêmea goza outra nessas circunstâncias, a amável bunda sacudindo no ritmo de minhas estocadas. Sinto que ela usa habilmente uma das mãos, vigor físico e sentido corporal típico de uma jovem escrava insinuante, consegue tocar na minha buceta por dentro da cinta de couro, permito, admiro sua ousadia, ainda assim aplico-lhe mais um tapa forte na cara de cadela que, putanamente agradece e prossegue, inicia safadamente, uma gostosa masturbação na minha buceta de macha, leva-me junto com ela ao delírio, compartilha comigo a paixão, enreda-me em suas teias, destino de todos e todas que donos de consideram e compartem com a escrava a loucura da perversão. E tantas vezes a fiz gozar quantas ela me correspondeu, nadamos juntas num mar de secreções, de fluídos corporais, ainda sob controle eu a submeti simbolicamente com uma cuspida na boca, devolvida gostosamente, putinha sem limites, me fez gozar ainda mais, vadiazinha abusada, surrei-a como castigo, por ela desejado, ansiado, fodemos até ao esgotamento, ao cansaço e a exaustão, secreções, babas e taras mútuas. Dormimos em concha, protetora, macha fui, menina frágil ela representou, exibicionismos e desempenhos que nos consomem a razão e nos exaltam a fantasia. E eis que a escrava cumpre bem sua função, desperta antes da Rainha, acorda-a com delicadeza, um toque sutil como assinalo, porém no meu ponto certo, aonde pouco resisto, e não me interessa a mínima fazê-lo, pressurosa e clarividente, a escrava que descobre na dona a região do tesão. Nica, inteligente, como poucas perceptiva, introduz no meu cu um lindo plug para um despertar matinal sem quebra de continuidade com a noite magnífica em que dela me fartei, e a fiz mais mulher do que era um dia antes. Sinto-o, sou sensitiva anal, movimento os músculos, faço o plug entrar de todo, relaxo a bunda, as coxas, músculos adutores, movimento apenas o essencial à gostosa penetração enquanto desperto lentamente, a buceta úmida, os dedos dela a me experimentar, já aprendeu comigo a gostar dos cheiros, pois depois de me tocar leva os dedos ao nariz e ri, putinha do caralho, ao me imitar aprende Nica, comigo, a ser vulgar e com isso nas artes do amor e da dor, se bastar.

domingo, 25 de setembro de 2011

Momento

Momento íntimo, solitário exibicionismo, isolo-me e me amo, aprecio-me, ninfômana narcisa, sempre apaixonada por mim mesma, necessidade de me apreciar, exibir-me para mim mesma, sinto-me Rainha solitária, sem séquito, suficiente, escolho adereços, poucos me contentam nesse instante, aceito a sugestão da amante, provocadora, sempre interessante, sugere uma cueca, máscula, fantasie-se de macha, mostre sua cara, coragem vadia, puta do caralho, incentiva-me aos palavrões, rio e busco a peça, antiga recordação de tempos mais tranqüilos, porém menos criativos, felizes?, sei lá, pode ser, mas agora mais me aprecio, mais me gosto, triunfo, domino e mantenho minha mente longe da lógica absurda, longe dos funcionalismos explicativos, perto do tesão, do pecado religioso, da indecência burguesa, do cinismo materialista. Prefiro assim. Visto a cueca, me divirto, como às vezes uma pequena peça, um pedaço insignificante de pano, pode me dar satisfação! Tiro as roupas, nua, sinto o ar mais frio, minha pele se arrepia, meus mamilos endurecem, um tanto pelo frio, outro tanto, maior talvez, por me ver, acaricio-os, levemente, a superfície dos dedos, roçando devagar, pequenos beliscões, sem raciocínio, premida apenas pelo instinto uma das mãos toca na buceta, excito-me, deliciosa masturbação, precioso amor solitário, atinjo um primeiro orgasmo, molho-me, sinto o visco nos dedos, passo uns nos outros, espalho, cheiro, meu cheiro, lambo, sinto o meu gosto, leve, sublime, majestoso, Rainha sou afinal, meu corpo ganha vontades, deixo-o à vontade, rebolo, sinto as coxas se tocando, coloco um dedo no cu, masturbo-me outra vez, gozo, sinto-me então satisfeita, pronta para me gostar, pronta para me amar, pego a cueca, visto-a, diferente, simples, um tanto áspera, gostosa, um pouco grande, um dia terei um corpo adaptável, um dia serei perfeita hermafrodita, capaz de alterar meu corpo para ser aquilo que almejo, e que já disse tantas vezes: a fêmea de todos os machos e o macho de todas as fêmeas. Ajusto a cueca, sinto-me bem, fogosa, masculina e macha, masturbo-me mais uma vez, sinto agora, com a cueca vestida, um frêmito maior, algo que me descontrola pela mente, nem tanto pelo corpo, possuo-me, pertenço-me, ao mesmo tempo dou-me, entrego-me, saio do tempo, multiplico os espaços, ganho outras formas, situo outras dimensões enquanto gozo outra vez, quase ejaculo, pressiono rapidamente o cu, enfio o dedo médio, sinto outra ânsia de volúpias, vem, está quase, finalmente, um orgasmo longo, múltiplo, não cessa, deliro e perco o rumo, a vista turva cede lugar a luzes insanas, imaginação total, penso apenas em mim, como um punheteiro macho o faz, como uma fêmea dominante sabe fazer, sinto que a cueca se molha, sinto o prazer dessa circunstância, gozo seguidamente, alucinação verdadeira, longa e apaixonante, delicio-me comigo mesma, precisava disso para prosseguir a catequese infernal e pecaminosa de Nica, minha flor desabrochando por quem sinto estar me apaixonando,

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Shibari

Arte antiga, supremo erotismo, abandono e entrega ao inconsciente, domínio absoluto, sensibilidade máxima, Nica submissa aos meus encantos, às minhas habilidades, sobretudo, à minha perversidade, aprendendo, no entanto, o que significa a imobilidade através do Kinbaku. Corpo elegante de minha menina, seis metros de corda de cânhamo, suficientes, farei dela uma obra de arte, amável corpo, quase ainda adolescente, sentirás toda a minha potência que agora começo a te aplicar, primeiro nos delicados pulsos, forte nó inicial, algumas voltas justas e perfeitas, duas pontas que se soltam, como cobras venenosas e se lançam, rastejantes em seu corpo, passando entre as gostosas coxas, entre as nádegas redondas, ajustes, apertos, ouço os gemidos da dor, entre conformados e felizes, sentindo a aflição das pertencidas e o prazer das oferecidas, Nica, minha aprendiz de mulher perfeita, sinto que já sentes o que sinto, percebo que, em parte, minha mulher já te tornaste, imagino que em breve surprenderás, pois inteligência e sensibilidade não te faltam nessa buceta, nesse corpo e nessa mente embriagada de prazer; prossigo e aplico um nó de ajuste, situo-o na zona de teu corpo que só tu sentes no cotidiano, entre a buceta e o cú, incômodo erógeno que te faz lembrar todo o tempo que és minha, a mim pertences, sigo e prossigo, aperto tuas pernas, ajusto fortemente outros nós secundários que vão prolongar o teu delicioso martírio, te imagino, tento entrar em tua mente, transformo-me em você, sinto que desejas mais e correspondo, sufocando-te com um aperto que comprime teu delicado torax, que eleva teus peitinhos, ressaltam teus mamilos eriçados, arrepiados, brinco neles com a aspereza da corda que agora te perpassa pelo rego, roça forte no seu cu, ajusta-se a tua anatomia e te prendo, mais e mais, ouço teus gemidos, aperto mais, ouço então teus pedidos por mais e te atendo, ouço ainda teus grunhidos, quase animais, e mais me excito, percebo que vais gritar e te incentivo, te dou arranques na corda, vejo a sua pele ceder, o cânhamo e entrar na tua pele e você, somente agora, lança um lindo grito, lancinante, maravilhoso som capaz de cortar ares e paredes, reverbera no matadouro, percebo que voce vai gozar e então lhe aplico o nó definitivo, transpasso outra volta passando e entrando na sua buceta, completo minha obra e assisto enternecida seu corpo a arfar, sua respiração acelerar, sua buceta pulsar, seu cu piscar, cada milimetro desse corpo vive intensamente esse lindo momento de arte pura, aquele que antecede o sexo depurado da vulgaridade, o sexo daquelas que apreciam o corpo e a mente, que louvam bucetas e idéias, que amam o cú tanto quanto a imaginação, os mamilos tanto quanto a criatividade insana e ensandecida, de todas as que são capazes de, diante dessas cenas, pensarem vivamente no prazer que causam, na dor que inflingem, assistir a vitima quase agonizar, dentro de um corpo perfeito e dominado, lutando desesperadamente pelos movimentos que o inconsciente de uma mente sexualizada precisa exercer para assim chegar ao ápice do prazer. Viro-te de bruços, olho tua bunda, voce está no limiar do orgasmo e então, aplico em voce uma forte pressão no cu, sem penetração, com os dedos espalmados em todo o teu rego, o dedo central pressionando diretamente teu cu delicado e vejo,  obra perfeita, que voce ejacula pela buceta, lança fora um espasmo, uma golfada de fluídos viscosos, sinto o cheiro agradável passo meus dedos, melo-os, pegajosos, vício inebriante, levo ao meu nariz, cheiro, delicio-me, excito-me, e antes de te foder, passo a língua nos meus dedos, sinto o teu gosto e dele gosto, deliciosa menina prestes a se transformar em forte mulher.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Prova

Dia de prova, exames, verificações, aprendizado iniciado, Nica deve provar o que aprendeu, eu devo provar a putinha por inteiro, fodê-la, abusá-la, será um dia de prazer mútuo. Acordo-a, não permito ainda que durma ao meu lado, no catre que merece, aparelhado para as imobilizações, para alguma tortura, sinto seu cheiro ao despertar, inebrio-me, mantenho-a deitada, viro-a de bruços, a bunda deliciosa para cima, acaricio-a. A vadia percebe que algo mudou, no entanto bem disfarça, ágil de raciocínio não demonstra a satisfação que eu sei que está nas suas entranhas, medo que eu a discipline como antes, que lhe negue o gozo, o prazer, um orgasmo que afinal, já faz por merecer. Outra vez passo meus dedos no rego da menina, passeio carícias entre o cu a buceta, sinto-a entregue e então anuncio enquanto cheiro meus dedos: vou comê-la Nica. Frenesi de menina, abre um sorriso, recebe de imediato um tapa na cara, tenta balbuciar algo, recebe o contra-tapa, bofetada autêntica, rosto vermelho, olhos súplices, mas já aprendeu, a safada, o quanto são gostosos os tapas da Macha. Ciente de minha posse ela cessa qualquer lamúria e pede o castigo merecido, Atendo-a, determino que se exiba para mim, amarrada de costas ao meu espelho, quero vê-la de frente, o reflexo das costas e da bunda na imagem invertida, excito-me, percebo que as vezes a lição também faz carência à própria mestra, começo a vestir a minha cinta, sinto as tiras de couro macio se ajustando às minhas formas, às curvas de minha bunda, entre as coxas, junto a buceta, afivelo, ajusto, com precisão, quero estar com o caralho firme, quero metê-lo nessa vagabunda que agora ato ao espelho, crucifico nua, deliciosa como eu gosto, apenas de sandálias altas, provocante, excitada com a minha visão, balbuciando elogios incoerentes, palavras de amor que são censuradas por mim com tapas e beliscos, imediatamente agradecidos e mais solicitados, soluços de anseio, gemidos de tesão, finalmente visto minhas botas especiais, agiganto-me e admiro minha própria formosura. Um momento de encantamento puro comigo mesma, apta ao domínio, apta a foder, sinto-me fora de meu corpo, transformo-me na minha buceta, meu cu me comanda, meus mamilos ganham vida, meu corpo me abandona ao mesmo tempo que me domina, minha mente se esvai de razão e se enche de tesão, sou eu, Rainha Mariangela em pleno apogeu, no momento narcisista adequado a fazer a outra gozar, delicioso, mesmo artificioso priapismo, olho meu pinto sempre duro, aproximo-me de Nica, humilde ela adota uma atitude corporal condizente, cedente, e diz candidamente, sou toda tua, faz de mim o que quiser, enquanto meu pinto entra no meio das suas coxas, passeia nesse território desejado, encosto nela todo o meu corpo, a um só tempo, relaxado e retesado, possuo-a, penetração gloriosa, correspondida por exclamações de amor, minhas mãos agarram-na pela bunda, chamo-a em mim, deliciosa posse, parece sem fim, em pé a possuo, meto na linda buceta que se abre em flor e se oferece sofregamente. Satisfaço-a, ouço os pedidos loucos, de mais e sempre mais, palavrões gentis, elegantes na boca da menina devassa, aprendiz da Macha insatisfeita, perfeccionista e exigente, que nesse momento leva a aluna dedicada a um orgasmo prolongado, o caralho enfiado, o dedo que controla o cu, os seios que se tocam, meu rosto fica sobre o ombro de Nica, vejo a imagem de seu corpo contorcendo-se, linda e magnífica e vejo, por fim, o meu rosto refletido, olhar de posse, desfrutando daquela bela criatura que se entrega a mim finalmente, gozando como vagabunda, olho-me, percebo meu olhar tresloucado e, solidária, derramo meus fluidos agarrada, trepada no corpo da safada, junto meu corpo no dela, sentimos nossa unidade, gozamos nossa umidade e lançamos um longo uivo licantrópico, grunhido vampiresco, grito primal e infernal, produzimos ruídos por todo o corpo, sentimos nossos cheiros, gozamos, em longos gemidos que se prolongam até o relaxamento desejado. Aprovei a aluna.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Avaliando minha ninfa

Vício, desmesurado, adorável e há quem diga que não há nele prazer. Nica em seu aprendizado, regras, conceitos contrariarei, equívocos psiquiátricos, eu te viciarei. Escrava minha serás, por sua vontade como me apraz, dependente de mim te tornarás, por teu aprendizado ninfômano te transformarás, viciada em sexo, viciada, sobretudo, em mim, teu corpo a deriva, clamando por posse, violência, dor e prazer, uma só sensação, rupturas de mentes cartesianas, desmonte das razões limitadoras, limites da sexualidade ditados apenas pelo prazer; doença? Então enfermiça te farei Nica, te transportarei a sanatórios sexuais, te chuparei loucamente a buceta, lamberei fervorosamente seu cú, afastarei suas coxas, colocarei as trempes imobilizadoras entres elas e te foderei, te habituarei aos prazeres sem cessar do meu caralho, te ensinarei as técnicas dos múltiplos orgasmos, vadiazinha, cachorra carinhosa, menina, será contagiada pela minha mente infernal, pela minha doença terminal, que só se extingue e se sacia no orgasmo da fêmea, na ejaculação do macho, no gozo permanente de corpos libertários. Aos poucos aprenderás que doença mental não há, que a única existente é a sonegação do prazer, que a única verdade reside em nós, fêmeas, únicas, totais e potentes, capazes da versatilidade, aptas às variedades, machas quando quisermos, fêmeas naturalmente, tudo isso, sempre vivo, dentro de nossa saudável mente, sem cessar, sem parar, arquitetando, eternamente, as posições incongruentes de novas fodas e nova orgias em nossa vida somente. Te deito Nica, por ora minha submissa, te quero Nica, aprendendo tudo o que sei, minha te farei, sua um dia serei, quero que, madura, menina, um dia me possuas, pois tudo te darei, e infinito prazer terei quando me possuíres como agora te possuo, e orgulho terei ter feito de ti outra macha fodedora, outra fêmea voraz, oposta à barata psicologia dos canhestros psicanalistas, amantes da dependência, mas não dos vícios e das virtudes que permeiam a vida verdadeira, que agora te imponho ao iniciar o ritual de te foder, lambendo você atrás, a língua longa e treinada, onipotente e arqueada, musculada, que toca teu cú, deriva na buceta, percorre todo o caminho, não aceita nenhum atalho, sente todos os teus gostos, cada um, cheira todos os teus cheiros, um por um, deliciosos e amorosos, ouve teu gemer, mete os dedos em teus orifícios, lambe, indecências divinas, e, ato implícito, monta sobre você, te encoxando, mordendo sua nuca, cravando dentes, te imobilizando qual cachorra fodida, domínio absoluto, posse transcendental, ato irracional, felizmente, animal, me aproximo do absurdo tanto quando da clarividência, me torno pelo sexo uma iluminista, pois liberto tua alma, junto à minha, para a satisfação do amor, para os atos dos pecados, para a libido infernal dos deuses, deusas, demônios da paixão, sede eterna de sexo sem fim, um corpo alucinado que escapa de dentro de mim e o vejo flanar pelo espaço como louca fantasmagoria, como diaba do inferno a todos se oferecendo, mulher de todos os homens e homem de todas as mulheres, variáveis e circunstâncias outras, ninfomaníaca, realizada como tal, amante do prazer, louca pela devassidão e, ao mesmo tempo, sacerdotisa da razão dos iluminados pelo prazer. Sente Nica, tua transformação em noviça. Inicio-te agora nas minhas artes a artimanhas, nos meus segredos, que já me valeram degredos, mas que tudo compensam quando se sente, obra maior de uma foda, o ejacular pela buceta, suprema arte de uma ninfômana, fenômeno procurado, tentado e finalmente conseguido por todas aquelas que, como tú, perderão um dia qualquer sentido de decência e de falsa dignidade burguesa, gozando loucamente pelo cú.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Examinando Nica

Menina tenra, minha vadiazinha aparentemente sem jeito, desejosa de tudo, de aprender, de sofrer, de gozar, viver intensamente, ser seviciada, ser viciada, ser viada, agradar-me agradecer-me. Levei-a à sala, nos tapetes macios, magníficos, persas, feitos a mão, especialmente encomendados por mim para minhas meninas, lindas, ainda puras e potencialmente devassas, vadias, vagabundas no futuro brilhante que sempre as aguarda. Nua. Já não titubeou, não hesitou, êxito inicial, educação em curso, resultados adequados, sequer se importou com a presença dos outros, servos e servas, empregados, parecia gostar, a putinha, de mostrar seu corpo magro, gostoso, seus seios de recém madura, sua bunda redonda, suas coxas apetitosas. Mandei-a andar, a vontade, sentei-me, apreciei aquele corpo, minha propriedade, deambulante no predomínio azul do tapete, lindo contraste com a pele clara, um pouco vermelha da cadelinha safada. Excitei-me, masturbei-me, lentamente, preguiçosa, como convém a uma Rainha. A viadinha feliz exibia-se, rebolava, ainda sem a graça das mulheres que se sabem gostosas, que se imaginam vagabundas, que se transformam em fêmeas do desejo, do ardor, da buceta pedinte, da mente livre e louca de paixão pela paixão, um bom material para estimular, fazer florescer o sagrado narcisismo e a loquaz ninfomania que devem formar a essência de uma mulher real e completa. Contemplação, passando para alguma ação, estalo o chicote, chamo a atenção, um gesto de mão, obediência, aproxima-se a delicada, oferecendo-se, desejando. De imediato a reprimo, um simples olhar e ela compreende, olhos baixos, humilhada. Humilde, úmida, vejo a vontade nos olhos de anseio, que me fitam de entremeio, novo estalo de chicote, ela para e eu me aproximo. O chicote percorre os mamilos, devagar, examino, vejo-os agora eriçados, os poros da pele arrepiados, o bico duro, saliente, proeminente, o chicote desce até a buceta, uma leve batida entre as coxas a ordem entendida, abre-se o vão do desejo, aprecio aquela buceta peluda, acariciada agora pelo chicote solerte, que invade por baixo do rego, aponta por trás no cú, leva a putinha aos gemidos, a uma respiração repentina, viro-a de costas e me encanto com a bunda agradável, descansada, pequena e bem feita, digna do meu gosto, sensível a um tato provocador, na posse senti o gosto e o cheiro da buceta, hoje quero seu cu, penetro-o com um dedo cuspido, lubrificado e invasivo, enquanto colo meu corpo no dela, enquanto lambo sua orelha, enfio a língua no seu ouvido e mordo sua nuca, sinal de posse, imobilizo, como um cão feroz, a cadela submissa, supremo deleite, ela geme, gutural som do prazer, arfa, respiração acelerada da mulher prestes à felicidade, contorce o corpo, meneia quadris, e sussurra docemente: Rainha. Vicio inevitável, do qual não penso ficar livre, levo o dedo ao nariz, sinto os odores da menina, encoxo-a, seguro-a firme, deixo-a no auge da excitação e, finalmente, castigo, com uma bela chicotada na bunda, mando-a passear outra vez, e rio da sua cara de tonta, doce tontinha, ainda não será agora que a foderei. Nica começa então a entender a essência de uma submissa, de uma escrava, de uma gueixa, que serve sempre, que deverá estar sempre atenta e servil aos desejos insanos ou não de sua Rainha majestática. Humildemente, ela me segue, coleira ao pescoço, sem necessidade da corrente, a cadelinha já sabe o seu lugar. Gosto dela.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Contemplação

Nica ansiosa, menina afogueada, boca deliciosa que pede beijo, língua, lambida, menina que precisa ser acalmada, domada, domesticada, quero fazê-la mulher, serena, desfrutável, como eu fui em sua idade, cobiçada. Fatal, tudo prometia, pouco cedia, levava machos à exaustão, fêmeas ao delírio, todos à imoralidade, ao rebaixamento, às condições mais vis de servidão, aos momentos mais alucinados da posse. Nica, minha aluna, precisa aprender o controle que só uma mulher completa, total em sua magnificência pode atingir. Terá de me ver sensual, provocativa, no meu esplendor maior e não poderá me tocar. Aplico-lhe algemas, mãos atrás das costas, linda menina, seus peitos até crescem um pouco, peito de pomba, lembro-me de romances realistas, pombinha, O Cortiço, Aloísio Azevedo, iniciação deliciosa, narrativa impetuosa, farei como Leonie, vou fode-la, elevá-la a mim, fazermo-nos putas, mas antes Nica, sofrerás, implorarás, te farei chorar, te farei infeliz e sofredora, pois assim descobrirás, na humilhação, o que há de desprezível na rotina, o que há de indecente na decência, e o que há de supremo prazer nas taras, nas imoralidades, nas trocas pervertidas, nas veredas da libido, na dor e na tortura. Ajoelha-te ao meu lado vadiazinha, observa meu corpo preparado, vestido em trajes inusitados, observa esse corpo pronto para o sexo, para amores descontrolados, para paixões e vícios inomináveis, para todos os escândalos e todas as sevícias. Olha-me em exibição, mas te proibo me tocares, veja minhas coxas, apertadas pelo látex forte, observa meus peitos apertados, arfantes do tesão que não podes usufruir, mira o meu pinto posto entre as coxas, pensa em mim como macha, imagina-me como sua comedora, devoradora voraz, mas não podes me tocar, proibo-te. Veja-me rebolar, menear os quadris, lançar para a frente o caralho de silicone, arquear a cintura, jogar para trás a cabeça em pura volúpia, impura tara ancestral, movimentos de serpente, sagrada referência da  mãe de todos os vícios, Nahemah, demônia sedutora, grega, inimiga das falsas virtudes, sou o mais alto ponto da sexualidade, a mais baixa das criaturas burguesas, cresço, transcendo a mim mesma, transformo-me no que quero, no que penso, e também no que imaginas, e sei que sua mente já me pertence e sei que te excito e sei que te possuo, quando quero aonde quero e por isso te faço sofrer, pois proibo-te me tocar, te acostumo com a idéia da carência, te quero pedinte, implorante e rastejante, putinha ordinária que me acostumo agora a gostar, mais e mais. Sofre Nica, brinque de ser religiosa, de ser burguesa, sofre agora, em vida, pois te matarei de paixão e então, somente então, gozarás comigo no paraíso, como em todas as falsas religiões. Contempla agora a sua macha magnífica, admira-me, percorre meu corpo todo com seus olhos, e nem masturbação te permito, pois te mantenho algemada, mãos atrás, quero que sejas capaz de gozar mentalmente, que acredites que o físico pode ser mental e que o mental pode ser físico, que esse sofrer que agora te imponho é a essência de sua felicidade, quero te ver como estás agora, ao meu lado, atenta, submissa, gozando mentalmente, derramando fluidos orgiásticos, sem toques, sem artifícios, pura sensualidade, paixão desordenada, putaria desenfreada, acostuma-te menina, à contemplação, abandona mulher a ansiedade, e aprende a gozar como uma fêmea deve fazer, libera seu corpo para os tremores, sem temores, para a volúpia, sem culpa, para a morte pelo prazer, pois assim aprendes a viver.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Nica


Verônica, Nica. Tortuosos caminhos para uma pretendente a escrava, que diz conhecê-la, que a deseja, que a quer. Experiência? Nenhuma, apenas uma ativa incipiente, mera menina, amante de lambidas, de toques superficiais, ainda assim, dizia a vadiazinha, é minha dona, quer uma compensação, quer me ceder a você, mas quer algo em troca. Pensei no assunto e conclui: pago em dinheiro, nada mais humilhante do que ser comprada barato, uma boa maneira de começar a educar uma vagabundinha, ofereci uma quantia medíocre, aceita sem discussão, marcamos a entrega, a garagem vazia junto ao porto, abandonada, no aguardo de obras, lugar escuso, sem destino e sem caráter, estimulante, e no final da noite, quase amanhecendo, depois de uma festa, fui buscá-la. Nica. Paguei a amante medíocre e, imperiosa, mandei-a embora no meu carro, ordens claras de deixá-la aonde quisesse, não a querendo eu por perto, disposta a examinar minha mercadoria, minha compra que me olhava, submissa, atenta, ansiosa e feliz. Fez menção de falar, impus-lhe o silêncio e, ao mesmo tempo disse: tire essas roupas, jogue-as fora, você me pertence e agora vestirá apenas o que eu determinar. Prontamente ela tirou tudo, nua ficou, interessante menina, corpo ainda de ninfa, um tanto imperfeita, suficiente no entanto para me excitar. Magra, elegante, buceta peluda, bela bunda, um rosto bonito, lábios gostosos, beijei-os, experimentei e senti a reação dela, novamente tentou falar, outra vez a calei. Experimentei as coxas, apertão na parte interna, bem junto a virilha, um leve gemido, apalpei a bunda, mandei que abrisse as pernas, minha mão passeou pelo rego, senti alguns tremores, meus dedos foram a buceta, enfiei, acariciei, tremores outra vez, levei meus dedos ao nariz, cheirei, irresistível para mim fazer isso, lambi, senti cheiro e gosto, mandei que desfilasse para mim, quanto desajeito, quanta falta de elegância, perdoável no entanto, comecei a achar que valia a pena ficar com ela algum tempo, ver aonde essa vadiazinha pode chegar. Com um gesto simples mandei que se ajoelhasse, obediente e sem pestanejar ela o fez, peguei a coleira que havia levado , coloquei-a, prendi a corrente, ato simbólico da posse, respiração tensa e ofegante da putinha, olhando para mim, ansiosa por falar, novamente a calei. Passeei ela pela garagem, levei-a a um canto demarcado em vermelho, mandei que ali sentasse, ordenei que mijasse, teste inesperado, limite a observar de obediência, humilhação leve, porém invulgar para uma iniciante que, surpreendentemente, obedeceu feliz.

Olhei para ela e conclui que realmente fizera um bom negócio, pois ela tinha vontade, queria me pertencer e custara muito barato. Meu carro retornava, mandei que entrasse e permiti que falasse. Para onde me leva? O que faço com as minhas roupas? Respondi: levo-a para minha casa, vou educá-la, transformá-la em perfeita escrava, talvez algo mais, quanto à sua roupa deixe-a por ai, talvez alguém se interesse, não são adequadas a uma menina que me pertencerá por algum tempo. Vou nua? Perguntou. Sim, eu disse, vou usá-la ainda no caminho, quero conhecer algumas reações carnais suas e podemos fazer isso no carro. Qual é a sua idade menina? Como se chamá-la de menina a diminuísse ela disse: já tenho 19 anos. Já descobrira um ponto fraco na minha Nica, escrava gentil. Peguei-a pelos longos cabelos, puxei-os para trás, com força, um leve grito, a cabeça jogada para trás, a boca que se entreabre, minha língua, como de víbora, penetra aquela amável cavidade emoldurada pelos lábios vermelhos e sensuais da boca gostosa de Nica, enquanto eu sussurro junto ao seu ouvido: menina vou fazê-la uma mulher total, talvez minha sucessora, vou realmente educá-la,