terça-feira, 31 de julho de 2012

Absoluta III


Exponho a glande, admirável, linda, como se lhe tivessem aplicado verniz trasparente, úmida, seguro-a entre os dedos, carícias fortes, aperto, ouço os gemidos, pedidos de mais, atendo, prazerosa, rio do puto, diverte-me a submissão de machos, sem quartel e sem feminizações, homens entregues, machos conscientes de sua fraqueza que se transforma em força, em gozo pelo gozo, sem preceitos e preconceitos, inicio a saudável punheta, masturbada genial, polegar e indicador, cusparada sensível, lambuzada, desliza pela superfície do caralho, deliciosamente, com pressão, aperto, brinco nas bolas, imóvel e respeitoso meu macho submetido arfa, excita-se, seu pau se agiganta, cresce e intumesce, veias que incham, a cor que se manifesta, vermelha, exultante, ganha vida, liberta-se da mente, comanda o corpo, vive, saudável abandono, nada mais existe ou interessa, momento em que apenas o orgasmo permanece como verdade absoluta, vai esporrar, ejacular, gozar alucinadamente, sinto o pulsar, espasmódico, vem, a porra, jato inicial, salta para fora, gemido gutural excitação e retesão em todo um corpo que domino, sinto tudo se esvaindo, gozando num mar de espumas, de porra branca, caralho ereto, quero esgotar esse fluído, coloco o pé sobre esse pinto duro, piso, espremo, o salto apoia-se no saco, a sola comprime a glande, piso, forço, espremo, ordenho, tiro a última gota vital de dentro do meu macho que urra de dor, envolto numa nuvem de intenso prazer.

domingo, 29 de julho de 2012

Absoluta II


Domínio completo sobre o corpo, a mente e o espírito do macho, pronto para ser usado e abusado pela Rainha soberana, pela Macha potente, pela Licantropa comedora, pela possuidora voraz, o bom corpo macho submetido, imobilizado de própria vontade, entregue e exangue, apenas o caralho semovente dá mostra de vida sensível, retiro do puto toda a inteligência, transformo-o em reduto do meu prazer, pura sensorialidade, sem lógica e nem método, irracional, seguro de mim, confiante, pedindo maltratos, implorando prazeres secretos, gozos viris que só uma fêmea sem limites sabe proporcionar, dominante e audaz, violenta e prazerosa, senhora da justa medida entre dor e prazer, aquela que tem o controle total, que mede bem as virtudes dos pecados, dos descaminhos, das tentativas ignóbeis da servidão, da dor e do gozo sem fim, aquela que agora se senta sobre o corpo másculo, que vê o pinto endurecer sem tocá-lo, que brinca, falsa distração, nos mamilos eriçados do puto dominado, que os aperta, belisca, fere levemente com as unhas, roça o corpo de Gata nos pelos do vagabundo, excita-o, ouve seus gemidos, sua respiração arfante, observa a subida do sangue até a chapeleta do caralho, vê o seu endurecimento, linda visão de um pau simétrico e bem formado, numa perfeita medida, ideal para seus brinquedos, adequado para seus futuros prazeres, um pau medido, que possibilita gozos sutis, permite anal sem arrombamentos, dilatações do cu sem temores, a permanência dentro, penetrante, até finais grandiosos, eis que esse cacete se torna a parte viva e inteligente desse corpo gostoso, a mente sem nada de útil, meditação profunda centrada apenas na libido, está pronto para o uso, está totalmente à minha disposição, macho que perverto, homem que domino, corpo que torno meu, de que me aposso e abuso, do lindo caralho pronto, duro e rijo, admiro-o, amo-o.