Agora, nesse instante, fodo-a,
encaixo com destreza o pau na buceta por trás, no seu corpo tenso, reprimido,
as cordas que a prendem são minha aliadas viscerais no crescente de tesão,
encoxo-a, brinco com a ponta do caralho no rego todo, esfrego, roço, pequenos
toques, ameaças de penetração, sincronia de ações, sinto a compreensão do
sistema do outro lado, o pouco de movimento que lhe concedo é agora usado, como
físico, pois rebola essa bunda gostosa e movimenta a buceta pedinte e sedenta,
e como força mental pois, sem gagball, retirada, permito-lhe falar meu nome,
permito-lhe gemer livremente, admito que me peça mais, que demande pelo meu
caralho dentro de sua buceta, gozo ao ouvi-la, excito-me vendo-a, fêmea
desbragada, entregue, sem preceitos burgueses, transformando-se em mulher
frenética, admirável em sua plenitude, sua, geme, baba, molha-se, não aguenta e
peida, perde qualquer resquício de vergonha, torna-se enfim humana, não
descortina mais nenhuma censura a sua frente, apenas murmura que me pertence,
apenas pede e implora, mais e mais, pela minha força vital em seu corpo
possuído, me deixa também frenética, reteso o corpo, fortifico-me apoio uma
perna, encaixo o pau na buceta, cravo, fundo entro dentro, adentro esse corpo,
enfrento essa buceta molhada, sinto o cheiro dos fluídos, o cheiro de sexo que
invade o ambiente, perfume e droga alucinógena que me invade o nariz, vai até a
minha mente, bloqueia minha razão, libera meus instintos, sinto meu olfato como
o de uma loba, o gosto de sangue no meu paladar de vampira, a visão clara e
nítida de uma ave de rapina que, sem tato, crava violentamente unhas e garras
na pele da fodida enquanto a ouve gritar de dor e pedir mais por tesão, todos
os sentido trabalham a um só tempo, esvaziam a mente e admitem apenas o
sentimento do sexo e do domínio, da pujança da Macha e da grandeza da Rainha,
da Domme fodedora, que se impõe por sua força visceral ao ridículo sentido
burguês de um sexo sem sentido, de uma vida contida, que destruo com prazer,
que transformo em dor e torpor, em gozo e prazer, tudo aquilo que famílias,
crenças e crendices, sociedades ignaras e onipotentes impuseram nos séculos às
mentes que gritam por liberdade, que clamam pela igualdade, que se locupletam
na fraternidade, sentidos e sentimentos autênticos que só no sexo e no sado se
realizam, como sempre ensinou o sábio marquês que orienta nossas vidas, que nos
ensinou a ser apenas e nada mais do que fodedores e fodidos, ave Sade, tua discípula
que vai foder te saúda!
domingo, 30 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Vadia II
Cordas, tensas, suspensões e tesões, pedidos e promessas,
atendo-a, vou leva-la aonde nunca imaginou estar, nuvens e tempestades, amores
febris, dores e ardores, insuportáveis por normais ridículos, preâmbulos de
amor para ardorosas fodedoras, sádicas, tempestuosas, envoltas nas nuvens da
crueldade, escondidas nas frestas e meandros das sombras dos destinos
vampirescos, na escuridão das tocas das lobas, licantropas ferozes, dentes e
garras, baba, cuspes e fluidos em abundância, pego a filha da puta e ergo-a nas
talhas, com as cordas retesadas, corpo leve, pouco esforço, deixo-a no ar,
próxima ao chão, ilusão sinistra de que pode se apoiar ao se cansar milimétrico
cálculo infernal, perverso, seus dedos apenas conseguem tocar o solo que lhe
falta, tiro-lhe a proximidade, sequestro-lhe a natureza, roubo-lhe esse objeto enigmático, o solo, um objeto que não é
inteiramente objeto, que nunca está inteiramente diante de nós, que sentimos a
falta apenas quando nos subtraem, aquilo que está diante, que nos sustenta, mas
que nem percebemos a existência, a falta que lhe proporciono é apenas a
consciência preliminar do sexo que lhe furtaram na vida burguesa, do prazer
omitido pela religião, da mentira moralista da família sonegadora do amor, em
pleno ar essa ciência agora transforma a puta que domino em uma vadia sexuada,
as pernas semi abertas, lentamente e diante de seus olhos, observando sua
respiração arfante, o pulmão não se locupleta do oxigênio faltante, eu coloco os
instrumentos da redenção da puta, aperto a fivela, ajusto a cinta entre as
minhas pernas, passo a correia pela polpa da bunda, ponho o caralho de
silicone, sacudo para sua vista, seu prazer e desejo, excito-a, deixo-a tesuda,
gagball apertado que lhe permite apenas murmúrios de assentimento e olhares
pedintes, de cadela ansiosa, de vagabunda desejosa, giro-a no ar, pião humano
que rodopia, paro-a na posição que desejo, seguro suas nádegas, cuspo no rego,
direto no cu, lubrifico-o, acaricio, muitas vezes, longos minutos, sinto a
umidade, sinto o tesão, melação, hora da ação, esperança de firme reação, dedos
audazes que penetraram cu e buceta, abrem agora o caminho para o meu caralho
triunfal, em riste, penetro-a, fundo e rápido, dentro, gemido gutural, a respiração
que se acelera, mais insuficiente, o peso do corpo, como numa crucificação,
asfixia a vagabunda, acelero as penetradas, estocadas violentas, femininas,
dominantes, fodo a puta safada, levo-a ao ápice, ao limite, sinto-a fraquejar,
o momento é de tensão, ele deve ceder de todo, abandonar tudo, mais que os
pudores, livrar-se da decência, mais do que os princípios, perder a dignidade,
tratamento violento, desaburgueso-a, transformo-a em mulher, em ser vital
seminal, verdadeira raiz e não árvore da vida, ela se debate, se esgota
fisicamente, sofre, padece, amolece, se rende e se entrega, prossigo, quero
livrá-la de qualquer resquício de uma vida pregressa, de criminosa repressão,
de indecorosa honestidade de inominável crença em tradições e crendices, meto o
pau dentro dela, soco, fodo-a como só uma Macha sabe, ela baba, escorre pela sua
boca, sem ar, próxima ao desenlace,resiste bravamente, quer se tornar fêmea
real, acelero, enlouqueço de tesão, perco o controle como previsto, e ela cede
tudo, goza como uma porca suspensa nos ganchos do matadouro, seu corpo treme,
vai desmaiar, falta-lhe o ar mais que o solo agora, goza finalmente, derrama
pelas coxas, libera tudo, baba, gosma, quase vômito, os olhos se esgarçam,
finaliza enquanto se libera de todos os seus males, mija, solta tudo numa poça
no chão enquanto eu soco na sua buceta sem cessar, tiro dela tudo o que pode
dar, libero-a para a vida enfim.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Vadia I
Dedicação temporária a uma vadia, seduzida na porta de um
shopping, burguesa adorável, falsa recatada, pressenti o turbilhão devasso por
baixo da pele macia, boa de machucar, agradável ao tato severo de minha mão
experiente, abordagem rápida, serena e firme, definida e definitiva, cedeu em
pouco tempo, levei-a ao matadouro, apenas as duas, na grande área dos guinchos
e das máquinas pesadas despi-a sem preâmbulos, vesti-me a caráter, excitei-a,
noviça nas artes lésbicas, inocente no sado, prato feito para a Rainha solerte,
Domme insaciável, trêfega fodedora, preparada para uma sessão discreta,
secreta, sem o grupo, sem a turba dos aplausos, dos suspiros e elogios, um
teste para as duas, sem estímulos acessórios, quero-a, fodida e entregue,
cedendo aos meus encantos, aos meus murmúrios elogiosos, aos meus toques
sediciosos, que conduzem qualquer fêmea ao desespero do tempo perdido, ao
sentimento de perda por não terem me achado antes, à essa revolta que lhes dá a
ansiedade de tudo realizar agora, sentimento que sei explorar, que sei fazer
explodir em meu proveito, capaz que sou de conduzi-las aos mais completos
orgasmos, à mais total felicidade, em meio a um indizível sofrimento, dores e
asfixias, violências e violações temerárias, que encantam e submetem a fêmea,
presa fácil desta macha majestosa, que agora vai usá-la, abusá-la, fodê-la e
eternizar em sua mente o momento da mágica real da posse e da entrega, enquanto
suspendo esse corpo amável na talha, as cordas gemem e se retesam, os pés
deixam o chão, sem apoio, balança no ar, gira num eixo imaginário, rodopia,
exibe para mim a buceta, vejo as tetas pequenas, agora maiores pois pendentes,
examino a bunda adoçada pelo tempo, encanto-me com alguma celulite agradável,
privilégio das fêmeas gostosas, como essa, luxo que não me permito, pois Rainha
majestática devo permanecer, corpo esbelto, que admiro, que me apaixona, louca
mente que loucamente só permite amor em causa própria, que só admite a paixão
em si e por si, que me faz gozar de antemão quando imagino o que farei com esta
mulher burguesa e vadia, inicia-la em minhas práticas, fazê-la minha e portanto
feliz, balanço-a no ar, empurro-a, pelas cordas, não a toco, vou fazê-la
implorar, como convém a uma escrava diante de sua Rainha, diante de sua Domme,
diante de sua Macha, preparo todos os acessórios, estalo o açoite, ajusto as
roupas justas, sinto o vinil que se enrosca em minhas carnes, que entra pelos
desvios do meu corpo, sinto-o na virilha, no rego, no cu e na buceta, sustenta
e alteia minhas tetas pequenas tornadas agora varonis, sinto-me possuída, algo
me invade e ao mesmo tempo sai de mim, transformo-me, loba de lua cheia,
licantropa, sinto meus pelos hirsutos, arrepio-me, quase uivo ao luar enquanto
me preparo para foder essa burguesa vagabunda, irresistíveis ímpetos de
sevicia-la, de leva-la às fronteiras da insanidade, quero ouvir dela hoje,
antes de ser finalizada, uma súplica pela morte, quero-a insana, entregue e sem
tino, total desatino, mas certa de seu destino, me servir até o limite de meu
querer, até os extremos de minhas vontades ditadas por minha mente sem freios,
sem senso e sem razão, pensando apenas em seu prazer, sem medir qualquer
consequência, temerária e sem pudor, sem vergonha e sem amor, apenas o gozo,
apenas o ardor.
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Perversão V
Mijada generosa, a mão em concha recolhe, enche-se, repleta,
ato final de contrição de uma fêmea completa que se locupleta de si mesma,
cerimonial anárquico, beberei eu mesma de meu corpo, não do meu copo, mas de
minha taça, visão simbólica de uma buceta, do Graal, escandaliza algumas,
assusta outros, os que experimentam se viciam, os que se viciam sobrevivem, os
que sobrevivem perpetuam uma espécie secreta, a todos eles eu sevicio, aqueles
que vivem de si e para si, mulheres que se bastam, que se autocontrolam, que se
dominam, e assim aprendem a dominar os outros, a instruí-los nas artes dos
corpos livres, das mentes criativas, dos enlaces em si mesmas, das sensibilidades
a flor de uma pele que sinto pura seda, toque múltiplo que realizo em mim
mesma, dois dedos inteligentes, cu e buceta que se excitam sobremaneira ao
mesmo tempo, mijada que se concentra, o que consigo conter nas mãos, represada
urina que conduzo para perto do meu nariz, sinto agora minha fragrância
indecente, meu cheiro de libido, acre, perfume seco e duro, corporal, que aspiro,
inebriada de mim mesma, satisfeita com meu despudor, sinto-me liberta, sem vergonha,
vagabunda e puta rameira, como gostam os machos de chamar a mulher que fodem
em segredo, longe de tudo, até de si mesmos, a eles dedico uma mijada, a eles,
putos e segredantes, degredados do amor, e da paixão, escravos dos meus
caprichos, servos dos meus desejos, ansiando por maus tratos, faço agora aquilo
que muitos gostam que eu faça neles, com a diferença da vontade própria, levo
as mãos à minha boca, estico a língua, provo meu mijo, lambo, engulo,
delicio-me, bebo, sorvo um longo gole, sinto o gosto ácido, deixo-o na boca
alguns segundos, aprecio o paladar, engulo, tudo, me desce pela garganta,
regurgita e entra de volta em mim mesma aquilo que produzi, ciclo eterno de
vida e de prazer que se reproduz agora por mim, quando ímpia e despudorada bebo meu
mijo, e enquanto escorre-me um pouco pela boca, gargarejo como uma ave rouca, como abutre fêmea
que carcareja, que olha para si mesma, de si mesma extrai prazer, símbolo da
altivez, característica das fêmeas livres, que voam pelos céus do pecado, nadam
nos mares da indecência e caminham nuas e provocantes pelas terras voluptuosas do
prazer.
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Perversão IV
Outra mijada, descontraída e objetiva, sei o que quero
desta, apenas me divirto antes do ato final, da ida ao cálice sagrado, da
comunhão do meu fluído comigo mesma, retenho a urina, sinto-a, frêmito na
buceta, excita-me, aprendo a gozar sozinha, sem masturbação sequer, um prazer
além da mente, transcendente, pelo espírito, como se de mim me desprendesse no
momento em que mijo, em que solto, em que sinto a buceta livre, o cu
descontraído a bexiga frouxa meu corpo convidativo, imagino ser penetrada nesse
momento, pensamento apenas fugaz, farei em outra ocasião, concentro-me na
subjetividade que me orienta agora, sem futuro e sem passado, apenas um
presente enérgico, forte mijada, que sinto vindo, aproxima-se e deságua buceta
afora, lança-se em jato primordial para o universo, para a vida terrena,
transformo meu mijo em benção primitiva, em dádiva divina e dele tiro o
proveito previsto, sinto seu odor, aroma estimulante, a mão em concha logo
abaixo da buceta inicia uma coleta, rebolo e olho, o corpo curvado, a cabeça
lançada a frente, vejo formar-se a pequena poça de mijo na minha mão, escorre
um pouco entre os dedos, não há preocupações, apenas indubitáveis sintomas de
loucura, dessa insanidade em que vivo e me compraz, dessa alucinação que
transporto em minha mente e libero, descontrolada, pelo meu corpo todo, uso o
corpo, uso a mente, uso tudo o que ela produz na minha frente, fecho bem os
dedos, seguro uma boa quantidade de mijo, olho para ele, quente, gostoso, um
chá cheiroso produzido dentro de meu corpo, uma infusão de mim pedindo para ser
saboreada, mais puro que mais fino chá das ervas indianas, deliciosa e
irresistível beberagem, convida-me.
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Perversão III
Uma mijada contínua, movimentos espasmódicos, esvazio a
bexiga, sensação deliciosa, a barriga que se contrai e expulsa o final, a mão
que se aproxima e recolhe o estertor da mijada, sente entre os dedos o líquido
ainda quente, manipula, esfrega, como se sentisse a sua espessura inexistente,
sua viscosidade que não há, como se sua acidez fosse palpável, tudo fruto
de uma mente que não mente, que confessa
ser desvairada, que admite a insanidade e que se compraz nisso, os dedos que se
esfregam, o polegar no indicador, até que a urina seque entre eles, recolho o
que ainda resta na buceta, levo próximo ao nariz, sinto o odor, inebriante,
perfume produzido dentro de mim, nas entranhas, nada mais bruto, nada mais
forte, seco, ácido, árido, sem concessões, uma fragrância sem perdão, uma culpa
que tudo justifica, uma transgressão inadmissível e por isso mesmo desejada,
feita e gozada, levada até as últimas consequência, pinga ainda a buceta o
final da mijada incontrolada, derrama-se no chão, espalha-se, corre, gotas e
pequenas poças que se isolam, fervilham em breves instantes, fugazes rebeliões,
pequenas espumas discretas, contrapontos felizes a um dia a dia monótono,
transformar um ato elementar, mijar, numa sequência de atos libidinosos, numa
fonte de excitação numa atitude de prazer, físico, mental, estético formal,
mijo em pé na frente de um espelho, admiro-me em meu pleno potencial de
grandeza animal, longe dos pudores, dos falsos moralismos, livre e indecente,
indecorosa, antiburguesa, anárquica, libertária, transformando meu mijo e
minhas palavras em arma de revolta, em luta por mim mesma, pela minha sanidade
espiritual, sentindo entre as mãos, nas superfície dos meus dedos, a umidade
criativa que sai de dentro de mim
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