Busco-os, procuro-os, lugares insuspeitos, suas escolas,
seus passeios de shopping, bonitos, despreparados para a vida, para as fodas,
mas desejosos de quem os aperfeiçoe, quem não seja sua namorada, quem não possa
ser a sua futura esposa, meninos burgueses, criados com taras, restrições,
proibições moralistas que desmonto, desfaço, torno-os homens completos, que
gozam no pau e no cu, que usam a boca, que compreendem o próprio corpo e assim
sabem usar o corpo alheio, sem limites e preconceitos, aventuras passageiras
que procuram, pequenas paixões juvenis que acalentam depois de uma sessão com a
Rainha soberba, com a mulher que os encanta, que os transforma em meninos que
ainda são, que os ensina a usar um caralho, a sentir os sabores de um sexo
transformista, de um sexo despudorado, de pecados pesados, de transgressões
sutis, de delírio interminável, de sessões que não querem terminar, de absoluto
escárnio com a mentalidade burguesa em que foram criados, eles se liberam, nus,
apetitosos, magníficos em seus corpos modelares, sem excessos, sarados na
medida, pintos que balançam, que oscilam moles e, de repente, enrijecem como
pedra, pulsam, momento mágico da ejaculação precoce, da insegurança diante da
fêmea macha experiente, que os toca no cu, que lhes revela a próstata, que os
usa com ardor, com paixão, mas não com amor, aprendizado que se torna
problemático, pois, depois, a lembrança solitária não mais se resolve com uma
punheta, dependem de mim viciam-se, me torno a sua droga e os faço meus servos,
aceitação mútua, servidão, dominação, limites tênues, aforo lidar com eles que
ainda não sabem se aceitam ou não uma condição de tal nível, mas tudo se
resolve no ato, ação, nas fodas, nos gritos, nas imprecações, xingamentos e,
finalmente, nas ejaculadas firmes, regulares, demoradas e gostosas, depois de
pouco tempo de feroz aprendizado, quando se tornam ativos, independentes,
quando sabem o que lhes dá o prazer que se escondia em suas mentes reprimidas,
quando se liberam para a vida, sabendo o que fazer com uma fêmea completa,
sabendo que suas esposas futuras, nunca os sastisfarão como agora, cientes que
a vida secreta será a sua verdadeira existência, nesse momentos se tornam
criativos e usam meu corpo como devem fazer.
sábado, 21 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Sessão de fêmeas
Clientes ricas, elegantes, burguesas reprimidas,
contratam-me as escondidas, casas de luxo, secretas, alugadas para as sessões,
discrição total, divirto-me, tiro o dinheiro de seus maridos, mal sabem elas,
alguns também meus clientes, levo um dos meus meninos, treinado, preparado, bem
ao gosto delas, poderia ser um filho, um garoto travesso, papel que o meu
desempenha com eficiência, eu o exibo, tiro-lhe a roupa, deixo-o nu, como
Hamlet na costa da Dinamarca, imagem que, por incrivel que pareça, me provoca
sensualidade, exercito a minha competência, mórbida, de ver sexo na vida, vê-lo
também na morte, denuncio-me nessas palavras, mas fiel ao que sou, escrevo sem
censura, tudo que me vem a mente, entrego-me a quem me segue, acuso-me para meus
leitores, você pensa que sou eu, não sou, não pensa, sou, meço meu menino,
avalio seu corpo, como se fora a primeira vez, como se fora também a última vez
que fodo, esse é o meu segredo, mais importante e maior que minha própria
identidade, imaginar a foda como minha vida, pensar meu sexo como minha luta
libertária, morrer a cada trepada, ressuscitar, tornar a vida como a ave das
cinzas, sentir a vida na buceta a cada orgasmo, delirar a cada espasmo,
exibir-me para essas mulheres insatisfeitas e elegantes, fode-las quando elas nao resistem a minha beleza, abrir-lhes não apenas as bucetas as bundas e as bocas, mas também sua compreensão de ser fêmea, finas e impiedosas,
vadias secretas, tanto quanto eu, putas educadas que assistem minha
sessão com teatralidade, com falsa isenção, pouco importa, me pagam muito e
sei, confessadamente, que se masturbam loucamente, que guardam minhas imagens e
meus vídeos, longe de seus maridos filhos da puta, para momentos íntimos, para
deleite de caçadoras de excentricidades, que lhes proporciono a vontade quando
uso o meu menino bonito, delicado e macho, que faço me comer, me enrabar, que
faz o papel de macho, que enfia o pinto todo em todo o meu corpo, que ejacula
para elas verem, que no fundo me ama, eu sei, que só faz isso comigo nas
sessões e depois, livre, permito a ele que foda essas mulheres maduras, que as
faça felizes, que o tratem como seu bibelô, seu brinquedo de luxo e ele sabe
come-las, fode-las, conduzi-las ao apogeu, pois treinei-o à perfeição, nas
artes das camas, do sexo, do domínio, bem como da poesia e das palavras belas,
que agradam a essas criaturas, carentes de sexo amoroso, de sexo afetuoso, que
esse safadinho sabe dar como poucos e que eu, como Rainha majestosa, finalizo-as com gaudio, fodendo essas mulheres burguesas.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Soberana
Para machos empedernidos, para pauzudos irrefreáveis, alfas
convictos, o desafio da fêmea pintuda, da delicadeza que fode, da Domme Rainha,
daquela que habita o canto mais obscuro de seu cérebro, que domina os seus
desejos inconfessos, que excita sua imaginação ao extremo, aquela que você
nunca quis admitir que existe, que satisfaria sua curiosidade, que soltaria
suas taras como uma represa que se rompe, que enfiaria em você um pinto
edificante, duro, que te faria pedir por isso, que te conduziria entre
preliminares astuciosas e atitudes enérgicas, à posição de submisso que se
esconde nos recônditos imaginários de sua alma.
Sou seu sonho, seu ideal de sexo, sou uma lenda árabe, capaz
de aparecer, te satisfazer, odalisca sem piedade, posso desaparecer, porém nunca, depois de liberta, depois
de chamada, depois de invocada, sua mente vadia, de puto safado, conseguirá me
esquecer, e, tantas vezes quantas o sol se puser no horizonte, esfregarás, por
mim, sempre e sempre, seu caralho duro, como se a lâmpada do mago te libertasse
a torrente de desejo que te atormenta e que só eu sei aliviar.
Olha meu corpo, observa em tesão contínuo o que te ofereço,
pensa em mim o tempo todo, confessa a mim o que te amedronta, livra-te do
preconceito, me dê seu corpo, entregue-o a sua Rainha, sinta-me possuidora de
ti, perceba-me sua majestosa dominadora, sua Macha, excite-se, punhete por mim,
vá ao olimpo dos desejos, feche seus olhos ao gozar, sinta apenas seu pinto a pulsar, deixe a porra jorrar, sinta os espasmos expulsantes que vêm de dentro
do seu caralho, perceba as golfadas de porra, a ejaculada fantástica a que te
conduzo, neste inferno de palavrões, de indecências magníficas, de exclamações
chulas, de putaria infinita, goza, esporra, ejacula, solta toda sua porra para
sua Rainha, macho imperativo, puto do caralho, gostoso demais.
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