sábado, 21 de dezembro de 2013

Rapazes

Busco-os, procuro-os, lugares insuspeitos, suas escolas, seus passeios de shopping, bonitos, despreparados para a vida, para as fodas, mas desejosos de quem os aperfeiçoe, quem não seja sua namorada, quem não possa ser a sua futura esposa, meninos burgueses, criados com taras, restrições, proibições moralistas que desmonto, desfaço, torno-os homens completos, que gozam no pau e no cu, que usam a boca, que compreendem o próprio corpo e assim sabem usar o corpo alheio, sem limites e preconceitos, aventuras passageiras que procuram, pequenas paixões juvenis que acalentam depois de uma sessão com a Rainha soberba, com a mulher que os encanta, que os transforma em meninos que ainda são, que os ensina a usar um caralho, a sentir os sabores de um sexo transformista, de um sexo despudorado, de pecados pesados, de transgressões sutis, de delírio interminável, de sessões que não querem terminar, de absoluto escárnio com a mentalidade burguesa em que foram criados, eles se liberam, nus, apetitosos, magníficos em seus corpos modelares, sem excessos, sarados na medida, pintos que balançam, que oscilam moles e, de repente, enrijecem como pedra, pulsam, momento mágico da ejaculação precoce, da insegurança diante da fêmea macha experiente, que os toca no cu, que lhes revela a próstata, que os usa com ardor, com paixão, mas não com amor, aprendizado que se torna problemático, pois, depois, a lembrança solitária não mais se resolve com uma punheta, dependem de mim viciam-se, me torno a sua droga e os faço meus servos, aceitação mútua, servidão, dominação, limites tênues, aforo lidar com eles que ainda não sabem se aceitam ou não uma condição de tal nível, mas tudo se resolve no ato, ação, nas fodas, nos gritos, nas imprecações, xingamentos e, finalmente, nas ejaculadas firmes, regulares, demoradas e gostosas, depois de pouco tempo de feroz aprendizado, quando se tornam ativos, independentes, quando sabem o que lhes dá o prazer que se escondia em suas mentes reprimidas, quando se liberam para a vida, sabendo o que fazer com uma fêmea completa, sabendo que suas esposas futuras, nunca os sastisfarão como agora, cientes que a vida secreta será a sua verdadeira existência, nesse momentos se tornam criativos e usam meu corpo como devem fazer.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Sessão de fêmeas

Clientes ricas, elegantes, burguesas reprimidas, contratam-me as escondidas, casas de luxo, secretas, alugadas para as sessões, discrição total, divirto-me, tiro o dinheiro de seus maridos, mal sabem elas, alguns também meus clientes, levo um dos meus meninos, treinado, preparado, bem ao gosto delas, poderia ser um filho, um garoto travesso, papel que o meu desempenha com eficiência, eu o exibo, tiro-lhe a roupa, deixo-o nu, como Hamlet na costa da Dinamarca, imagem que, por incrivel que pareça, me provoca sensualidade, exercito a minha competência, mórbida, de ver sexo na vida, vê-lo também na morte, denuncio-me nessas palavras, mas fiel ao que sou, escrevo sem censura, tudo que me vem a mente, entrego-me a quem me segue, acuso-me para meus leitores, você pensa que sou eu, não sou, não pensa, sou, meço meu menino, avalio seu corpo, como se fora a primeira vez, como se fora também a última vez que fodo, esse é o meu segredo, mais importante e maior que minha própria identidade, imaginar a foda como minha vida, pensar meu sexo como minha luta libertária, morrer a cada trepada, ressuscitar, tornar a vida como a ave das cinzas, sentir a vida na buceta a cada orgasmo, delirar a cada espasmo, exibir-me para essas mulheres insatisfeitas e elegantes, fode-las quando elas nao resistem a minha beleza, abrir-lhes não apenas as bucetas as bundas e as bocas, mas também sua compreensão de ser fêmea, finas e impiedosas, vadias secretas, tanto quanto eu, putas educadas que assistem minha sessão com teatralidade, com falsa isenção, pouco importa, me pagam muito e sei, confessadamente, que se masturbam loucamente, que guardam minhas imagens e meus vídeos, longe de seus maridos filhos da puta, para momentos íntimos, para deleite de caçadoras de excentricidades, que lhes proporciono a vontade quando uso o meu menino bonito, delicado e macho, que faço me comer, me enrabar, que faz o papel de macho, que enfia o pinto todo em todo o meu corpo, que ejacula para elas verem, que no fundo me ama, eu sei, que só faz isso comigo nas sessões e depois, livre, permito a ele que foda essas mulheres maduras, que as faça felizes, que o tratem como seu bibelô, seu brinquedo de luxo e ele sabe come-las, fode-las, conduzi-las ao apogeu, pois treinei-o à perfeição, nas artes das camas, do sexo, do domínio, bem como da poesia e das palavras belas, que agradam a essas criaturas, carentes de sexo amoroso, de sexo afetuoso, que esse safadinho sabe dar como poucos e que eu, como Rainha majestosa, finalizo-as com gaudio, fodendo essas mulheres burguesas.

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Soberana

Para machos empedernidos, para pauzudos irrefreáveis, alfas convictos, o desafio da fêmea pintuda, da delicadeza que fode, da Domme Rainha, daquela que habita o canto mais obscuro de seu cérebro, que domina os seus desejos inconfessos, que excita sua imaginação ao extremo, aquela que você nunca quis admitir que existe, que satisfaria sua curiosidade, que soltaria suas taras como uma represa que se rompe, que enfiaria em você um pinto edificante, duro, que te faria pedir por isso, que te conduziria entre preliminares astuciosas e atitudes enérgicas, à posição de submisso que se esconde nos recônditos imaginários de sua alma.
Sou seu sonho, seu ideal de sexo, sou uma lenda árabe, capaz de aparecer, te satisfazer, odalisca sem piedade, posso desaparecer, porém nunca, depois de liberta, depois de chamada, depois de invocada, sua mente vadia, de puto safado, conseguirá me esquecer, e, tantas vezes quantas o sol se puser no horizonte, esfregarás, por mim, sempre e sempre, seu caralho duro, como se a lâmpada do mago te libertasse a torrente de desejo que te atormenta e que só eu sei aliviar.
Olha meu corpo, observa em tesão contínuo o que te ofereço, pensa em mim o tempo todo, confessa a mim o que te amedronta, livra-te do preconceito, me dê seu corpo, entregue-o a sua Rainha, sinta-me possuidora de ti, perceba-me sua majestosa dominadora, sua Macha, excite-se, punhete por mim, vá ao olimpo dos desejos, feche seus olhos ao gozar, sinta apenas seu pinto a pulsar, deixe a porra jorrar, sinta os espasmos expulsantes que vêm de dentro do seu caralho, perceba as golfadas de porra, a ejaculada fantástica a que te conduzo, neste inferno de palavrões, de indecências magníficas, de exclamações chulas, de putaria infinita, goza, esporra, ejacula, solta toda sua porra para sua Rainha, macho imperativo, puto do caralho, gostoso demais.