segunda-feira, 31 de março de 2014

Estranha sensação


Sensação de ausência desejada, imaginação fértil, destinada, vontade de ser apenas sexo, de se transformar somente em prazer, inusitada, experiência de anulação, de sentidos outros, procura louca do sentido do prazer, a busca de tudo que posso ocultar, para mim mesma, não apenas inibições, mas todo e qualquer sentimento humano, vontade de ser apenas animal, de sentir apenas sua pica, seu caralho, túmido, endurecido e pulsante, desejo de sentir suas coxas, fortes e musculadas, anseio de pegar sua bolas, no exato momento em que me fode, segura-las, insana e deliciosa sensação de sentir a sua mão que me masturba, que acaricia o meu cu na passagem, de perceber sua crescente respiração, cavalo de raça, inteiro, potente, empinado atrás de mim, para quem firmo minhas pernas, recebo o ímpeto desse corpo no meu, absorvo, integro-o, deixo correr, rebolo e aperto, prendo como cadela um pinto de cão na buceta molhada, uivo, loba endemoniada, me transformo, me formo em licantropa devoradora, permito tudo a tudo me dou direito, saio de mim, olho e vejo meu corpo que dança em sua pica, vejo sua pica penetrada no meu corpo, cravo as unhas, machuco, eu arranho, aranha agora te enteio, prendo, domino, enlaço firmemente, imobilizo, mordo, cravo dentes em seu pescoço, marco, forte, você me pertence, fase final, enquanto goza em mim, me enche de porra, me enxarca bunda, buceta, alma que se esvai em desespero do gozo delirante, gritos e palavrões, mútuos, estúpidos e arrogantes, em meio a falsas confissões de amor, durante pedidos extenuantes de mais, mais e mais. Eu gozo, eu esguicho, eu molho, eu bato em sua cara, eu te possuo, machuco, me pertence, te marco como meu.

terça-feira, 18 de março de 2014

Eu, eu mesma e meus machos


Exponho-me, exponho-os, apreciem-me, apreciem-nos, algo para quem conhece, para quem gosta, para quem não mede o custo do prazer, para aqueles que sabem o que é um corpo, de fêmea, de macho, para que se delicia com um caralho duro, com uma bunda máscula perfeita, com as coxas gostosas de um homem sem preconceitos, para todos e para todas que, como eu, ninfa exacerbada, puta mental para quem o tempo não se mede, se vive, se percebe apenas, se usa, para todos os fins que se chamam pecados, que se denominam devasso, sem limites outra vez, quando se olvida a própria alma, quando se ultrapassa a própria natureza, quando se estabelece que apenas o gozo predomina, quando a contemplação de belos corpos se torna suficiente para definir uma vida de prazer. Meus machos!










terça-feira, 4 de março de 2014

Antonieta livre


Liberei-a, não mais me pertence, livre para ser a princesa que dentro dela habita, treinei-a, eduquei-a, fiz dessa cadela uma macha, fiz dessa menina uma fêmea, uma mulher à minha altura, nada mais tenho a lhe dizer, coisa alguma a ensinar, liberto-a com dupla sensação, orgulho por um lado, tesão incontido insatisfeito por outro, sempre me lembrarei de seu corpo, sempre me recordarei de seus cheiros, de sua buceta generosa, de seu cu ofertado, de sua boca voluptuosa, incontrolada nos últimos tempos, pedindo liberdade, demandando autonomia, nada mais me restava, depois de longa despedida, de foda imperial e de experiências inauditas, mando minha eterna discípula ao mundo, que faça a mesma trajetória que fiz, que aprenda no oriente o que eu mesma já não posso mais lhe ensinar e que, no entanto, lá mesmo aprendi, artes do espírito, técnicas da mente, aquilo que não se ensina, aquilo que apenas se sente, e que somente lá caem sobre nós, mulheres sem pudor e sem limites, a compreensão exata de nosso lugar no mundo, de nossa prepotência dominante, orgulhosa de toda fêmea maior que Antonieta se tornará.

Única exigência que imponho é a escrita de seu diário, a feitura de disso num blog, que se exponha, como eu, ao gosto voraz de todos vocês, meus putos safados, que me amam e que sei, por me conhecer e conhecê-los, que também a amarão, Quero-os atentos a essa puta do caralho, a essa filha da puta que criei, a essa mulher maior que inventei, a essa Domme nova e inventiva que lhes apresento, cria minha que agora a mim se equipara, talvez me suplante, pois já, não poucas vezes, inverteu as coisas comigo, me usou, abusou. maltratou e machucou gostosamente, me levou ao delírio, como cadela ordinária que lhe ensinei a ser. Persigam-na, não se trata de uma fêmea para seguir e sim para perseguir, locupletem-se em grandiosas punhetas: http://nietasouza.blogspot.com