Espelhos, reflexos, imagens de mim que me encantam , poses que assumo como ninfômana, cuido do meu corpo enquanto perco minha decência, contemplo-me em tanta indignidade convicta, foda-se, prazerosa e doce, excitante como a cena do garanhão que mete na mula, que engole na buceta ávida o caralho métrico do tesão, e esgota dentro de si a potência magnífica do macho sacrificado pela feroz abelha Rainha, que lhe esgota e consome a energia, que o excita e vicia enquanto dele tira toda a energia e o reduz a aparelho sexual.
Domínio radical, para apreciadores extremos, para os meus favoritos sem limites, para aqueles que apreciam uma temperatura tépida, do interior de meu corpo, que se despeja, líquida, sobre suas corpos submissos, desejosos das humilhações mais sutis, mais imponderáveis, menos decentes, absolutamente bizarras e patéticas, quando meu mijo real majestoso, sai de meu corpo, canalizado na buceta, em jatos que se espalham, regurgitam e caem sobre sua caras de filhos da puta, sobre seus corpos de putos, molham-nos, regados por esse fluído denso, quente e permissivo, excitante, que inunda o corpo a mente e o caráter, que rebaixa, que humilha e provoca, que faz o macho refletir sobre sua condição menor, sobre sua situação de dependência, sobre sua inferioridade e, afinal, concluir, prazerosamente, que essa é sua realidade, com ela se conformar e, assim, sentir em plenitude todo o gozo que sua Rainha lhe concede.
Para aqueles que se submetem a meus poderes, às minhas artes e habilidades, aos meus poderes predatórios e pecaminosos, ao meu espírito libertário e anárquico, que aceitam a derrubada dos limites da moral, que se incluem na galeria dos meus prazeres infernais, sem subterfúgios, sujos, ímpios e cruéis, ofereço as visões de meu corpo, equipado, transverso e modificado, Macha que vocês adoram, com os pintos por vocês amados, que lhes penetram corpo adentro e que os fazem gozar sem toques, internos contatos que os conduzem ao delírio, ao paroxismo do gozo, das esporradas alucinantes, das ejaculadas sem fim, dos domínios desta amante que os domina, que os possui, que os conduz e os abandona no exato momento em que a porra jorra de seus pintos excitados pela entrada triunfante do meu pau dentro de suas bundas relaxadas.
Imagens transversas, travestidas, travertinas em mármores e pedras, refletidas em espelhos precisos, venezianos e cristalinos, nos quais me apaixono por mim mesma, imagens que me excitam e me conduzem à masturbação, ao amor por si mesma, solitário e universal, pois quando me toco toco o mundo, quando me esfrego esfrego você, quando me vejo, imagem linda, pois o sou, penso em seu corpo, penso no meu e minhas mãos ágeis percorrem as superfície macias de minha pele, buscam e encontram e penetram as minhas cavidades apropriadas, manipulam, excitam e me conduzem ao prazer sem limites, alcançado com a divina visão da imagem da Rainha majestosa, insuperável e única, que goza e expele seus fluídos admirando-se sem limites.
