sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Ambiguidade I
Sou clássica, romântica? Não sei o que sou.
Sou macha sou fêmea? Sei menos ainda.
Fodo, fodida; chupo, chupada eu dou.
Corpo gostoso, punhetas, putaria que não finda.
Visto o fetiche, aperto a cinta, ponho o caralho,
Espada em riste, sinto o meu sangue nas veias,
Buceta que mela, escorre nas coxas, como orvalho,
Aranha mortal eu prendo, pico e mato, nas teias.
Mulher potente, sem limite nem padrão,
Enrabo um homem, dou pra mulher, inverto,
Gozo, animal, não dou e nem peço perdão.
Desfaleço nesse prazer safado e incerto,
Sinto tontura, toco o cu com a mão,
Provoco esse esguicho e molho tudo por perto.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017
Exibicionismo V
Visões furtivas, olhares safados, indiscretos,
Basto-me, nada peço, me satisfaço,
Exibo-me, grandes momentos, secretos,
Gozo comigo, me locupleto e tudo faço.
Olho-me, refletida, imagem transversa,
Aprecio-me, gostosa, cada vez mais,
Curvo o corpo, mostro tudo sem conversa,
Me adoro, espelhos não mentem jamais.
Poso, fodo, faço escândalo e sou fodida,
Farto-me de gozo e tudo aprecio de soslaio,
Indecente e vagabunda, eis a razão de minha vida.
Sensual e taciturna, imperial e dominante
Não admito agora o macho, só um lacaio,
Sendo minha propriedade, submisso e suplicante.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
Exibicionismo IV
Exibo meu corpo, magnífico, bem feito, despudorado
Sinto teu olhar, cobiça pura, vejo crescendo o teu pinto,
Volume que se destaca, ainda sob a calça, és um tarado,
Desejo que se adensa e rescende por teus poros, eu o sinto.
Rebolo na tua frente, autoritária, com um olhar te disciplino,
Te ponho no lugar, macho que se inflama, grande salafrário
Puto do caralho, quer meu cu, minha buceta, eu imagino
Pede, clama, implora por isso, mas eu te nego, ordinário
Te proíbo, canalha, que me fodas, nego teu deleite,
Me distancio, te afasto e te levo ao suplício,
Te permito apenas que me aprecies, quero só teu leite.
Quero teu esperma, denso, escorrendo perfeito,
Te condeno à punheta, te ponho louco no cio,
Nego que me adentres, te limito a um sonho bem feito.
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