quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Momento II



Nunca peço, ordeno, não mereço, eu tomo e exijo,
Pois dona sou de teu desejo, e como mestra compareço,
De teu corpo, de tua mente, de teu espírito e de teu pau rijo,
E sabes que de tesão e furor na buceta, desde cedo padeço.

Na tua boca sôfrega possuída e sedenta esparramo,
A fina flor dos fluídos que, indecente, produzo,
E quando excitada por tuas partes hábeis eu derramo,
Me transfigurando em puta e violenta, para teu uso.

É quando te provoco e xingo como gostas e mereces,
É o momento em que, alucinado, teu caralho incha,
E me adentra vitorioso, abala minhas pernas, meus alicerces.

É quando estremeço, grito e uivo sem pudor como cachorra,
Quando te peço, ululante e tarada, como égua que relincha,
Que me fodas e acabes comigo me inundando toda de porra.



quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Momento I



Instantes que antecedem penetradas e estocadas mortais,
Provocações mútuas, elogios e xingamentos, estímulos.
Cessões em sessões insanas, poses e posturas radicais,
Gritos e gemidos, indecentes, misturam-se a palavrões xulos.

Rebolo para teu tesão a bunda que tanto cobiças,
Olho para ti, provocante, cachorra emputecida,
Vejo crescer e engrossar esse caralho duro que atiças,
Venoso e potente qua anseia por minha buceta homicida.

Certo que te quero dentro, verdade que te quero louco,
Te desejo sim canalha, morto por mim de tesão,
Tremulento e esporrando, vazando pouco a pouco.

Certo que te quero sim meu puto, sumbisso e possuído,
Derrotado por mim, esgotado arfante e sem perdão,
Gozando e ejaculando como macho insano e pervertido.





sábado, 19 de agosto de 2017

Inspirações XX. Gran Finale.

                                                                             Roberto Ferri, Itália, 1978.

Suprema felicidade, a visão beatifica do prazer,
Submissão voraz, a mim devida, Rainha insatisfeita,
Sempre indecorosa, puta e voluptuosa, sem temer,
Os sujos e indecentes atos sexuais que pratico perfeita.

Corpo teu, gostoso que possuo, para meu uso e abuso,
Dor a que te sujeito, tenaz, mas calculada e impiedosa,
O pé que sobre o teu corpo aplico duro como um fuso,
Que te machuca e fere, como gostas de mim, gloriosa.

Exerço sobre ti, como Rainha que sou o meu domínio,
Ponho a prova, debico e executo a força tua virilidade,
Maltrato-te, mas exerço sobre ti o meu fascínio.

Proíbo-te o ejacular, pau mole ordeno, não te deixo esporrar,
Mas, sabes que ai está, na verdade, a nossa insana cumplicidade,
E sabes que te permito o sofrimento e o gosto de me ver gozar.


terça-feira, 15 de agosto de 2017

Inspirações XIX

                                                                                               Franz von Stuck (1963 - 1928). Alemanha.


Prazer intenso, tenso e pervertido, revolve entranhas,
Arrepia a pele, eriça pelos, causa frêmitos,
Sensações de perigos, limítrofes da vida, estranhas,
Submissões totais, gloriosas, dignas de mitos.

Curvem-se, putos do caralho, obedeçam sua Rainha assentida,
Lutem por ela e aceitem seu próprio e devasso sofrimento,
Ofereçam seus corpos másculos aos caprichos da sodomita,
Que vive em suas mentes obscuras, neste louco sentimento.

Sintam quando, alucinada de tesão, lhes causo a dor,
Pela qual sei que anseiam em plena consciência,
Peçam mais, exultem e gozem da buceta o meu furor.

Machuco e marco seus corpos belos e fortes, deliciosos,
Dos quais abuso, louca e onipotente, sem clemência, 
Enquanto gozamos juntos imersos em vicios, cios contagiosos.





sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Inspirações XVIII

                                                                                Franz von Stuck (1963 - 1928). Alemanha. 

Salão dos pecados, lugar da foda e dos prazeres sem limite,
Matadouro das iniquidades, lugar do triunfo da maldade,
Te copio imagem transgressora, te adoto linda Afrodite,
Em teus véus de fluidez me exibo em total cumplicidade.

Leves sedas orientais que me tocam e arrepiam meus pelos,
Eriçam-me os mamilos e se molham meus pentelhos,
Sinto no cu tesão safado, quero nele delícias e flagelos,
Penetra-me, finca-me o caralho, derruba-me, me põe de joelhos.

Fode-me como rameira elegante do salão de minha mente,
Abusa-me e mete em minha boca teu cacete fulminante,
Mata-me de gozo, canalha, quero a morte finalmente.

E lambe emputecido a minha buceta meu safado,
Bebe liquefeito e licoroso o meu prazer culminante,
Enquanto desmaio enlouquecida por um prazer obcecado.




terça-feira, 8 de agosto de 2017

Inspirações XVII


                                                                        Franz von Stuck (1963 - 1928). Alemanha.


Furor uterino que pressinto em tua imagem
Ninfômana desejada, maníaca que desejo,
Vejo em ti toda a transgressão, um universo de sacanagem,
Nas tetas que ofereces. nas fodas que em ti farejo.

Vejo tua buceta, primorosa aranha aveludada,
A minha ofereço, em troca troca de prazeres,
Cola o velcro na minha, gruda bem apertada,
Esfregamo-nos juntas, em  putaria de quereres.

Sinto em mim teu calor e também tua umidade,
Retribuo com suores, cuspe e outros fluídos,
Vertendo-os e gemendo em total promiscuidade.

Rebaixo-me, safada, pois de ti necessito cadela,
Que comigo faz de tudo com todos os descuidos,
Gozando impune e solta, como puta de clientela.



domingo, 6 de agosto de 2017

Inspirações XVI

                                                                                                                  Franz von Stuck (1963 - 1928). Alemanha.

Imagem traiçoeira daquela que beija como assassina,
Te quero morrendo de gozo, sem ar, ambas resfolegantes,
Não temos forças que nos oponham, essa é nossa sina,
Sempre acordaremos em ruínas, gozadas e claudicantes.

Seduz-me com a boca, convido-te com a bunda,
Falta o chão aos nossos pés, te agarro, não corres,
Fascino-te com a buceta, me finalizas vagabunda,
Rolo e tombo com você, te domino, quase morres.

Chupo tua buceta, beijo tua boca, um homicídio,
Oral seminal, sexo secreto cultivado nos abismos,
Que saltamos em nossa cama em inusitado suicídio.

Voamos juntas fodendo em espaços siderais,
Gozamos, frenesis de ninfas, em exibicionismos,
Meladas e suadas, taradas em trepadas animais.



sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Inspirações XV

                                                                                  Henry de Toulouse-Lautrec (1864 - 1901). França

De quatro empinada na cama te vejo pronta para dar,
Essa bunda encantada de fêmea, em pose que até eu cobiço,
Tesuda me faz, pois adoto tua postura, me pondo assim a posar,
Enquanto sinto ardores no cu, frescor na buceta e viro puta de cortiço.

Vem, filho da puta, logo comer minha bunda,
Experiente e gostosa eu sei como fazer,
Um homem bem possuído de pica bem fecunda,
Gozar dentro dela, estocar fundo e gemer.

Anal, um suposto e obscuro sexo complexo,
Mitificado, sonhado e imaginado difícil,
Mas sempre resolvido nas coxas em amplexo

Nada como um pau duro e simétrico, a pulsar,
Dentro de um reto flexível, peludo a dócil,
Que tudo engole, até o final, golfante ejacular.




terça-feira, 1 de agosto de 2017

Inspirações XIV


                                                                                 Henry de Toulouse-Lautrec (1864 - 1901). França.

Sentada de pernas abertas; o que sugeres safada?
Te vejo em imagem obscura, profana e obscena,
Oferecida e chupada pronta para uma trepada,
Emulando falsa inocência, perfil de falsa Alcmena.

Quero também insanas chupadas, de ponta linguada,
Desejo fodas fortes, violentas, duras e servis,
Quero sentir tremores, minha pelaria crispada
Quero ser fartada de tantas lambidas vis.

Quero sentar e gozar como louca dentro da sua boca,
Quero depois relaxada, gostosa e brejeira, te mijar,
Final gracioso, pouco solene para essa trepada barroca.

Mas quero gemer como cachorra e gritar ao mundo,
O que estás e me fazer, o que estás e me ensejar,
Pois todo prazer é possível, enquanto tua boca inundo.


Inspirações XIII

                                                                      Henry de Toulouse-Lautrec (1864 - 1901). França.

Lânguida pareces em imagens matinais
Saciada de fodas imprudentes,
Estonteada por prazeres safados, seminais,
Diluviana em fluidos indecentes.

Te sinto ainda embucetada, trêmula e mordente,
Me sinto como tal, todo um corpo entorpecido,
Desperto da pequena morte de uma noite candente,
Repleta de prazeres de um pau duro merecido.

À espreita de soslaio, quero recomeçar,
Olho teu pinto armado, pulsante novamente,
Pego na mão punheto, vou chupar.

Lambo e chupo, engulo-o todo goela adentro
Penso apenas em vadias, tiro a decência da mente, 
Quero porra na minha boca, quero que acabe lá dentro.