sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fêmea IV: Cabresto




Cavalgo a vagabunda, levá-la agora ao paroxismo, belo corpo que me agrada, marcas de meus tratos, engano-a por um tempo, acaricio-a, uso óleo corporal, rosas, alivio as dores, ele geme e agradece, momento de falsa ternura, falso amor burguês entre duas mulheres sãs, donas de seus corpos, senhoras de seus desejos, lubrifico-a outra vez, ela sabe o que a espera, não teme, ao contrário, anseia, pede, solicita, implora pelo pinto no cu, quer ser totalmente minha, sabe de minhas fixações, minhas taras e possessões, cede a elas, pede, vive para elas, a cada instante que respira, presa ao meu catre, na penumbra da minha alcova no recôndito do meu matadouro, escondidas agora, longe dos olhos de espectadores, vou usá-la como égua, aplicarei a rédea e a foderei no controle do único movimento que lhe permito a cabeça deliciosa, passo uma vaselina espessa em todo o rego, concentro-me no cu, aplico ali uma pelota, deixo-a um instante, enfio-a pelo reto, espalho internamente com o dedo, ela sente e amolece, relaxa, sinto a bunda aliviada, sabe dar o cu essa vadia, preparada, aliciada por mim há algum tempo, habituada por mim a ser devassa, entendida e experiente nas artes femininas, lésbicas e libertárias, do sexo sem limites, sem fronteiras, sem medo e sem perdão, ela sofre e se compraz, ela me dá prazer ao sofrer em minhas mãos e se compraz ainda mais, amarro as rédeas, dessa vez em seus cabelos, nó firme, trepo atrás, esfrego a buceta nesse corpo que me atrai, que me satisfaz, os pelos hirsutos na bunda lubrificada, melação, gozo, provoco frêmitos de prazer com toques em pontos justificados, masturbo-a, sinto-a tesuda e imobilizada, levo-a ao primeiro orgasmo, prossigo, não paro, frequente, intermitente, vou acabar com essa puta, goza mais, outro orgasmo, perde o ar, arfa, tenta corcovear, como égua que a imagino, presa ao brete, não se move, as cordas marcam seu corpo, repuxam a pele, a bunda abre e fecha, o cu anseia, a buceta pulsa, goza mais, terceiro orgasmo, perde o rumo, enlouquece, momento certo, rápida e sagaz eu visto a cinta, ajusto o pinto, passo vaselina, encosto, encoxo, pressiono, aplico a rédea nos cabelos, puxo, o rosto alteia-se, iluminado, a boca se entreabre, um grito sai dela e ecoa na alcova, puxo mais, com força, machuco, chega de carícias, ação, violência, tesão, amor enfim, enfio o pau, adentra o cu, abre o caminho, sem machucar, pressionando, alargando, segredo do anal bem feito, ocupar cada milímetro, fazer a fodida sentir isso, pressionar, completar, preencher o reto, alargá-lo, suficiente, parar, deixar sentir, e então, começar, entra e sai, ver o cu se movimentar, entrar de novo, pressionar, puxar a rédea, altear a cabeça da cavala fodida, sentir-se a garanhão, potente, nos cascos, imaginar o pinto que perpassa, penetra retumbante, puxar a rédea, cavalgar a puta, sentir o exato momento de estocá-la, final do orgasmo definitivo, momento de abandono, a hora do desmaio, quando a vista escurece e a buceta jorra, ejacula, pressionada no cu a fêmea cavala tenta empinar, não consegue, seu esforço reflui mais ainda, a sua buceta jorra, expulsa prazer, desce pelas coxas, linda visão, me faz feliz. Vazo.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Fêmea III: Queimada.


Estocadas, trepadas, delicia de se ver a vadia gemendo, a bunda que se move, a cintura que se agita, início da posse, de uma foda bem feita, prossigo, ato de macheza, inverto-me para a mulher, assumo como comedora, controlo esse corpo que agora admiro, magro e elegante, imobilizado para mim, encantada antevendo os movimentos contidos, o mínimo que permito a essa cadela sem vergonha, a essa vagabunda que geme no meu caralho, que pede mais do meu pau, que suplica pelo meu pinto que nela penetra, se espraia, vibra dentro dela, entra pela buceta, alterno os meus movimentos, enfoco para cima, ela geme, rebolo atrás, ela sussurra, enfio feroz estocada, grito agudo, prolongado, feminino, gemido sofrido, arfar, falta de ar, aplico-lhe sevícias, acendo um charuto, fumo, baforadas, ameaças, ela sente que vou queimá-la, suplica que não o faça, dou uma tragada, charuto cubano, me adoça o paladar, me deixa a buceta melada imaginar aplicar a brasa vermelha nesse corpo que possuo, nessa cadela que domino, aproximo da bunda, não a toco, deixo o calor chegar, ela sente, a bunda se retesa, à espera, misto de desejo e medo, aquilo que a Domme proporciona, aquilo que a submissa anseia, finge temer, teme desejar, deseja temer e não consegue, deseja.....isso posso lhe dar, a dor, sofre por minha arrogância, goza com meu autoritarismo, goza por mim, anseia pela Domme, sofre pela mulher que a deseja como fêmea, que sabe tratá-la como tal, que localiza rapidamente o ponto certo em seu corpo, aonde deve tocar, aonde deve acariciar, aonde deve bater, e, agora, aonde deve queimar, outra tragada, a brasa avermelha, a baforada anuncia, vou queimá-la, marcá-la, machucá-la, ela sente, prepara-se, sinto sua bunda contrair, sinto seu corpo crispar, sinto a chegada da hora da vileza, da maldade que me compraz, da perversão que une as duas, fodida e fodedora, comedora e comida, macha e fêmea, momento em que a dor as torna unas, indivisíveis, sinto a dor que aplico, ela aplica em si a dor que sinto e juntas, nos fartamos, nos locupletamos, pecadoras mortais, possuídas, artes vampíricas, pactos demoníacos, lançamos juntas, a um só tempo, gemidos de prazer e dor, urros de posse e de valor, duas lobas uivando no jardim maléfico dos pensamentos vis, na esteira lunar e paradisíaca de pecados infinitos e mortais, babo, salivo de prazer, minha buceta se inunda, ela grita como louca, meu nome, minha condição, Rainha, honra-me com seus berros que ecoam pela ampla sala do meu matadouro, queimada, machucada, fodida, metida e vilependiada, ela atinge o orgasmo e grita por mais....pede que a mate, pede que a arrase, atinge, finalmente, os limites da sanidade, enlouquece comigo, saímos dos nossos corpos, somos apenas prazer, pairamos cromadas e inexistentes no ar, desejamos juntas nossos fluídos de fêmeas, que se misturam num  mar de espumas, de babas e cuspes, e de outros líquidos corporais. Vazamos. Muito. Juntas.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Fêmea II: Possuída


Início forte, técnicas de Shibari, imobilização, disponibilidade, usar a fêmea oferecida, ávida de outra que a possua, masoquista autêntica, rara, necessário explorá-la, descobri-la, possuí-la, uso o catre, duro, sem adereços, digno da Domme autoritária, da Rainha consciente, aplico as cordas, diversas voltas, engenhosas passagens, nós que se aplicam para firmar a imobilidade, nos pontos certos do corpo da vadia, levemente móveis, suficientes para atritos, buceta e cu serão excitados, até o momento em que, livres, serão por mim usados fodendo a vagabunda que agora se compraz em me ver vestida de Mestra, com o meu caralho balouçante que ela apalpa, permito, ela o segura, admito, ela olha aos meus olhos, suplica, beija a coroa, admira-a, emboca, chupa, incentivo-a, seguro sua cabeça e meto o pinto em sua boca, ordeno a chupada, rebolo e puxo-a pelos cabelos, tiro o pau da boca dela, da boca da cadela, seguro seu rosto pelo queixo, ela sorri, desfiro-lhe o tapa merecido, certeiro e sagaz atinge em cheio a cara da puta, ela grita, assusta-se, eis a volta do tapa, na outra face, e mais e mais, ela apanha como uma vaca no curral, como uma égua na trempe, uma cadela vadia, se compraz, aos poucos, feliz, santa, ingênua, oferece as faces, eu rio e não a espanco mais, deixo-a a pedir, e eis que ela se descuida, derrubo-a na cama, acabo de amarra-la, ela grita, brada, pede que pare, não a ouço, aperto as cordas, machuco, presa ao catre, imóvel de quatro, disponível acaricio a bunda, acalmo-a, como quem trata uma mula, uma vaca safada, ela resfolega, sai ranho do seu nariz choroso, ela baba, cai cuspe dessa boca ansiosa, ela rebola a putana, sabe que me excita a cadela ordinária, eu bato na sua bunda, eu dou-lhe os tapas que merece, ouço os ganidos da cachorra, minha mão entre as coxas, passeia livremente, excita febrilmente, acaricia as partes, puxo e repuxo os nós na buceta, meu polegar pressiona o cu da vagabunda, ele reage, movimenta-se tenta engolir o meu dedão, enfio, meto, ela gane novamente, sussurra, parece inumana em certa horas, pego o meu caralho, ajusto-o na cinta, firmo, cuspo, lambuzo todo o rego, vou fode-la alternativa, ora cu ora buceta, leva-la ao delírio da inconsciência, vou fazê-la minha vitima, sevicia-la, fico excitada, aumenta minha prepotência, sobe a minha potência, sinto a transformação, licantrópica, de mulher em loba, loba macha, comedora, consciente me descontrolo, em selvagem me transmuto, ergo a bunda da puta, seguro-a, bem cuspida, melada de tesão, lubrificada e lubricada, sedenta, e desfiro a estocada, penetrada imediata, em violência, segura e firme, desliza para dentro, entra pela buceta, atinge e volta, perpassa, transpassa e ultrapassa, sai, se dirige ao cu, penetra, bombadas, alternando enquanto a vaca grita e pede mais, despudorada, clama pela Macha, me chama de puto, me qualifica no masculino, sente o meu caralho, acredita no que sente, rebola e urra, chora e grita, declara amor e ódio, pede que continue, brada para que pare, paroxismo total, não pronuncia a palavra fatal, da salvaguarda, indica que prossiga e meto  forte, sem a brutalidade, mas com a firmeza da mulher que já foi fodida, que sabe dar prazer, que sabe fazer gozar e meto, sem cessar, fodo, sem parar, xingo-a, incentivo-a, ela aceita a provocação, olha-me endemoniada, fora de si e possuída, chama-me de diaba, de cadela ordinária, sabe que vai apanhar, isso a compraz, mútuo acordo, a mim também satisfaz e cubro-a de tapas, de pancadas e de cusparadas, agrido-a chorosa e feliz, enquanto eu, possessiva, tenho meu orgasmo de fodedora, do prazer que sinto ao dominar, do gosto pervertido e prazeroso de dominar. Vazo.

sábado, 14 de abril de 2012

Fêmea I


O corpo gostoso, descansado e generoso, a puta magnífica de sempre, meu momento de tesão pela fêmea de sempre, ao meu lado, a minha vagabunda preferida, a única por quem eu pago o sexo desmedido, fetiche maior, Luciana, acabo amando-a, ela que nunca diz não, sempre disponível e sempre disposta, ofertada e cheirosa, perfume barato, gostoso devaneio, cheiro da zona, odores de puta, sorrisos de vadia, abre as pernas nem bem me vê, exibe a buceta descarada, me conhece, me gosta, daria de graça ela diz, porém meu tesão por ela exige presentes, caros, escolhidos, suntuosos, dignos de uma princesa entre as prostitutas, condizentes com a nobreza dessa mestiça, cadinho de raças, receita infalível, mulata vagabunda, deito-a de bruços, vou fode-la, exercitar minhas machezas, ela geme aos meus toques, se finge não sei, tanto faz, é parte do meu circo, do meu espetáculo, de minha vida secreta, de meus desejos flutuantes, de todas as minhas ambiguidades, de cinto e pinto em riste, ela sabe que vou comê-la, antes algumas dedadas, como eu gosto, como me apraz domina-la, a mão espalmada na bunda redonda, gostos, rara, corpo lindo de minha meretriz, sinto-a nesse momento apenas minha e de ninguém mais, entrega-se, sei que gosta de mim, a nossa maneira nos amamos, sem posses e nem triunfos, dádivas, assunções de poder, temporários, passageiros, alternantes, ora a possuo, ora ela me possui, nos completamos, nos locupletamos uma na outra, minha mão acaricia as curvas das nádegas, ouço um gemido de assentimento, um murmúrio de pedido, ruídos de buceta úmida, sinto minha mão que se mela em fluídos mágicos, espalmo, o dedo médio se projeta, sai do paralelismo geométrico da palma de minha mão, lança-se a frente, procura e acha a buceta pressurosa, penetra-a, encontro o ponto certo, identificado pelo gemido gutural e pela fala babada da puta feliz, sinto o corpo que tremula, sinto a buceta que se move, autônoma, não pertence mais ao corpo, tem seu próprio cérebro, comanda seu próprio território, o infindável universo dos desejos e dos tesões, das taras e das sevícias, dos toques e das inconsciências, dos atos inesperados, do império dos sentidos, dos limites extremos das sensibilidades, que excluem a decência, que desprezam as dignidades, que valorizam as putarias, que surgem e brotam do nada de meu subconsciente, que totalmente me domina, momento fugaz e eterno, pois que sempre será lembrado, não importa quantas vezes se repita, e cada uma será um novo ato, meto o dedo e encontro o que quero, pressiono, inicio movimentos, rotativos, velozes, agora mistos, rodam e entra e sai, masturbo a puta divina que rebola a bunda mexe a cintura, meneia a cabeça, arfa, geme, suspira, confessa que me ama, pede mais, quer morrer por mim, sai de si, se abandona, entrega total de um corpo que se desvanece ao meu toque experiente, meu dedo que penetra, que sente o umedecimento crescer, ouço o barulho indecente da buceta regurgitando líquidos, sinto o cheiro amável, acre e melado, mistura comovente de amor e gozo, acelero, domino, desacelero, controlo, faço-a minha, e ela sente, gosta, me adora, se entrega, murmura meu nome, respira afogueada, assim fico usando-a um tempo indefinido, não sei, nem ela, não interessa, uma hora, duas, sei lá, beijo-a, chupo sua nuca, mordo sua orelha, penetro-a no ouvido, chamo-a pelo lindo nome, Luciana, minha amante, meu amor puto, acelero, vou acabar, vou fazer você gozar, enfio e pressiono, fricciono, sinto o pulsar, sei que vai gozar, sinto a respiração, os gemidos que se acentuam, se aceleram, arfando, chegando, uma empinada violenta de bunda para o ar, prenúncio evidente, grito agudo, gemidos lancinantes, brado poderoso, palavrões maravilhosos, e Luciana vaza, derrama, expele, quase ejacula seus líquidos de amor, goza na minha mão entre gemidos e juras de amor, falsas, sei lá, nunca me agradaram tanto, amo essa puta e sei que ela me ama, a nosso modo nos pertencemos, goza cadela fodida, puta do caralho, vagabunda, vadia ordinária. Felizes.

domingo, 8 de abril de 2012

Inversão: as sombras dos segredos VII


A ejaculada.

Vários gozos, esporradas, agora a ejaculada, final, simples e mortal, seu final, morte anunciada, gozo infernal, meu pinto permanece em seu cu, dentro, metido, pressionando, movimentos leves e aleatórios do meu corpo te fazem sentir que ele te possui, que ele te penetra, fico firme, seguro seu pau cuspo nele, espelho a saliva pela cabeça, escorro pelo corpo fálico, brinco um pouco inevitável, mesmo neste momento crucial, sinto que você está entregue, que nada mais te falta na vida, que poderias agora sair dela feliz, e esse é o meu momento, demoníaco, vampiresco e licantrópico, de tomar posse de ti, de te faze igual a mim, de te levar à transcendência  e à sublimação da mente, a sentir o nada, a usar o que te resta da mente apenas para o prazer e nada mais, deixar de lado a razão e a motivação, de percorrer caminhos vazios e neles achar o prazer, seguro seu pinto e inicio a punheta com uma das mãos, com a outra te asfixio, aperto sua garganta, suprimo teu ar, roubo seu oxigênio, sinto que sua mente se esvai, que seu conhecimento físico se ausenta, próximo ao desmaio te levo, e aperto mais e mais enquanto empunho firme seu caralho e te punheto mais e mais, e assim, num ritmo loquaz, criativo e assassino, tiro de ti o medo da morte, e o substituo pela vontade do prazer, te conduzo ao anseio pela morte e ao despaego a vida, te faço realmente macho mo exato momento em que te enrabo, que possuo de vez o teu cu, no exato meomento em que te tiro tudo, até o ar que respiras, e punheto mais, acelero, e vejo seu caralho avermelhar, o sangue que te falta no cérebro nele se concentra, entumece, incha, nunca sentiste tal ereção, esquece teu cérebro e concentra-te no teu pau, sente a falta de ar como sentes o sangue a circular no corpo do teu falo pulsar, sente a vibração em cada veia, abstrai-te de viver e pensa apenas em prazer, e acelero a punheta, meus dedos se fecham mais, aperto teu caralho, seguro a coroa mais firmemente, arregaço ele por inteiro, exponho-o por inteiro, enquanto aperto mais a tua garganta, ouço você resolegar, equino, como égua cansada, aperto mais, e percebo intensa confiança tua, que perdeste o medo e que em mim confias, imperial eu digo que vou te matar, que morrerá esporrando, não reages, e então percebo que estás a beira do colapso, do desmaio te aproximas, te farei gozar agora, momento exato e preciso, aperto mais e frenética, punheto e sinto seu pau pulsar, pulsar pulsar, falhar, pulsar, falhar, espasmo, vais gozar, sinto próxima a esporrada, pulsa e entra em espasmo e eis que aflora uma gota, espremida, apertada, tanto quanto a tua garganta, o volume cresce e eis que sai um jato de esperma inusitado e nesse momento eu te libero todo o ar que entra pela tua boca, vai aos teus pulmões, te inunda e teu ofegar se torna parte dos teus espasmos, ejaculas na medida do teu arfar, tudo te inunda ao mesmo tempo que tudo sai de dentro de ti e ejaculas como nunca, sobrevives a mim por minha vontade, mas jamais serás, outra vez, o macho que fostes antes de a mim se submeter.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Inversão: as sombras dos segredos VI.


Bombadas.

Meto, acelero, trata-se agora de finalizar o macho, mata-lo, leva-lo ao ápice, paroxismo paradóxico, faze-lo gozar no pau, inciando no cu, excita-lo ao limite, parar, recomeçar, tomar dele posse, exercer sobre ele o controle total, inexorável e infinito crença racional infinito positivo, meto forte, ritmada e possessiva, possuída e possante, mais uma crise de vulgaridade, agradável e sublime, bombadas sucessivas, gemidos em consequência, um pau que endurece, agora bem a minha vista, um corpo que se esvai, cede toda a energia, quero vê-lo exangue, exausto, entregue e indefeso, quero, eu sinto dentro de mim, mata-lo de prazer, leva-lo ao cadafalso das ejaculadas, seca-lo tirar seu último alento, vê-lo desfalecer, sinto agora esse outro momento extraordinário da inversão, a troca da potência, o elogio da submissão, prevaleço, prerrogativa máscula, dominante, eu a assumo, quem faz gozar sou eu, que domina é minha mente, quem exerce é meu corpo que transparece no meu caralho, que invade e minha mente, penso em tudo isso enquanto continuamente enfio e meto, bombando, fazendo o corpo do fodido se mover pelos meus ímpetos, cada vez menos firme, cada vez mais dependente de minha força inaudita, de minha vontade voraz, de minha firmeza macha, de minhas coxas, de meus braços, de minha cintura flexível e ágil, de minha macheza forte, que se revela em cada ato, em cada gesto, em cada toque que dou nesse corpo gostoso, na textura dessa pele arrepiada de prazer, nos apertões e beliscos que aplico nos mamilos eriçados, nos toque sutis que dou no pau endurecido, nos apertos e tapas que aplico nos testículos indefesos, nos dedos que introduzo na boca do vadio, nas lambidas e chupadas que ordeno que me de nesses instrumentos de gozo e prazer, obediência total, vejo a língua que se move como lesma ligeira, como cobra sorrateira, que chupa meus dedos, que multiplico nessa boca submissa, retiro e com a mão firme eu seguro sua garganta vou sufoca-lo, experiência perigosa, só pessoas como eu sabem fazer, garrote, asfixia erótica, excitação extrema em situação extremada, ainda ensaio, limito às ameaças.quero vê-lo temeroso, quero vê-lo trêmulo, mas quero vê-lo confiante, sabendo que em mim encontrará o que nenhuma outra poderá lhe dar, o prazer próximo ao desenlace, o gozo próximo à morte, o que ainda não se experimentou, faço ao foder, tudo o que já se fez, e tudo o que se fará, conduzo meu macho às sua sombras, desvendo os seus segredos, mas não o ilumino e nem o esclareço, categorias racionais e burguesas, apenas o apresento a si mesmo, inevitável e indecoroso, veja-se como irremediado pecador, como tarado, como anormal e comigo, converta-se a tudo o que seja transverso e inverso e encontre nisso o prazer do transgresso, da inevitável prosódia do mal, do incrível caminho da penumbra e viva nela enquanto eu o punheto, brinco com seu caralho enquanto possuo seu cu e te faço e te tormo aquilo que não conheces, aquilo que não sabias existir dentro de ti mesmo, o prazer infinto, positivo pela própria razão da existência do negativo, como não estar invertido quando se pensa assim, vou te matar agora, acelero, pego no seu pau, sinto-o pulsar, próximo ao final, sinto voce desmaiar te falta o ar, te sobra tesão, sua boca se abre e geme, tenta alcançar o que não sabes, voce sente que vai morrer, mas comigo te matando a depressão infinita te invade e nisso também descobrimos o prazer, de foder, de ser fodido, de gozar, por fim ejacular, sem pinto entumescido, duro, rijo começa a latejar, espasmos que prenunciam um jato de esperma, um jorrar de porra anunciado.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Inversão: as sombras dos segredos V.


Inversão: as sombras dos segredos V.


O frango.

Vulgaridade assumida, frango assado, expressão ridícula e, por isso mesmo, excitante, sentir-se vadia e não sentir-se vazia, primeira esporrada, algumas outras em sequencia, fôlego acelerado, momento de variar, hora de ver o puto de frente, de olhar sua boca, de ver seus olhos, de perceber seus mamilos, de fode-lo vendo seu pau crescer, de observar sua vida, seu pulsar, momento mágico da existência, aquele em que o prazer nos domina aquele em que sentimos que em nós só existe o caralho ou a buceta reajusto tudo, viro o canalha de frente, abro suas pernas, exponho-o a mim, delicia-se com isso, exibido, momento de fêmea mesmo em machos empedernidos quando expostos e aos meus olhos inversores, derretem-se como menina ou como putas, porém com intensa feminilidade, momento maior da inversão, que se atinge gradualmente, num movimento crescente, de parte a parte, sinto que algo me invade, que a minha própria feminilidade se evade que ninfômana me assumo, sexomutante sem eira nem beira, um caralho em riste, uma cinta excitante, um plug penetrante, sou nesse instante, um lote de prazer ambulante, sinto-me molhada, a buceta quase ejaculante a pressão no cu é estimulante, ajusto o plug, aperto-o, seguro as pernas do macho ciscunstante, abro-o, meu frango, meu filho da puta safado, momento de vulgaridade amena, fase final do processo, vou conduzi-lo aonde quero aonde ele também quer, de volta ao mundo normal, amplo de vulgaridades, cheio de pecados, repleto de ilicitudes, culpas jesuíticas, condenações luteranas, transgressões burguesas, traições ao espírito livre, descaso com a liberdade, ignorância da libertinagem, territórios conhecidos, volta lenta à realidade profana, às transgressões subalternas, à busca do prazer físico, ao abandono de amplos poderes mentais, ao encontro de realizações carnais, restritas porém prazerosas, enfio o pinto novamente, nesse cu já usado, antes uma alegre lambida, uma brincadeira oral, uma sonora escarrada, espalhada da saliva com os dedos, uma arremetida e consequente metida, o pau desliza fácil , abre o anel anal, desbrava o reto, penetra íntegro e sorrateiro e aloja-se fagueiro dentro do cu brejeiro, rebolo enquanto meto, coisa que apenas fêmeas sabem fazer, seguro o saco do fodido, aperto-o, o pau duro repuxa as bolas, puxo-as para fora, brinco com elas, aliso o caralho na longitude, atinjo, com os dedos a glande em aflição, aperto a coroa, acaricio essa amável chapeleta, observo-a agora em sua simetria, me encanta, uso meu corpo felino e flexível, me curvo e aplico-lhe uma linguada jovial, lambo, beijo essa cabeça, enoluqueço meu animal, enquanto exploro novamente seu cu ofertado, meto todo o meu caralho, recobro minha postura e enfio a toda brida todo o pau dentro do fodido, bato a base da cinta em sua bunda, desaparece dentro dele todo o corpo do falo silicônico, gritos e palavrões invadem o ar que respiramos, enchem esse ar que nos falta, que nossa ansiedade e tesão consomem alucinadamente, meto despudoradamente, xingo, grito, chamo-o outra vez de meu viado, percebo que ele agora me proclama seu macho, sentimos que chegamos ao ponto máximo da inversão, o momento populista, xulo e sem sofisticação, bruto e inconsequente, animalesco, parte essencial do processo, posse e entrega que agora, mais que nunca se realizam, sou macho, comedor, desligo-me de mim, quase sinto que possuo um pau duro, excito-me, o plug se manifesta no meu cu , sinto-me próxima, orgásmica, minha vez, gozo, aperto o pulg no cu, sinto-me escorrendo, melo a base da cinta, minha virilha escorrida, sai de dentro de mimo visco de meu prazer, espalha-se entre nós, fodido e fodedora, invertido e inversora, momento da cumplicidade voraz, da cafagestagem total, da indecência sonhada, do retorno ao mental, próximo da fase final.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Inversão: as sombras dos segredos IV.


A estocada. 


Um corpo entregue e relaxado, quase inerte, que agora, eu sei, sente apenas o que importa, o tesão o domina totalmente, não há nenhum espaço em sua mente desocupado do prazer, alheio ao tesão, fi-lo chegar ao ponto ideal, momento de entrega total, agora é minha vez, faze-lo gozar no cu, movimentos alternados, rápidos de entra e sai, tiro o caralho, vejo o cu que se movimenta livre, vida própria, um outro cérebro o comanda, há mais cérebros do que pensa a nossa vã fisiologia a nossa refinada psicologia e a nossa amada psiquiatria, há mais loucas do que imaginam os nossos sábios doutores, incapazes de, como atores, navegar por mares tempestuosos, preferindo os remansos das tempestades alheias, os segredos dos outros, os silêncios sinistros de si mesmos, as sombras em que vivem nas academias, seus desejos que reprimem e que descortinam nos outros, punhetas e masturbadas transformadas e transtornadas em teses e ideias quando são, na verdade, como o que faço agora, simples atos mentais, simples satisfações primais, necessárias à minha vida tanto quanto o ar que respiro, e por isso eu meto, vou faze-lo gozar, ajuste feito, montada realizada desfiro a violenta estocada, precisa, a primeira, solto os palavrões necessários, excito o outro e a mim com tais impropérios, exclamo e proclamo minha macheza insuspeitada, de elegante em macho portento me transformo, sinto meus músculos em ação, sinto o meu corpo trabalhando, mecânica que se transmite sem comando, gestos que se exercem por instinto, a segunda estocada, a terceira, a quarta e assim segue, não mais as retiradas e entradas, firmes entradas tão somente, medidas e calculadas por uma parte de meu cérebro que me avisa quando meter, quando enfiar, quando estocar, quando gemer, quando xingar, e agora ouço mais ruídos, estranhos, primitivos e comoventes, gemidos múltiplos de parte a parte. Mais uma enfiada brutal, mais uma resposta gutural, jogo que nos agrada, perpassa a minha mente o quanto prescindimos dessa fisiologia barata, pois nesse momento estamos ambos fora de nossos corpos, olhando para nós mesmos, metafoda circunstante, gozamos enquanto fodemos, enquanto eu o enrabo, e gozamos também imaginistas, adeptos da visualidade, pensamos apenas em nós, nada mais egocênctrica que uma foda, nada mais ensimesmada que uma inversão, de lado a lado a invenção, prevelece desde o início apenas a imaginação, deliciosa inexistência tornada real por um trabalho mental, estou lá e não cá você não está aqui, mas ali, estamos, ambos, inversora e invertido, no território de nosso espírito, no vazio de nossas almas, no espaço que não usamos em nosso cotidiano medíocre, estamos aonde arbitramos, aonde dizemos bem claro que dominamos, sobretudo a nós mesmos, aonde dizemos à natureza que nós a fazemos, aonde proclamamos que a divindade existe em nossa vontade, e as leis e a ordem subsistem apenas quando assim as desejamos, e nesse momento preciso, rasgo todas elas, lixo extraordinário mais poluente que todos os demais, que tolhe e impede nosso prazer, grito isso, profano tudo e todos, proclamo a mim como Rainha e dou a estocada final, mortal e certeira, ouço o outro gritar enquanto goza, sem punheta, ainda assim, seguro seu pau pulsante, sinto-o, espasmódico, ejacular, esporrar, lançar para fora em jatos e eflúvios os prazeres líquidos que se escondem nas mentes sombrias e segredantes.