quarta-feira, 28 de maio de 2014

Pedagogia


Ensinamentos, aprendizados, inovação, função minha de Rainha, mestra da dor, dona dos prazeres secretos, que nunca experimentaram, audaz professora da vida que se faz nas sombras, longe de olhos e mentes limitadas, perto do calor e do ardor de corpos sem restrições, ávidos por caralhos, sensíveis às bucetas, realizados nos lábios que se beijam, nas bocas que chupam, tudo isso eu treino e enino, casais irrealizados que se encontram e se conhecem tanto tempo depois de casados, homens que confessam às suas fêmeas o tesão reprimido no cu, o gozo obtido atrás, a gula por engolir uma pica, mulheres que se sentem os machos de seus homens, que os penetram com avidez, que os dominam e deles fazem a fêmea que tanto amam, machos e fêmeas que se redescobrem que se reinventam, é a eles que eu me dirijo, é a eles que presto esse serviço invulgar, desaburgueso-os, faço-os seres sexualizados, materiais de fato, que sentem seus paus duros quando a fêmea os penetra, mulheres que gozam ao enrabar seu macho, ensino, e instruo, Mestra de enrabadas, faço a jovem esposa, irrealizada, foder com gana seu marido, insatisfeito, corrijo as omissões da Natureza, assisto, ativa, participante, ao gozo mútuo, vejo os fluídos que se misturam, as exclamações e os gemidos, os palavrões antes não pronunciados, livres no ar sufocado de uma semi-alcova de puteiro, a perda total da dignidade e da decência burguesa, a assunção de toda a humanidade que só o sexo livre e desenfreado pode proporcionar, e finalizamos, gozamos juntos num território úmido e melado, corpos quentes e flexíveis, capazes de proezas sexuais não previstas, não imaginadas, alucinadas e pervertidas.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Punhetaça



Meto em você meu homem e sinto o quanto vibra, o quanto me adora como sua Macha, enrabo-o, possuo-o, tornamos nosso corpo um único volume penetrado, interpenetrado, colo minha tetas em suas costas, junto minhas coxas nas suas, esfrego meu corpo no seu, sinto-o por inteiro, beijo seu pescoço, mordo sua nuca, lambo sua orelha, enfio a língua em seu ouvido, sussurro palavrões e sacanagens, sugiro fodas dionisíacas, levo você a lugares evanescentes, que só existem em nossas mentes torpes e indecentes, abro suas coxas, afasto-as, passo por entre elas a minha mão experiente, ágil mão de punheteira que encontra nessa forma um prazer sem limites, que controla um macho com apenas uma mão, tiro meu caralho do seu cu e vejo-o em contrações enquanto te finalizo, faço-o gozar como um possesso, como aquilo em que de fato te transformo, um humano possuído por uma diaba como eu, te conduzo ao inferno cristão, aos pecados burgueses, ao meu paraíso cheio de porra, suores, babas e prazeres.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

F.......


F, de favorito, de forte, de F...., seu nome, de fodido, de fodedor, meu, me pertence ha algum tempo, sei que me aprecia, sei que me venera, sei que quando nos cruzamos, literalmente, como égua ao cruzar com cavalo inteiro, nosso prazer é tão imenso quanto intenso, esse macho que se feminiza, que nessa situação eu chamo de Florência e quando assim ocorre me chama apenas e simplesmente de Macho, ocasião em que me sinto a vontade com ele, quando o enrabo, quando enfio meu pinto na sua bunda, quando seguro seu pau grande e gostoso e o punheto até que a porra farta jorre, saia em jatos, por entre os meus dedos competentes, quando lambo seu pau duro, grande, entumecido, venoso, cabeçudo, quando o sinto dentro de minha boca pulsando, preparando-o para o meu proveito, quando permito que ele me enrabe, e sinto essa pinto grande entrando por dentro de mim, me possuindo , quando sento sobre ele e aplico-lhe a minha punhetada de cu, segredo aprendido no Oriente, que poucas mulheres sabem fazer, magia que F aprecia como poucos, e goza absurdamente, gemendo para meus ouvidos, clamando docemente por mais, o que nunca lhe é negado, pois esse meu favorito tem o mais belo corpo que possuo, sabe exibi-lo, sabe que é gostoso, sabe ser ambíguo como eu, viver na fronteira, entre o ser macho e o ser fêmea, ele me atola eu replico, ele me fode eu respondo, eu o crucifico ele gosta, eu o machuco ele goza, eu o maltrato ele agradece, F..... me pertence. é meu macho e minha fêmea, nos gostamos.





sábado, 17 de maio de 2014

Licantropa - transformação


Sinto a força da lua, dentro das entranhas, que sobe ao espírito e me transforma, que toma a mente e desce corpo abaixo, excita os mamilos, arrepia os pelos, hirsuta, animalizo-me. sinto a buceta clamando ação, pedindo caralho, pedindo penetradas, estocadas, descontrolo-me, sei que outro controle me assume, transformo-me e me deixo levar aos pontos escuros de minha mente, aos meandros tortuosos de minha sexualidade complexa, sinto que meu corpo toma outras formas, percebo que a loba que em mim habita quer aplacar sua fome, sua sede e suas ansiedades, seus instintos e sua crueldade, suas psicoses e demências extraordinárias. aos poucos eu sinto a força que me possui, a capacidade que adquiro, muito além de quando simplesmente me humanizo, muito mais do que pode uma fêmea, e é então, possuída, licantrópica, ensandecida, louca e faminta, vou solta, alucinada, drogada e pronta para matar, comer, me apossar dos dos machos que a mim se oferecerem, seduzí-los, possuí-los, comê-los e abandoná-los exauridos e mastigados nas ruas que merecem, eu vou, loba, puta, assassina e predadora, reinar sobre todos os machos, exibir-me para todas as fêmeas, transmuto-me, sinto  o gosto do sexo na boca, exalo odores, ferormônios fatais, eu os possuo a todos meus putos, livre, meu espírito canino vaga pela cidade a procura de suas taras e de de seus desejos inconfessos.



segunda-feira, 12 de maio de 2014

Macha


Pronta para quem gosta, máscula, preparada para seus prazeres, eu sei lhes dar, como nenhuma outra sabe, como suas esposas burguesas nem sonham, sem saber que vão perde-los para mim, que vou vicia-los em mim, como uma droga lenta que se apodera de seu corpo, de sua mente, de seu espírito, nenhum de vocês, meus machos, meninos, rapazes, adultos, maduros e idosos, sim eu os possuo com garra, aqueles que pensam não ter mais lugar na cama, eu os fodo, recupero uma estima que não sabiam ter, eu uso meu caralho retumbante, mágico e poderoso, nos seus cús ansiosos, em sua bocas oferecidas, no meio de suas coxas trêmulas, encosto nos seus pintos duros, brinco de rapaz com vocês, jogo o jogo ambíguo da inversão do transformismo, ora sou macha, ora sou fêmea, como, dou, faço a troca e o troca-troca, pauzuda formidável, inexorável, eu me sinto macho fodedor, mijo em pé, como deve ser, mijo sentada, quando deve ser, transfiguro-me, excito-me, exibo-me, no banheiro dos hotéis em que me sirvo, na cama do meu matadouro secreto, dos prazeres totais que vocês podem me solicitar, que devem imaginar, aos quais devem se entregar, clamando pela crueldade de sua Rainha majestosa.



sábado, 10 de maio de 2014

Pauzuda


Como tantos gostam exponho minha tara primária, algo que me descontrola, a sensação de ser a Macha, a ambiguidade que me habita, a diferença que ofende os indiferentes, aquilo que me faz feroz, que me torna quase animal, poderosa, ativa, sensitiva e sensorial, percepções à flor da pele, arrepios, calafrios que percorrem medulas, que excitam bucetas, que fazem delirar um cu, que se sente na boca como o fruto não provado de um improvado e improvável paraíso, excito-me a sós, diante de espelhos, refletem meus pentelhos, me devolvem uma imagem de mim que me apaixona, ninfa narcisica que lhe ofereço, oportunidade para os machos sentirem o pau da Macha, chance para as fêmeas sentirem a potência de uma outra fêmea que as desconstrói, com tesão, com um corpo exuberante, com o competência das putas, com o ardor das pauzudas, com o vigor inexaurível das viadas apaixonadas, daquelas que sentem o orgulho a cada gemido que provocam, a cada grito que convocam, a cada arrepio de pele que sentem quando alisam no contrapelo a buceta desejada ou o caralho solicitante, quando sugam pela boca a alma e os fluídos daqueles que dominam, quando bebem todas as bebidas que um corpo pode oferecer, quando lambem, despudoradas, todos os membros viris e e sensitivos dos corpos que possuem, quando cedem, contrapartida, seu próprio corpo aos anseios e às taras daqueles e daquelas que a ela se submetem, quando todos, conjunto devasso, se locupletam juntos, trocando porra, gozo e mijo, cusparadas e prazeres pelas bocas, bucetas, caralhos e todo o corpo que se oferece aos meus encantos de licantropa desvairada.



segunda-feira, 5 de maio de 2014

Entremeio


Sinto-me absurda, desejosa, louca, alucinações, desejos incontidos de uma ninfa sedutora, seduzia por si mesma, fora do próprio corpo, presa apenas pela mente insana que a aprisiona em indecências e indignidades desejadas, avesso do avesso do avesso da razão, reverso dos pecados multiplicados pelas ansiedades e pelos tremores que percorrem um espírito cheio de desejo, uma mente plena de taras, um físico confiante em cumprir todos os desejos e fantasias que todos se propõem quando me vêm, quando me cobiçam, quando desejam me comer, quando desejam que eu os coma, enlouquecida pelos pecados, admiradora de deuses e deusas ímpios, negadora das virtudes e adoradora do prazer, das delícias da carne, dos sentimentos obscuros, dos desejos secretos, das posturas incontidas e da ideias inconfessáveis. A Rainha louca se prepara, a Deusa das vaidades se apresenta, a Dona dos machos se exibe, a Macha das fêmeas se mostra, a Mulher Total, tarada e satisfeita se desenha para si mesma, se constrói a cada palavra, se sente a cada frase, se realiza a cada toque em seu corpo, em sua buceta e em seu cu, enquanto escrevo textos para sua imaginação.

domingo, 4 de maio de 2014

Outro rapaz


Delicioso, corpo imberbe outra vez, magnifico exemplar de machinho indomado, potro bravo e selvagem, ao meu gosto cruel, caçado numa esquina escusa, escura, de estacionamento de shopping, meu curral favorito, daqueles que seguem um olhar lançado aparentemente sem rumo, endereço certo, mato de uma só vez, sem suspeitas de que estava já na minha mira, acredita no acaso, que vai comer uma mulher mais velha porque deu sorte, inocente como eu aprecio, coloco-o no carro, conduzo-o ao matadouro preparado, ele agora tímido, despreparado para a vida real que se lhe anuncia, tranquilizo-o, num único toque eu o faço gozar, toque erótico aprendido com gueixas experientes, e ele ejacula antes, precoce, melhor assim, eu sei, pois alivia as tensões, preparo-o para a segunda, quantas mais aguentar, com a tranquilidade da primeira ejaculada, com o caralho melado que limpo nas mãos, acariciando a chapeleta rosada, um belo pinto, grande para me satisfazer, excelente surpresa, acaricio o cu do safadinho, ele relaxa, gosta, chamo-o de macho, ele fica feliz, enfio o dedo e seu pau se ergue, triunfante, surpreso, mas, evidente, um jovem é sempre punheteiro, costuma manipular o pinto e estimular-se no cu e é o que faço nele, para tranquiliza-lo, e vejo esse caralho novo, sem máculas e poderoso, potente, envernizado e venoso, se erguer em louvor a Priapo, percebo o orgulho do safadinho, o prazer de quem imagina que vai ser meu rei, meu comedor, meu fodedor, então libero também a minha imaginação, lembro-me da juventude, das iniciações, das tensões, anseios e angústias, sinto-me sua mãe, entendo a tara dos incestuosos, o tesão/amor da mãe e o tesão/amor do filho, a proteção e a busca pela confiança, a paixão pelo pinto da própria cria e o conforto filial na buceta materna, sina e destino que se repete a cada rapaz lindo que, nos escuros e escusos desvios desvairados e vazios de decência, plenos de minha mente em decadência, prisioneira de minha de minha alma devassa, nas sombras cinzentas dos estacionamentos secretos de meu espírito, eu caço, abato e como: fodo, sou fodida, lanço minha alma aos prazeres, sem culpa e sem remorso, pois nada mais fiz que louvar Afrodite, afrodisíaca, minha mentora e protetora, deusa e amante da Rainha louca que sou.