sábado, 29 de abril de 2017

Oferenda IV - fetiches



Nada sou em tudo me transformo para meus caprichos,
Tudo posso e nada me impede quando tesuda estou,
Aposso-me, domino e triunfo sobre fêmeas e machos,
Gozo, sou fodida, fodo, sou comida, eu tudo dou.

Tudo sou, nada significo, quando minha mente,
Louca e imaginista, me faz dona de mim ensandecida,
Lança-me sobre uns e sob outros alucinadamente,
Transversa, oblíqua, ao pau ou buceta oferecida.

Toma de mim a posse ou te oferece a minha sina,
De narcisa e ninfa, insultuosa e voluptuosa companhia,
Travo-te nas coxas, faço de tua pica minha inquilina.

Goza e esporra, fora de mim filho da puta sequioso
Espalha em mim esperma farto, denso em demasia,
Quero teu frescor quente sobre meu corpo desejoso.



quinta-feira, 27 de abril de 2017

Oferenda III - fetiches



Tudo ofereço e nada nego, Pandora sou, criada por deuses, 
Tudo tiro, tudo possuo, Mito sou, tudo prometo;
Criada fui, para agradar os homens, vivo tantas vezes,
Quantos os machos que uso e agrado e por fim submeto.

Fetiche me tornei pela beleza insana, despudor indecente,
Sublime sou quando na cama, exibo meu corpo divino,
Realçado por mim, por teus olhares, por tua cobiça latente,
Pela vontade sacana que tens de me foder sem tino.

Vem canalha, humilha-te, sem motivo qualquer pede perdão, 
Geme elogios para tua inspiração, para tua cadela louca,
Solicita, meu puto, que me satisfaça em você sem coração.

Rasteja insignificância, pede que eu abra a minha caixa, 
Demanda minhas maldades vadio, tua paixão é sempre pouca,
Pois eu a nego a você, vagabundo, quando a mim tanto se rebaixa.







quarta-feira, 26 de abril de 2017

Oferenda II



Mira-me, aprecia toda a excitação na minha cara,
Sente o tesão de meu corpo preparado para o prazer,
Destinado ao despudor, desejoso e desejado em sua tara,
Pronto na sua imaginação indecente, para nele meter.

Alivia-me das amarras, rompe minhas correias,
Desnuda-me toda para teu louco possuir,
Fode-me forte putão, mete duro e sem peias,
Faz-me cadela safada, me põe para ganir,

Lambe-me, alisa-me, esfrega em mim esse caralho,
Brinca no meu corpo, belisca-me e me sacia,
Faz de mim a Rainha louca de teu baralho.

Embaralha as cartas de nosso louco amor,
Leva-me ao delírio, pois sei que me aprecia,
Louca, doida e feliz, travada por seu ardor.




terça-feira, 18 de abril de 2017

Oferenda I




Desejo de sofrer, ansiando por feroz domínio,
Tudo ofereço, corpo, alma, espírito incontido,
Entro em transe com a dor, em alucinado delírio,
Sinto pela pele o ardor teu gozo pervertido.

Tenho o prazer no pecado, tetas e coxas tremulantes,
A buceta que arreganha e pede louca solução
Para todo esses vícios, ardorosos e vibrantes,
Tudo ofereço quando puta e cheia de tesão.

Ata-me, submete-me, trata-me fêmea como tal,
Abusa-me, safado e puto que te sinto ser,
Pega-me, faz de mim o que sou, sua, animal.

Me faz gozar plena, como égua de coxa rotunda,
Quero caralho,  força dura e violenta quero ter,
Fode-me canalha, ejacula dentro de minha bunda.





sábado, 15 de abril de 2017

Artístico IV


Momento singular, íntimo e secreto, de putaria solitária,
O banho de todas nós, que sabemos ter momentos fatais,
De individualizados desejos, imaginação safada, solidária, 
De vontades e toques imaginados e solertes, tornados reais.

Mãos ágeis que percorrem do corpo a geografia, rumo ao centro
Com toques certeiros, sutis, inteligentes, delicados no início,
Nas partes molhadas, águas de banho e de cheiro, águas de dentro,
Tremores crescentes, intensos, volúpia na vulva e no cu, puro vício.

Água que desce pelas coxas, se mistura ao gozo vaginal, 
Mela e mescla tudo, escorre fluida pelo ralo que a chupa e suga
Como aquilo duro e teso que, imaginado, penetrou-me magistral.

Uma buceta que ainda pulsa, pós-gozo, como de cachorra ciosa,
Enquanto a toalha macia, intermediária manual, ainda excita e enxuga
Este corpo feliz, estas tetas e axilas, peludas, esta bunda preciosa.





quarta-feira, 12 de abril de 2017

Artístico III



Ângulos inusitados, as visões transversas imaginadas,
Pelos, bucetas e coxas que se revelam como de uma puta,
Vistas que surpreendem e ofendem,  porém são desejadas,
Um corpo ofertado, pele arrepiada, de loba hirsuta.

Desejos não pensados, pura e sensória intuição,
A vontade de ser vista, cobiçada, fodida finalmente,
A tara de ceder, dar, sentir rija e dura a penetração,
De um caralho forte a louca entrada fulminante.

A vista inferior, de baixo, amplamente merecida,
Própria a um comedor dominado, fugaz amante,
Descartável após o uso, como tudo nesta vida.

Mira esta buceta, meu puto, enquanto te ofereço,
Sonha com meu gozo, meu mijo, num instante,
Pois sentir tudo em tua boca meu puto, não tem preço.