quinta-feira, 29 de junho de 2017

Inspirações III

                                                                                                                                  Louis Anquetin, França. (1961 - 1932)


Imagem relaxante, tépidas águas de um banho inocente,
Que mesmo tranquilas me excitam adentro ondulantes,
Na minha buceta pulsante, nas coxas e no cu complacente,
Que pedem entrada por todo o meu corpo postulantes.

Emulação da arte, gongórica aparição sedutora,
Sinto na pele o calor dissolvido em eflúvios,
Que brotam da baba de minha boca corruptora,
E se espalham por caralhos chupados e bravios.

Lavo-me a bailar, louca aventura imoral,
Toda a putaria que se fez e toda a que se fará,
Gozo ninfômana, sem cessar, linda e sensual.

Gemo ao olhar essa imagem de puro desejo,
Uivo ao imita-la, pois de mim ela tomará,
Toda seiva que de mim jorrará neste ensejo.



terça-feira, 27 de junho de 2017

Inspirações II


                                                                                                                                     Louis Anquetin, França (1861 - 1932)

Como ninfa me esgueiro entre flores perversas e displicentes,
De prazeres que antevejo nessas imagens insidiosas,
Desço as roupas, aprecio-me safada, seios que sinto latentes,
Quadris que bem conheço, que se juntam às coxas gostosas.

Olho essa postura, puta safada fazendo-se inocente,
Imito-a, contrafaço-a, mútua e total perdição,
Me excita vê-la, me agrada volve-la em mim indecente,
Incorporo-a toda em meu corpo, fulgurante de tesão.

Revelo parte, nunca jamais um corpo inteiro,
Mantenho algo em segredo, um mistério sagaz,
Provoco-te, pois sei do que gostas, punheteiro.

Te excito canalha, meu puto vadio e obsceno,
Quero teu pinto grande, venoso, duro e voraz,
Enquanto da minha buceta jorra meu gozo sereno.



sexta-feira, 23 de junho de 2017

Inspirações I


                                                                                                                                               Louis Anquetin. França. (1861 - 1932).
 Imagem, imaginária, sinto minha essa identidade,
Percebo outro tempo, meu corpo em outra dimensão,
Seios que sei-os eriçados, pelos em total impropriedade,
Buceta ansiosa, sinto-a molhada, tremulenta de tesão.

Miro-me, imaginista e solitária, plena de libido, desensofrida,
Olho meu corpo, direta e reflexa, espelhos e olhares, muitos toques,
Apalpo-me, deslizo-me entre dedos sobre pele de prazeres ressentida,
Masturbo-me, penso em outras bocas e bucetas em choques.

Abro as coxas, belisco meu mamilo, excito-o muito mais,
Meto um dedo, preciso, e delicio um grelo já protuberante,
Danço, rebolo me aprecio debochada, pecaminosa demais.

Cadela arfante, finalmente chego ao cio que sacio,
Imito-me como puta deslumbrante, excelsa e transbordante,
De belezas e fluídos de bucetas, fodidas em sacrifício. 


domingo, 18 de junho de 2017

Descontrole V


Ouso tudo, nada peço, tudo ordeno, de Rainha são meus deveres,
Não fodo pelos modelos, eu trepo, como e dou, eu, ninfa, crio.
Use o corpo acaricie-o, acredite, a vida nos dá poucos prazeres,
Se os que, roube-os, prenda-os dentro da buceta, qual cadela em cio.

Ouse, ouse tudo!m Seja na vida o que és, imoral e libertina, 
Sem princípios nem vergonha, apenas ceda às tentações, 
Coisa que existe por si, que arde no cú, como em transa matutina,
Sinta entre as coxas, na bunda e na boca todas essas sensações.

Ouse, ultrapasse, vá adiante no pecado, ame suas perdições. 
Chupe, engula um pau, sinta o prazer de deixar gozar,
Sinta n boca a porra dos caralhos em plenas abluções.

Ouse mais, escarre tudo, em plena agonia, um vigor único. 
Submeta quem te fode, domine-o, ensine-o a se sujeitar, 
E desfaleça vendo um pinto pulsante, ejaculado e lúbrico.










quarta-feira, 14 de junho de 2017

Descontrole IV



Elementaridade de um corpo belo e sacana,
Pensamentos puros e diretos, sempre putos,
Excito-me à minha simples visão profana,
Excito-me por mim, por meus excelsos atributos.

Convido ao prazer, para ti represento meretrizes,
Sei que te teso, sei que me desejas, sei que te perturbo,
Imagino teu corpo, avalio os transtornos felizes,
A que te conduzo gozosa, enquanto me masturbo.

Abro as coxas, tesudas e belas, dilato a buceta
Dedos ágeis me percorrem, que inflamam minh'alma
Da mão safada que descontrolada me penetra direta.

Requebro o corpo, contorço o torso e ergo os quadris.
Lanço acima este corpo que esguicha e que clama
Por prazeres infinitos, orgasmos sem fim, quase pueris.










domingo, 11 de junho de 2017

Descontrole III


Corpo que te quero louco, de desejo ímpio ensandecida,
Mente que te quero torpe, de ideias putas locupletada,
Ser que quero ser, completa, sexual e emputecida,
Sem rumo, sem lógica, apenas a buceta, delícia molhada.

Bunda que te quero bela, redonda, dura bem feita,
Coxas fortes, base segura da minha foda dominante,
Mamilos duros, tetas fartas para quem dela se aproveita,
Meu corpo louco que se move e te envolve fascinante.

Foda que te quero toda, inteira e sem mercê,
Completa, indecente e cruel, buceta, boca e bunda,
Tudo entrego, dou e mais peço, quero foder você.

Gozo que te quero forte, possessivo e divertido,
Escorre entre minhas pernas quando sua pica afunda,
Dentro de mim desatinada, nesse coito pervertido.






terça-feira, 6 de junho de 2017

Descontrole II


Sou triunfante Rainha, dona e senhora de todos os teus desejos,
Mãe de todos os pecados, redentora de vossos prazeres vis,
Possuo-vos todos, mentalmente, submissos em meus latejos,
Com a buceta vos excito, levo-os, felizes, a paraísos servis.

Domino-os, abuso-os, transformo-os no que sabem que são,
Putos safados, de pintos duros, meus animais vadios,
Que gozam em mim, para mim, entre minhas coxas, no vão,
Esporram gemendo ao meu comando, canalhas ímpios.

Ordeno que me excitem, sou ninfa, uma, duas, três vezes,
Esgoto vossas gônadas, sou narcisa, esvazio suas potências,
Levo-os ao seu limite, ultrapasso-o, um, dois três prazeres.

E gozo, junto aos cães que são, na fissura das ereções potentes,
Nas ejaculações vibrantes que lhes permito, prenhe de violências,
Vejo seus sêmens, brancos, leitosos, aos meus delírios subjacentes.