quinta-feira, 30 de agosto de 2018

A Arthur I




De lingerie me ofereço à tua tara,
Mas te nego qualquer toque corporal,
Com um olhar dominante desafio tua vara,
Que vejo dura, pulsante e imoral.

Deitado te ponho meu observador,
De minha bunda desejada com ardor,
Te nego, não a dou nem por favor,
Quero que pagues por ela para ser o meu senhor.

Aperto o peito e me masturbo exibicionista,
Narcisa mais me amo que te desejo,
Não sabes o quanto me basto ninfa hedonista,
Que sou quando, imperiosa, gozando também fraquejo.

É tua hora então puto do caralho,
Ataca-me e destrói minhas barreiras,
Fode-me, me use, jogue-me no assoalho,
Goze dentro sem piedade como fazes com rameiras.






segunda-feira, 27 de agosto de 2018

A Pessoa X




O tesão safado quando se revela,
Não se sabe explicar na buceta,
Sente-se que tudo converge nela,
Quando nela se mete uma chapeleta.

Quem quer dizer o que sente,
Quando um pau penetra na bunda,
Sabe que nada terá na mente,
Quando lhe for dada a estocada funda.

Quem disser o que na foda sente,
Não parece seu corpo entender,
Quando fala de pau parece que mente,
Quando fala de buceta parece esquecer.

Mas, quem a foda sente não cala,
Geme e grita, xinga ao gozar,
Fica sem ar e sem fala,
E tanto goza que chega a espumar.





segunda-feira, 20 de agosto de 2018

A Pessoa IX





Toda forma de foder é gostosa,
Picas na bunda, na boca e buceta,
Saída de porra, escorrendo generosa,
De todo os jeitos, até de punheta.

Toda forma de dar é tesuda,
Todo gozo no corpo é potente,
Quando na buceta se sente cabeçuda,
A pica que a penetra competente.

Toda forma de gozar é válida,
De caralho, de dedo, de língua,
Tudo isso é bom em uma metida,
Safada e indecente, nada ambígua.

Toda forma de amar é safada,
Com homem, mulher, até solitária,
Ninfômana me basto tarada,
Preciso gozar, todo o tempo, libertária.




quarta-feira, 15 de agosto de 2018

A Pessoa VIII



Na trepada tão sonhada, que minha mente completou, 
Senti em todo o corpo o frenesi de uma enrabada, 
O caralho de meu Rei em minha bunda de fada, 
Eu sendo dele, fodida e possuída e tudo o mais que sou.

Para além do que me possuía e como touro me fodia,
O canalha dizia-me ser dele, mas que meu amante não era,
Mas, deliciada eu respondia, foda-se essa quimera,
Pois o que me interessa putão, é que seu pau endurecia.

Lenda de sonho vivo audaz e prepotente,
Perdia-me no tempo gemendo como cadela ardente, 
Sem querer me livrar da chupada real e indecente,
Uivei como loba fodida, hirsuta, arrepiada e cedente.

E senti dentro de mim esse duro membro pulsante,
Estocadas infernais que me vehragam ao útero,
Perdendo a consciência quando te tornei adúltero,
Gozando como diaba, alucinada demônia ousada e ofegante.








terça-feira, 14 de agosto de 2018

A Pessoa VII



A mão posta, safada e ágil, na buceta,
Essa mão abstrata e esquecida em plena estima,
Que tateia pelos pelos em meio a afliceta,
Me fazendo corcovear a bunda para cima.

A mão que me masturba e galanteia,
Que se farta nessa tríade infernal,
Entre a buceta, rêgo e cú serpenteia,
Me levando ao paroxismo do gozo terminal.

Masturbada não é foda inacabada, 
Que minha mão pervertida completou, 
É prazer em paixão própria exacerbada, 
Que me faz ser a puta que não sou.

Em squirt inesperado me contorço,
Jorrando de dentro o que não tenho,
Fluídos de fêmea que me saem sem esforço, 
Quando meus dedos finalizam seu insano desempenho.







quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A Pessoa VI



Sou libertina, pois sou fodida,
Desde quando cresci,
E meteram em mim uma pica desmedida,
Da qual, safada, eu nunca esqueci.
E não me canso desde então,
De outras picas experimentar,
Em todos os buracos de tesão,
Deste corpo belo a penetrar.
Chupo, grito, gemendo qual cadela,
Abro a bunda, esperneio bucetuda,
Sinto quando a porra me molha toda a rodela,
Inunda meu corpo e minha buça pentelhuda.
Gozo desde que cresci,
Fodo, narcisa e ninfômana,
E fodendo viverei, pois desde que floresci
Das putas ativas me tornei decana.


































quarta-feira, 8 de agosto de 2018

A Pessoa V





Temos, todas que fodemos,

Gozadas que são vividas,

Outras que são pensadas,

São todas as que temos,

Sempre divididas,

Entre picas e masturbadas.


Temos, todas que chupamos,

A porra que nos desmascara,

Umas na boca, outras na cara,

Tais como nos excitamos,

Sempre divididas,

Mas da esposa, a amante se separa.


Temos, todas que beijamos,

Uma língua que nos excita,

Penetra boca adentro solicita,

Enrosca na outra que chupamos,

Sempre divididas,

Uma entra a outra sai, safada e explícita.






segunda-feira, 6 de agosto de 2018

A Pessoa IV




Tesão no lugar da pressa, um pau bem duro
Em minha buceta bem arreganhada e funda,
Antes passeando em meu cu, puro,
Roçando esperto o meio de minha bunda.
Ter pressa é crer que se goze antes do orgasmo,
Ou que uma língua é menos que um dedo ou um caralho.
Ter pressa e meter a seco, ardido, sem entusiasmo,
Pois não tem pressa nem quem me come no assoalho.
Ter pressa é uma masturbada que rápida chega ao fim,
Mas essa técnica é juvenil, solitária e linda,
É quando admiro em ti o que quero foder em mim.
Gozar é não ter pressa, é admirar a própria beleza,
É ser narcisa e ninfa a um só tempo em que nada finda
É sentir a buceta molhando, as pernas arqueando com leveza.
Gozar é sentir a mente esvaziando, as coxas tremulando ainda,
Até fluir de dentro de mim aquilo que amas beber com presteza,
Minha porra melada, escorrendo quase borbulhando desavinda.








quarta-feira, 1 de agosto de 2018

A Pessoa III




Quero e creio que irei morrer de tanto gozar no fim,
Mas esse jeito de morrer não me ocorre inadvertido,
Lembra-me que morrer não é assentido, mas gozar sim,
Viver e morrer sem um pau na buceta não faz sentido.

Viver sem gozar, sem um caralho chupar não é vida,
Morrer gozando, em squirt sobre-humano, eis a finalidade,
Pois nem tudo é apenas um poema ou palavra atrevida,
Quando se segura um pau e se dá uma bunda em cumplicidade.

Viver é pois foder, cavalgar membros duros e pulsantes,
É gemer, grunhir e babar, lançar ao ar minhas putarias,
Proclamar as perversões de que sou feita, minhas taras ultrajantes.

Existo fora d’alma e moral burguesa que desafio ao viver,
Que confronto como licantropa tesuda, como cachorras vadias,
Como libertária libertina, construindo em mim a politica do foder.