Surpreendida

 Eis que surpreendida

Me vejo exibida, furtiva,

Depois de muito  fodida

Preparando-me para outra, viva.

Sonhando com corpo forte

De homem novo e viril

Quero um tesudo com sorte

Para me por louca, febril.

Ninfa insana e descontrolada

Imagino rapazes servís 

Desejosos de me ver pelada

Atendo vontades ímpias,

Pecados intensos varonis,

Que surgem entre carícias.

 Reflexões sensíveis

Reflito agora sobre meu corpo liberto
Sinto-o trêmulento perto ao abismo
No entanto, algo me diz para chegar perto
De tanto desejo e de tanto gozo que até cismo

Olho-me ao espelho e nele vejo refletida
Minha imagem de mulher potente
Embora seja tambem perdida
Em meio a tanta foda fremente

Meu mamilo salta de rede escura
Como peixe buscando a água
Em pesca furtiva e impura

Excitação prazerosa e sem compostura
Sensação entre as coxas que deságua
Na pica que me penetra dura.

O retorno da Rainha.

Longos anos de luxúria, um império conquistado,

Coxas, peitos e bucetas, são as armas indecentes,

Da Rainha autoritária de poder nao contestado,

Da fêmea magnifica, louca de ideias incandescentes.

Bocas que beijei, corpos que lambi, pintos que chupei,

Cada foda que tive, permanece em minha mente,

Cada gozo que senti, cada porra que roubei,

Está comigo agora, sempre em mim presente.

Retorno para saciar minha insana sexualidade,

Mostro aos machos e às fêmeas

De meu corpo a potência em plena idade.

Exibo então para todos algumas cenas exuberantes,

Colhidas por meu acólito em fotos venéreas,

Nesses tempos em que tive trepadas deslumbrantes.