Sentimento absurdo, animal me sinto, a buceta que comanda,
pervertida, feliz com minha mente, anti-social, quero domina-los e deixa-los
aonde merecem, lugares obscuros, meios de ruas, foder apoiada em um carro velho, estacionado no beco mais suspeito que se possa encontrar, ter um macho que não
sei o nome e não me interessa saber, descartado depois de pagar barato,
sentir-me rameira, pisar num asfalto, sapatos altos, alguém que me pega,
levanta a saia curta, preparada para as facilidades, afasta a calcinha, frouxa,
adequada, sem perguntas me penetra, sinto, escolhi-o, acertei, não muito
grande, me diverte, dificuldades para entrar, ele se esforça, resfolega, cavalo
sem raça, é curto, percebo que fica nos cascos e não consegue, ajeito, abaixo
um pouco, tiro os sapatos, piso no chão, firmo o corpo e comando, crava filho
da puta, seja macho, não consegue, inútil, vagabundo, irrito-o, humilho-o,
percebo que vai reagir, me segura forte, tenta, eu rio, enervo-o, rebolo,
pergunto se não o agrado, brocha, impotente, ridículo, ameaça-me me chama de
puta, eu rio, solto os cabelos, viro a puta à antiga, puxo um estilete, ameaço-o,
quero gozar, seja macho, seja capaz, e o puto se afasta, ajeita a calça, eu fico,
me masturbando, levei-o ao lixo que é seu lugar, descubro outra forma de
judiar, outro jeito de machucar, um macho fracassado, uma trepada falhada,
divertida, preciso agora achar um que me foda, que me domine e prevaleça, quero
até apanhar, estou do outro lado, masoquista, procuro meu alter macho, que me
machuque, que me faça gozar, que me enrabe, que me faça de puta até o final e
que vá embora sem perguntas, sem respostas, apenas me de o dinheiro que valho,
pelas coisas que faço que ele bem sabe, em parte alguma e com mulher nenhuma irá
encontrar, esse meu macho que me segue e se excita com minha aventura, com minha voracidade
sem fim, minha sexualidade infinita e insatisfeita, com a minha ninfomania que transborda por todos os meus orifícios, pela minha boca, pela minha buceta,
pelo meu cu.
