Rainha magnífica, poderosa e inconteste, pairando em suas mentes pecadoras, zombando das virtudes religiosas, cuspindo em seus valores burgueses, desafiando suas ideias estupidamente democráticas, assumindo a incorreção política que querem reprimir em todos nós, sou a Rainha das dores, a Soberana dos devassos, a Domme dos indecentes, a Dona insofismável de seus espíritos vulgares, de suas ideias cafagestes, de todos aqueles desejos impronunciáveis, que só se revelam para as amantes devassas, sem pudores e sem limites, quando se sabe que a mulher em frente é mais que uma puta, supera uma vagabunda, vai além do tesão que se tem pelas mães, pelas irmãs, pelo pau do pai, pela boca do irmão, pelas fodas que ficaram retidas em imaginações inconfessáveis, pelo pinto duro pairando cromado nos ares de minha atmosfera descontrolada, plena de ejaculações, precoces e demoradas, mas cheias de porra, de sêmen, daquilo que se espalha pelas coxas quando o pau duro e pulsante sai de dentro da fêmea descontrolada.
