terça-feira, 22 de maio de 2012

Macho III


Animal, assim será tratado, usado, abusado como gosta, como eu gosto, como concordamos em domínio, em servidão, sofrerá minhas sevícias, meus maus tratos, minha prepotência, desabusada, violenta e arbitrária, suspenso pela talha, como um touro, como um boi, o sangue a lhe fluir ao cérebro, deixando-o inerme, ao meu dispor, entregue aos meus desejos e perversões, chupo-o, esvazio-o do que lhe resta de sêmen, como se trata um animal em laboratório, retiro-lhe a virilidade, esgotamento total, seco-o, uma, duas, três, quatro, cinco e seis punhetas, ordenha total, retiro tudo, exangue, penduro-o totalmente e me divirto aplicando-lhe as maldades por nós sonhadas, por nós acordadas, arbitradas, passo os limites, tiro proveito da posição inativa, submissa, submetida, desse macho exausto, desse animal cansado, desse pau esvaziado, excito-o novamente, chupo-o, endureço-o e retiro ainda um pouco mais de seu líquido vital, sinto que o fluxo é ainda excepcional, macho competente, punheto novamente, chupo seu caralho de cabeça para baixo vejo o esperma sair, espalhar-se, ejaculadas mais fracas, dessa vez esgoto-o, sinto-o quase ausente, a consciência que se esvai, que abandona o corpo forte, que voa pelo meu calabouço, não pede trégua, macho real, singular e total, não pede quartel, não pronuncia a salvaguarda, vou mata-lo se prosseguir, cogito a hipótese, ele também, pergunto se deseja, tremulento aceita, entrega-se a mim, pede prosseguimento, não misericórdia, arrisco, ouso, texto sua resistência, vou adiante, abuso-o, mais uma ejaculada, percebo seu limite, ele não, desvairado pede mais, pede a morte, assume me pertencer de todo, entrega a vida e eu a tomo, vou adiante, acabo com sua resistência, mais uma ejaculada, quase fatal, levo-o a inconsciência, desmaia, inércia, um corpo que balança agora suspenso, na minha frente e eu o sinto minha posse, refluo, permito-lhe a vida, me pertence de vez e tal sensação nunca será esquecida, nem por mim nem por ele, meu servo, meu macho, meu depósito especial de esperma, meu esporrador, meu ejaculador imbatível, massageio seu corpo, inicio pelos mamilos, aperto e belisco, ele sente as pequenas dores da salvação, desperta aos poucos, retoma os sentidos, recobra a consciência, balanço-o e ele sorri, olha-me e murmura algo, aproximo-me e ouço o que ele me diz em surdina, voz rouca e sem potência, porém viva e feliz, que diz pertencer-me, para sempre, que morreu por instantes e me viu no paraíso, murmura entre os dentes, que sou sua Deusa, além da Macha, mais que a Rainha.
É meu!

Um comentário:

  1. ..de todo porque todo de usted es siempre excelente
    Beijos meus Mariangela
    M.

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