Sinto o caralho em seu esplendor, ereto, duro como uma
pedra, vulgaridades que me excitam, aprendidas e incorporadas ao longo desta
vida devassa e sem limites, hermafrodita, homossexual e sem vergonha,
escondida, vocês estão ao meu lado, eu os ensino, eu trabalho com vocês, e nada
sabem de mim, na hora exata eu os atacarei, eu os usarei, captura-los como a
animais selvagens, coleciona-los como troféus, caralhos chupados, cus
devorados, bucetas fodidas, pintos que me penetraram, línguas amáveis que me
lamberam, lábios beijados, partes cuspidas, lambidas, agora admiro esse falo
majestoso que me defronta, levei-o ao limite, experiência inusitada, fazê-lo
gozar pela raiz, lambendo o saco, de tão duro o pau, as bolas estão recônditas,
recolhidas, lambo-as, engulo uma levemente, uso-a na boca como uma bala, seguro
firme o caralho, punhetando, apertando, sentindo-o vivo e tremulento, pulsante
e possante, potente, macho, maravilhoso membro unilateral penetrante, que minha
mão excita enquanto minha língua dedica-se sôfrega ao estímulo das bolas,
terceira excitação, a outra mão que passeia agora pelo rego, entre as nádegas,
sentindo-as levemente suadas, exalando um odor acre de sexo, de foda, algo que
se esparrama embaixo do saco, meloso, convidativo, ativo, secreção de homem,
cuspo, lambuzo, misturo os fluídos seviciais, sensualidade mútua e sem
palavras, silenciosa agora, os dois, a atenção focada nos ruídos sem sentido,
na boca molhada, que estala nas chupadas, no barulho instigante do dedo que
penetra do cu do macho, que o excita, que descarrega suas tensões, fio terra
como dizem os canalhas, os cafagestes vadios, os filhos da puta safados, meus
machos, meus homens, pintudos e tesudos, acelero agora as excitações, mais uma,
vou punhetá-lo e sentir na língua a
retração final dos testículos, as mordidas do cu no meu dedo, sentir a
proximidade da ejaculação, ei-la, generosa, farta e densa, sinto escorrer por
entre meus dedos, as bolas que pululam na minha língua, o cu que se contrai em
torno do meu dedo que penetra de todo, o silencia quebrado pelos gemidos
iniciais, pelos palavrões intermediários, pelos urros finais, pela respiração
exacerbada, finalmente, pelo jorro imperativo da porra desenfreada, que se
lança, impune, ao ar, respinga, cai na minha cara, escorre pelo corpo do
caralho, derrama e se espalha livremente, mela tudo, deliciosamente, acabo,
punheto, espremo, tiro a última gota, ordenho o meu puto rendido, entregue aos
meus desejos, minha posse, me pertence de todo, meu macho do caralho.
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