terça-feira, 25 de junho de 2013

Suspensão

Pele clara imaculada que me excita e me leva a sonhos e delírios, imaginação transbordante de luxúria, de pecados burgueses que, feliz, pratico e cometo, amarro-a, as cordas que perpassam esse belo corpo que a mim se oferece, suspenso, etéreo, fascinante, que, sem titubeio a mim se oferece, vendada, surpresas, excitantes e cruéis umas, excitantes e prazerosas todas, convencionais algumas poucas, ela aceita meu domínio transverso, másculo e autoritário, de macha dominante na qual me transfiguro, devoradora das virtudes que transformo em transgressões.
Inventora da libido e dos gozos despudorados praticados nas trevas e nas penumbras, comedor e fodedora de mulheres sensíveis e criativas, licantropa ativa que vive de se alimentar do prazer de suas vitimas, que espreita e ataca, cruel e vil, come e devora, possui no físico, entra pela mente e domina finalmente, chupa despudoradamente, lambe a buceta, mete a língua adentro, saboreia, sente e toma gosto pelo corpo suspenso, permite a chupada inversa e, arte final, posiciona um caralho, em riste, na própria cinta disposto, roça em leves movimentos, pressiona e por fim desliza para dentro.
Possui, enfia-se por dentro do corpo, toca pontos cavernosos, excita-os, sente-se o cheiro de sexo, cromado, pairando no ar, visível para as mentes imaginosas, perceptível para machas e fêmeas sensíveis e criativas, toca no rosto suspenso, bate na boca, acaricia, lábios que se abrem como uma buceta se arreganha a espera do membro duro que engole em seguida com movimentos pressurosos.
Buceta mordedora que se mela, que escorre prazer, que movimenta até o baixo ventre a puta possuída, que engole todo o pinto que ofereço, que regurgita de saliva indecorosa, baba, delicioso, meto tudo, enfio goela adentro, seguro firme esse corpo cabeça aabixo, maravilhosa encenação que nos conduz, fodida e fodedora, a espasmos e contrações, orgasmos que vêm, mútuos, gemidos e gritos que ecoam abafados. 
Palavrões que se pronunciam, palavras de falso amor e verdadeira paixão daquelas que conhecem e se conhecem, ejaculadas, esguichadas que acontecem e se repetem sem pudor, que parecem durar eternamente em terna mente lésbica e transgressora.


Recebi de meu súdito André, de outro continente, meu admirador pauzudo, essa amável mensagem que reproduzo com tesão e satisfação.

Dedico este meu pau duro bem teso à minha Rainha poderosa para usar como quiser e fazer dele seu instrumento.


segunda-feira, 17 de junho de 2013

A noite do macho

Meu macho me procura, insólito, sem programa combinado, sem clientes, amor? Sabemos que não. Paixão? Indubitável, porém, ansiedade rara, me quer, me deseja, declara descarado, propõe, sabe que não nego, mas sabe também que me divirto, pressinto algo diferente, mas, sem preâmbulos, ficamos nus, apreciando nossos corpos que aprendemos a admirar e preservar, apolíneo ele, dionisíaca eu, inicio as preliminares, domino, tomo a iniciativa, submeto-o, amarro-o ao catre, excitamo-nos, palavras chulas umas, de admiração outras, elogios mútuos ao caralho duro ou a buceta úmida, às coxas de ambos, gememos, beijos linguados, coloco-o de bruços e o ordenho, sei que ele aprecia, relaxa a bunda harmoniosa, mas não vou fode-lo hoje, não me sinto inversora, fêmea assumida, sei que vou acabar a fodida, prossigo, é meu fado deste dia, pressinto e gosto, punheto-o nessa ordenhada vil, parece ele um animal no brete, preso ao poste, resfolega, ruge, muge como touro que cheira a buceta da vaca no cio, acelero a punheta, tiro a primeira esporrada, deliciosa e quente, escorre pela minha mão, limpo o caralho duro com a mesma mão, amacio, vou excita-lo mais.

Deito na sua frente, ainda preso ao catre, exponho-me, abro as pernas, mostro a buceta, masturbo-me, vibrador acelerado, a perna que estico e que acaricia a sua cara, nego à sua língua o prazer da lambida entre os meus dedos, permito uma chupada no dedão, passo a planta do pé em sua testa, carícia que só a fêmea macha conhece, ele baba, escorre saliva de sua boca, percebo que seu pinto continua teso e mais duro fica, rio dele, rio para ele, me divirto com a impotência a que o submeto, ardil safado para ter um macho poderoso em seguida, quero-o inesquecível, duro comigo, vingativo, quero que me possua, que me arrase, que, macho, acabe comigo.








Inversão repentina, libero-o das cordas, solto-o do catre, ele assume, feroz, sorrateiro vingativo como eu esperava, ata-me, suspende-me em correntes, me expõe como uma vaca no matadouro, me imobiliza, vejo ele segurando seu caralho , batendo em minha bunda, passando no meu rego, e enfiando, finalmente, buceta adentro, um só golpe, certeiro, mortal e mortificante, agudo, atinge-me, deliro, perco a claridade, escurece mais que o ambiente penumbrante, ele me fode, me come, estocadas fortes, violentas, mortais a cada golpe, morro tantas quantas ele me aplica, apraz-me essa morte, sucumbo, me entrego, fêmea feminina, ele se revela todo, me controla e me possui: macho.




Entregue e abusada, ele me enfia o pinto goela adentro, usa a minha boca como uma buceta, imobilizada, atuo alucinada com os lábios, a língua, seguro o pinto na boca, aplico sucções, ele adora, deixa o pinto a
minha disposição, momentos sagazes, de experiencia e compreensão, um sabe fazer o prazer do outro, ambos se dão prazeres,ambos se usam, mas criativo ele me vira, me desloca, me põe de lado e, outra vez, ataca minha buceta, me leva a sucessivos orgasmos, controla sua ereção por completo, me faz gozar quando quer, assume total controle sobre a fêmea e, como gran finale, saca o caralho fora, aproxima-o e goza, jorra, ejacula, esporra dentro da minha boca que extravaza tanta porra, que escorre pela minha cara, quente e espessa como sempre, enquanto contemplo, arfante, as contrações desse pinto magnífico do meu macho favorito.






quarta-feira, 5 de junho de 2013

Imobilizada

Imobilização, simples e elementar, um corpo travado, indefeso, disponível, sentimentos de fêmea irrefreáveis, submissão e prazer, pronta para o uso, assim me imagino, assim me ofereço, despida de corpo, despida de pudor, depravada e demoníaca, travestida em virtudes, ansiosa por transgressões, loba, vampira, animal sexual que sou, rescendendo a fluídos e líquidos, vaginais, buceta guloso, vulgaridade que me excita, sexo e desejo que exalam de meu corpo, dissipam-se pela sala e retornam a minha mente vadia, de puta safada, ninfômana sem limites, vejo agora e afinal, seus pintos duros, seus caralhos pulsantes, prevejo e gozo com suas fortes punhetas, com duas mãos segurando firmes membros endurecidos, rijos, plenos de ereções formidáveis em minha adorada intenção, corresponderei a seus estímulos indecentes, construirei em minha mente a imagem de suas ejaculadas e gozarei, finalmente, junto aos meus machos, solidária a seus desejos, num intenso mar melado de fluídos e espumas deliciosas que percorrem todo o corpo da fêmea alucinada e alucinante que os provoca e estimula.