Clientes ricas, elegantes, burguesas reprimidas,
contratam-me as escondidas, casas de luxo, secretas, alugadas para as sessões,
discrição total, divirto-me, tiro o dinheiro de seus maridos, mal sabem elas,
alguns também meus clientes, levo um dos meus meninos, treinado, preparado, bem
ao gosto delas, poderia ser um filho, um garoto travesso, papel que o meu
desempenha com eficiência, eu o exibo, tiro-lhe a roupa, deixo-o nu, como
Hamlet na costa da Dinamarca, imagem que, por incrivel que pareça, me provoca
sensualidade, exercito a minha competência, mórbida, de ver sexo na vida, vê-lo
também na morte, denuncio-me nessas palavras, mas fiel ao que sou, escrevo sem
censura, tudo que me vem a mente, entrego-me a quem me segue, acuso-me para meus
leitores, você pensa que sou eu, não sou, não pensa, sou, meço meu menino,
avalio seu corpo, como se fora a primeira vez, como se fora também a última vez
que fodo, esse é o meu segredo, mais importante e maior que minha própria
identidade, imaginar a foda como minha vida, pensar meu sexo como minha luta
libertária, morrer a cada trepada, ressuscitar, tornar a vida como a ave das
cinzas, sentir a vida na buceta a cada orgasmo, delirar a cada espasmo,
exibir-me para essas mulheres insatisfeitas e elegantes, fode-las quando elas nao resistem a minha beleza, abrir-lhes não apenas as bucetas as bundas e as bocas, mas também sua compreensão de ser fêmea, finas e impiedosas,
vadias secretas, tanto quanto eu, putas educadas que assistem minha
sessão com teatralidade, com falsa isenção, pouco importa, me pagam muito e
sei, confessadamente, que se masturbam loucamente, que guardam minhas imagens e
meus vídeos, longe de seus maridos filhos da puta, para momentos íntimos, para
deleite de caçadoras de excentricidades, que lhes proporciono a vontade quando
uso o meu menino bonito, delicado e macho, que faço me comer, me enrabar, que
faz o papel de macho, que enfia o pinto todo em todo o meu corpo, que ejacula
para elas verem, que no fundo me ama, eu sei, que só faz isso comigo nas
sessões e depois, livre, permito a ele que foda essas mulheres maduras, que as
faça felizes, que o tratem como seu bibelô, seu brinquedo de luxo e ele sabe
come-las, fode-las, conduzi-las ao apogeu, pois treinei-o à perfeição, nas
artes das camas, do sexo, do domínio, bem como da poesia e das palavras belas,
que agradam a essas criaturas, carentes de sexo amoroso, de sexo afetuoso, que
esse safadinho sabe dar como poucos e que eu, como Rainha majestosa, finalizo-as com gaudio, fodendo essas mulheres burguesas.
Arrojada, como sempre.
ResponderExcluirLeio se blog há algum tempo. Me deparando com esse texto veio uma vontade enorme de participar desse encontro.
ResponderExcluirbjs, Rainha que reina com maestria!!!
Esta foto deu-me uma tusa dos diabos...
ResponderExcluirJá vi que gostas de dominar, mas para me foderes tinhas de ser meiguinha...