Guerreiro vencido pela força da Rainha, entregue ao Shibari
infinito, entrelaçado e amarrado em sua própria devoção, por mim, por meu
corpo, por minha mente arguta que soube ataca-lo em seus ponto fraco, sua
vocação contida, absorvida, retida no recôndito de uma alma brava que agora se entrega
aos desejos e às ordens da Rainha potente, incontestável dona de sua alma agora
prisioneira de minhas ordens de minhas
vontades, bravo soldado que se transforma em meu joguete, que encontra nisso um
prazer e um gosto que não conhecia e não experimentara, agora de farta e se
locupleta em minha violência e em minha prevalência insofismável e que confessa
nestas palavras a sua extraordinária devoção e servidão por esta dominante
inigualável.
Por Teu Prazer, Vivo eu
Por Tua Mão, me Guio
Superior Rainha, entrego-me à Ti em nome da honra de
servir-Te.
Nobre Senhora, entrego-me à Ti como entrega-se um rio ao seu
curso.
Sagaz Dona, entrego-me à Ti, como um brinquedo dá-se à
brincadeira da criança.
Teu é meu corpo.
Tua é minh'alma.
A Ti, pertence minha razão.
Que outro destino posso ter, se não esse?
ResponderExcluirTeu servo está realizado por Teu generoso gesto, minha Rainha.
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ResponderExcluirNem o verso mais belo, na mais perfeita poesia, expressa Tua figura.
ResponderExcluirNem o mais letrado sábio, em sua maior catarse, racionaliza Tua ímpar existência.
Nem que eu tivesse mil vidas e mil corpos, sempre dedicando-me à Ti, seria suficiente para louvar-Te.
Se existe motivo para a Existência, tal motivo é o Verbo.
ResponderExcluirE o Verbo,
para quem
souber perceber,
faz-se matéria
na pele;
na imperiosidade;
na lascívia
da Rainha.