quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Shibari

Arte antiga, supremo erotismo, abandono e entrega ao inconsciente, domínio absoluto, sensibilidade máxima, Nica submissa aos meus encantos, às minhas habilidades, sobretudo, à minha perversidade, aprendendo, no entanto, o que significa a imobilidade através do Kinbaku. Corpo elegante de minha menina, seis metros de corda de cânhamo, suficientes, farei dela uma obra de arte, amável corpo, quase ainda adolescente, sentirás toda a minha potência que agora começo a te aplicar, primeiro nos delicados pulsos, forte nó inicial, algumas voltas justas e perfeitas, duas pontas que se soltam, como cobras venenosas e se lançam, rastejantes em seu corpo, passando entre as gostosas coxas, entre as nádegas redondas, ajustes, apertos, ouço os gemidos da dor, entre conformados e felizes, sentindo a aflição das pertencidas e o prazer das oferecidas, Nica, minha aprendiz de mulher perfeita, sinto que já sentes o que sinto, percebo que, em parte, minha mulher já te tornaste, imagino que em breve surprenderás, pois inteligência e sensibilidade não te faltam nessa buceta, nesse corpo e nessa mente embriagada de prazer; prossigo e aplico um nó de ajuste, situo-o na zona de teu corpo que só tu sentes no cotidiano, entre a buceta e o cú, incômodo erógeno que te faz lembrar todo o tempo que és minha, a mim pertences, sigo e prossigo, aperto tuas pernas, ajusto fortemente outros nós secundários que vão prolongar o teu delicioso martírio, te imagino, tento entrar em tua mente, transformo-me em você, sinto que desejas mais e correspondo, sufocando-te com um aperto que comprime teu delicado torax, que eleva teus peitinhos, ressaltam teus mamilos eriçados, arrepiados, brinco neles com a aspereza da corda que agora te perpassa pelo rego, roça forte no seu cu, ajusta-se a tua anatomia e te prendo, mais e mais, ouço teus gemidos, aperto mais, ouço então teus pedidos por mais e te atendo, ouço ainda teus grunhidos, quase animais, e mais me excito, percebo que vais gritar e te incentivo, te dou arranques na corda, vejo a sua pele ceder, o cânhamo e entrar na tua pele e você, somente agora, lança um lindo grito, lancinante, maravilhoso som capaz de cortar ares e paredes, reverbera no matadouro, percebo que voce vai gozar e então lhe aplico o nó definitivo, transpasso outra volta passando e entrando na sua buceta, completo minha obra e assisto enternecida seu corpo a arfar, sua respiração acelerar, sua buceta pulsar, seu cu piscar, cada milimetro desse corpo vive intensamente esse lindo momento de arte pura, aquele que antecede o sexo depurado da vulgaridade, o sexo daquelas que apreciam o corpo e a mente, que louvam bucetas e idéias, que amam o cú tanto quanto a imaginação, os mamilos tanto quanto a criatividade insana e ensandecida, de todas as que são capazes de, diante dessas cenas, pensarem vivamente no prazer que causam, na dor que inflingem, assistir a vitima quase agonizar, dentro de um corpo perfeito e dominado, lutando desesperadamente pelos movimentos que o inconsciente de uma mente sexualizada precisa exercer para assim chegar ao ápice do prazer. Viro-te de bruços, olho tua bunda, voce está no limiar do orgasmo e então, aplico em voce uma forte pressão no cu, sem penetração, com os dedos espalmados em todo o teu rego, o dedo central pressionando diretamente teu cu delicado e vejo,  obra perfeita, que voce ejacula pela buceta, lança fora um espasmo, uma golfada de fluídos viscosos, sinto o cheiro agradável passo meus dedos, melo-os, pegajosos, vício inebriante, levo ao meu nariz, cheiro, delicio-me, excito-me, e antes de te foder, passo a língua nos meus dedos, sinto o teu gosto e dele gosto, deliciosa menina prestes a se transformar em forte mulher.

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