quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cenas de um calabouço III

Uma foto, uma imagem, medito sobre mim, espelho de minha alma, como me sinto, o que sou no que me transformo, transmuto, transfiro, transvesso, transfixio, enveredo pelas mutações, perco meu rumo mas encontro meus encantos, encanto e seduzo machos, possuo e me submeto às fêmeas, locupleto minha alma, sacio meu corpo, exacerbo minha mente, sinto-a na buceta, transbordante e úmida, revelo-a no corpo, tremulento, à flor da pele arrepiada, dos pelos hirsutos eriçados, acaricio meus mamilos, toco-me, sinto a buceta, sinto o cu, me adoro, me basto, pudera e me foderia pois meu corpo por si me deixa alucinada, por dentro me sinto em mim mesma, por fora uso meu físico, alucino-me, gostosamente, adoro isso, sem rumo, solta no tempo infinito e no espaço sem limites, quando me olho no espelho e salto de mim mesma, uma imagem que se movimenta autônoma, que sai de meu controle que exibe para mim um caralho formidável, que o anuncia sofregamente, que me atrai para dentro de um outro mundo, dentro do qual sou você, no qual você sou eu, aonde nos comemos, mútua dependência feliz indecência, louca cumplicidade imaginista, como me admiro, como me adoro, como me amo, como te desejo, como te quero, como te possuo, delirio que se inicia na mente e termina na concretude de espasmos, de gozos, eflúvios e orgasmos, a boca entreabaerta, em busca do ar faltante a tão acelerada respiração, retorno ao amor solitário, ainda que admirado por platéias observantes, causo espécie, temores, furores, entro em fase final exibicionismo total, vou levá-los ao território da magia, ao campo do irreal fazer acontecer o mito, aquilo que se fala, mas que não se acredita, que anos de treinamento me ensinaram, vou exibir-me caralhuda, meu corpo de fêmea portanto um pinto anunciado, aquele que todos vieram ver, que todos vieram admirar, que todos irão comentar, como já ante ouvi, em determinados momentos pareço no macho me fazer, no lobisomem me transformar, vou me masturbar, rebolar e uivar, no exato momento o caralho vou tirar, mostrar a potência da buceta, enfiar o pinto no cu, pressionar e, finalmente, aquilo que muitos duvidaram, como um homem ejacular, pela buceta lançar fora os fluídos, a pelvis projetada para a frente, no ar, a balançar, louco rebolar, narcisa, louca, quase hermafrodita, ninfômana me proclamo, orgulho das mulheres dominantes, certeza de minha realeza, absoluta na minha origem divina.

3 comentários:

  1. Olá Mariangela. Sou o Marc que espera suas instruções para que eu esmage meu próprio saco. Conseguirá postar antes do carnaval? Enquanto isso, todo dia bato uma pra você, com um salto enfiado no cú, depois te dar 10 pancadas com o salto em cada uma das bolas.

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  2. Ai que bundinha mais,mais ...
    Danada bandida. está linda em ambas as fotos. Nem falo do texto já que é você do avesso.

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  3. Boa noite minha Macha, aqui é o Noivo de tanguinha,

    Quero dizer-lhe o quanto te amo, o quanto preciso de suas instruções, suas palavras e seu desprezo.
    Apenas uma leve lembrança da minha Macha me faz balançar o pintinho e piscar o rabo, faminto de seus consolos, seus dedos e sua humilhação.
    Como podo, não posso deixar de mencionar seus pés sublimes, dignos de uma Macha.

    Sou teu putinho no cio, teu cachorro e com muito orgulho!

    Beijos em sua bucetinha linda,

    Noivo de tanguinha

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