Prazeres do vício delirante, felações, sexo, perversões e
dominação o tempo todo, invulgar e diferente, mente fixada, ninfomania
assumida, minha plena saúde mental em uma sociedade mentalmente doente e
autoritária, libertação na liberação, liberdade libertina, atos sem senso e nem
censura burguesas, lubrifico a alma antes do corpo, as ideias e desejos antes
da buceta, antes do cu e precedendo excitações nos mamilos, enlouqueço o meu
corpo, esvazio a mente, deixo-os, ambos, abertos, em todos os sentidos, a
entrada dos prazeres que vagueiam como seres animados por todos os meus poros,
arrepiam os meus pelos, eriçam, deixam-me hirsuta como loba selvagem, feroz e
comedora, a boca que saliva, a língua que se projeta e molha os lábios, processo
alucinado, seduzo-me, torno-me amante de mim mesma, percorro meu corpo, mãos
hábeis e sacanas, sinto e percebo meus encantos nas pontas dos dedos, nessa
pele arrepiada, aliso-a no contrapelo, arrepio-me mais ainda enquanto acaricio
a minha bunda, percorro o meu rego, brinco no meu cu, masturbo-me enquanto abro
as coxas, sinto toda a unidade, mente e corpo, em minha plena e total umidade.
Molho-me, melo-me, cuspo em mim mesma, esfrego e espalho meus próprios fluidos
por meu corpo, ergo meus quadris, projeto para cima a minha buceta, contraio a
bunda, sinto meu cu mordendo meu dedo, aplico outro na buceta, rebolo agora
como cadela vadia, como puta da rua, como vaca vagabunda, égua tropeira,
animalizo-me, reduzo a minha condição humana ao império dos meus prazeres
solitários, no cio, plena de desejo, penso agora apenas em mim mesma, como em
todas as masturbações, ato perene e fiel de amor ambíguo a mim mesma, solidária
comigo, solitária na ação, bato tapas na buceta, fricciono, estimulo enquanto
meu cu se movimenta, autônomo, funcional, atende meus prazeres, morde o dedo
que nele enfio enquanto me finalizo, a vista turva, semi cerrada, tremulências dorsais,
admirável corpo que responde a todos esses estímulos num squirt memorável,
esguichadas fluidas, que esvaem meu corpo, esgotam-me as energias, generosos
espasmos, orgasmos sucessivos que, cada vez mais, fazem-me amorosa e cativa de
mim mesma.
Bom de mais trabalhar no próprio corpo é como se tivesse-nos moldando outra figura de si mesmo.
ResponderExcluirA foto a cima está bela né professorinha!
Me volto em beijos ^.~