sexta-feira, 18 de abril de 2014

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Na cama, enquanto acordo, nua, solitária, fato raro e inusitado, mas que me dá íntimos e ínfimos prazeres, minimalistas, pequenos toques secretos e invisíveis, inaudíveis, gemo baixo, para mim mesma, na mente entorpecida pelo sono recente, torpe pelos pensamentos indecentes e inevitáveis de sempre, mente numa mente pecadora, num espírito de puta, num corpo de burguesa pervertida, no entanto, satisfeita de si, insatisfeita de quem a fode, necessitada, como toda licantropa narcisista, como toda ninfomaniaca segura de sua tara, de mostrar sua potência, sua feminilidade agressora, seu poder confundido com sua própria condição de dominadora, confusa e saudável junção de taras num infinito positivo pouco cartesiano que se consuma em minhas masturbações matinais, numa cama que cheira a sexo, desarrumada e confusa como a mente de todos os que me observam, que por mim se apaixonam, que em mim realizam suas alucinadas fantasias que sua mulheres e homens limitados, aburguesados e religiosos condenam em público para pedir a mim que as realize na obscuridade de nossas perversões.

Minha bunda, acho-a bem projetada, construída pela Natureza com minha intensa colaboração, constituída de felizes e projetadas concordâncias, prenunciando meu cu cobiçado, pedido e desejado pelos machos empedernidos, os quais sempre e habitualmente eu governo e submeto, ofereço-a agora, para total apreciação, para sua fruição, aproveitem, mas tende cuidado, que não vos faça mal este quadril, o mais perfeito que existe no Brasil.

Um comentário:

  1. Nunca estive com uma gaja assim como tu, dominadora, mas dá-me tusa pensar nisso...desde que não magoasse muito, não me importava de ser fodido por uma mulher como tu. Ainda para mais sou retardado, demoro caralho a esporrar-me...

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