Domínio classico

Um puto disponível, ofegante, iniciante, algo que me interessa, pesquisadora sexual que sou, aplico-lhe a máscara cega, deixo-o no escuro, ele teme e treme, indaga e fica sem resposta, tensiono-o, ao extremo, silenciosa, apenas os sons das botas, andar compassado, respiro forte, ele estremece, não sabe ao certo se sou eu mesma, que combinei com ele seu próprio sofrimento, sua dor desejada, sua submissão ansiada, pedida e implorada, deixo-o inseguro, balbucia qualquer coisa, me chama pelo nome e não respondo, pede trégua, grita, eu exijo a palavra certa, a senha combinada, ele a pronuncia e eu não o alivio, não o perdoo, sem quartel sem rendição, seguro seu pinto, depois de alguns castigos, e ele se acalma totalmente, inspiro-lhe a confiança em um único toque, uma única pegada nesse caralho que endurece, a mão da Rainha que se revela, sinto que seu corpo prisioneiro relaxa, ele pede a punheta, faço-o suplicar, aperto muto seu pau, amarro-o, cordéis trançados, aperto mais, ele geme de dor, mas já confia, pede mais e eu lhe dou, aperto com força, corto a circulação deixo esse pinto duro, envernizado, e punheto com vigor, sem violência mas com energia das Rainhas e na hora final, quando esse corpo se contorce como uma cobra presa ao brete, eu libero os cordéis enquanto a porra ejacula bravamente, visão maravilhosa, para fora desse pinto castigado e feliz.