segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

Narcisa III



Como Narciso, faço o amor ao meu corpo elegante,
Artifícios uso, alem de dedos espertos, gadgets sensuais,
Que aproximo, vibrante, da buceta úmida e pulsante.
E sinto, leves, tremores sutis, estímulos súbitos, fatais.

A buceta clama, aflita, por uma penetrada rompante,
Aperto um botão, aumento a rotação, imagino fervente,
Um caralho duro, venoso e ereto, louco e pulsante,
Que me adentra violante, por mim mesma, insolente.

Prendo-o entre as coxas, aperto-o forte na bunda
Ele vibra sozinho, em crescendo, e me deixa louca
Me leva ao nirvana quando na buceta se aprofunda.

Escorre de dentro do corpo o meu fluído viscoso,
Mela o vibro, ininterrupto gozar, loucura pouca,
E entro em transe, orgásmico, exibido e precioso.





3 comentários:

  1. Bastante excitante essa poesia e esse gozo solitário, molhadíssima estou!
    Abraços!

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  2. Eu, também sou narcisa de mim mesma. rsrs...
    e nada como na solidão da noite silenciosa um acompanhante vibratório que faz pulsar sentidos e exalar tesões...

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  3. Eu me nego a acreditar que
    exista alguém maravilhosa
    como você. Enfim, como se
    acredita em tudo, principalmente
    em milagre; você existe e eu
    fiquei, com todo o respeito,
    de quatro pelo que me fez ver.

    silvioafonso



    .

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