quinta-feira, 17 de maio de 2018

Soneto para Euríale




Depravada e indecente górgona que me atrai ao submundo,
Ao reino das safadezas, ao território das taras e prazeres,
Que só putas como sou, a ti devotada, vão ao fundo,
Usando o corpo e  domando a mente em sacanas afazeres.

Crendo em ti tudo cedo e tudo quero ó alma impura,
Cedo a buça, chupo e engulo, punheto e dou meu cú,
Danço como bruxa em pintos duros e, em plena ventura,
Exibo-me frenética, absoluta e dissoluta, tarada como tú.

Peço esperma sobre mim, como um prato de comida,
Derramem sobre mim todos os fluídos da sodomia,
Quero agora tua potência, dentro de mim, fodida.

Levo-te ao império dos desejos, ao meu ímpio território,
Te quero lá dominado, de mim saciado, em total sintonia,
Com minhas taras e volúpias, submisso e deletério.




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