Oferecido, recebido, trocas de favores entre duas Rainhas, um
escravo negro que usarei, belo corpo, de raça, pernas firmes, típicas, bunda
gostosa, também, forte, bem constituído, um belíssimo pinto, especialmente
negro, magnífico, examinei o espécime de macho como uma antiga mercadora,
excitante exercício de descoberta, ou redescoberta, das qualidades fantásticas
dessa raça forte, que me apaixona, de quem me aproximo agora através desse
magnífico exemplar, que contemplo deitada em minha bergère, arreiada, meias redes,
gostosa e relaxada, recostada, vestida para excitá-lo, provocá-lo, escravo
experiente e ciente de suas atribuições e de seus atributos, ele me olha e
venera, rende as homenagens e os respeitos que um vadio deve a sua Rainha,
ajoelha-se humilde e humilhado, aguarda um chamado, demoro, não o chamo, quero
impacientá-lo, ele resiste, porém, em pouco tempo percebo que o caralho negro
pulsa, ganha sua vida e seu espaço, ocupa-o e endurece, belo, desenhado e
traçado por ritos de divindades africanas, ainda demoro um pouco a chama-lo, e ele, sem
sofreguidão, a mim se submete.
Chamo-o, um leve sinal de mão é suficiente para o
entendimento, para a apreensão da ordem real, prezo essa obediência, me
satisfaz essa capacidade de obedecer sem maiores perguntas, sensibilidade que
se faz entre Macha e escravo, entre Rainha e súdito, ele se aproxima, eu o
encoleiro, coloco-o na sua real condição, forte coleira, corrente firme e
delicada, de quatro ele se transforma em meu animal, meu cão negro e fiel, meu
garanhão escuro, aprecio-o, gosto de seu corpo, olho essa boca de negro e ela
me deixa excitada, eu a beijo, tiro sua língua para fora e chupo, beijo
novamente esses lábios fortes, poderosos, ordeno que me beije e ele o faz,
admirável, enfia na minha boca a língua vadia, chupa meus lábios, suga a minha
língua, retira o ar de dentro de mim, negro safado e ousado, gosto disso e ele,
filho da puta, percebe e prossegue, permito alguma liberdade a esse vadio,
porém, retomo o comando, coloco-o de quatro outra vez, surro sua bunda, aplico-lhe
os merecidos tapas, castigo sua ousadia, delicio-me ainda, no entanto, com a
sua baba que ainda está na minha boca, do desejoso e indecente beijo desses
lábios de negro delicioso, negro gostoso, que apanha, leva meus tapas na bunda
redonda, não geme, não grita, não pede mais, sabe o que merece, sabe o que
terá, bato forte nesse puto, meu, minha propriedade.
Viro-me de bunda, mantenho-o de joelhos uso a coleira, como
quem guia um cavalo de raça, ele compreende, subo na bergère, empino a bunda,
abro as coxas, puxo a corrente e ele, dócil e pressuroso, enfia a cara no meu
rego, cheira-me, fareja como um cão de caça, procura meus cheiros e os aspira,
sinto sua respiração na buceta, nariz, sinto sua língua no meu cu, boca
adorável que parece me engolir, a linguada de homem que percorre todo o rego,
não procura atalhos, fode tudo atrás, completa um serviço demandado, excita a
mulher que o comanda, vibro, tremula, pernibamba, negro seguro, competente,
sabe o que faz, nada fala, nada murmura, não geme, age e me satisfaz.
Viro-me outra vez, na buceta, exclusiva, quero essa língua
audaz, intrépida, loquaz, ainda que sem palavras, essa língua ímpia e babada,
cuspe que sai pela boca do puto, mistura-se aos meus fluídos que descem agora
entre as nádegas, irrigam a bunda, entram na boca desse puto, néctar que ele
aprecia, bebe, lambe, me faz esguichar, sinto frêmitos, meu corpo me abandona,
meu espírito o sobrevoa, vejo-me, entregue ao prazer que esse negro gostoso me
dá, quando me transporta ao nada, ao lugar nenhum aonde sinto apenas a minha
buceta, sem pensamentos na mente, sem ideias, vazia de sentimentos, cheia de
tesão e de entrega a esse escravo perfeito, que agora, me finaliza, me leva aos
orgasmos múltiplos, sucessivos, turbilhão sem fim de uma mente vazia, de um corpo
cheio de força inaudita, de uma buceta que esguicha como uma ejaculada,
desapareço de mim, tranformo-me em puro gozo, escureço de mim, jorro, tremo e
esse negro me bebe, me engole, me faz mulher outra vez, precioso escravo, meu,
meu puto, meu filho da puta.
Compensa-lo, dar-lhe um prêmio por tão perfeito desempenho,
ato-o, amarro, imobilizo-o, submisso, aceita, sabe o que está por vir, seu
pinto cresce mais, endurece, ergue-se do meridiano normal alça o espaço,
engrandece, perfeito e simétrico, a escura chapeleta na qual dou uma embocada,
uma chupada, uma cusparada, lambo, passo a língua, eis que agora o puto geme,
chupo como nenhuma sabe fazer, sei que ele irá gritar, engulo todo o cacete
negro, a língua se aplica dentro da boca, movimentos inesperados, que só eu sei
fazer. Ele já grita, já exclama o meu nome, já pede que o mate, quer morrer
assim ele jura, jura também fidelidade, eternidade, louco e alucinado diz que
me ama, implacável eu pego seu pinto, cuspo na cabeça negra, cuspo em minhas
mãos, punheto, forte, ritmada, como sei fazer, conduzo-o ao infinito ele
enfraquece, arqueia a cabeça para trás, lança um brado de animal, gutural
gargarejo, exclama palavrões e, entre juras para mim, explode uma ejaculação
fantástica, jorra desse pinto maravilhoso todo o sêmen do mundo, o pai de
todos os caralhos, a mãe de todas as ejaculadas.
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