Para machos empedernidos, para pauzudos irrefreáveis, alfas
convictos, o desafio da fêmea pintuda, da delicadeza que fode, da Domme Rainha,
daquela que habita o canto mais obscuro de seu cérebro, que domina os seus
desejos inconfessos, que excita sua imaginação ao extremo, aquela que você
nunca quis admitir que existe, que satisfaria sua curiosidade, que soltaria
suas taras com uma represa que se rompe, que enfiaria em você um pinto
edificante, duro, que te faria pedir por isso, que te conduziria entre
preliminares astuciosas e atitudes enérgicas, à posição de submisso que se
esconde nos recônditos imaginários de sua alma.
Sou seu sonho, seu ideal de sexo, sou uma lenda árabe, capaz
de aparecer, te satisfazer, desaparecer, porém nunca, depois de liberta, depois
de chamada, depois de invocada, sua mente vadia, de puto safado, conseguirá me
esquecer, e, tantas vezes quantas o sol se puser no horizonte, esfregarás, por
mim, sempre e sempre, seu caralho duro, como se a lâmpada do mago te libertasse
a torrente de desejo que te atormenta e que só eu sei aliviar.
Olha meu corpo, observa em tesão contínuo o que te ofereço,
pensa em mim o tempo todo, confessa a mim o que te amedronta, livra-te do
preconceito, me dê seu corpo, entregue-o a sua Rainha, sinta-me possuidora de
ti, perceba-me sua majestosa dominadora, sua Macha, excite-se, punhete por mim,
vá ao olimpo dos desejos, feche seus olhos ao gozar, sinta apenas seu pinto ao
pulsar, deixe a porra jorrar, sinta os espasmos expulsantes que vêm de dentro
do seu caralho, perceba as golfadas de porra, a ejaculada fantástica a que te
conduzo, neste inferno de palavrões, de indecências magníficas, de exclamações
chulas, de putaria infinita, goza, esporra, ejacula, solta toda sua porra para
sua Rainha, macho imperativo, puto do caralho, gostoso demais.