quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Para Machos

Para machos empedernidos, para pauzudos irrefreáveis, alfas convictos, o desafio da fêmea pintuda, da delicadeza que fode, da Domme Rainha, daquela que habita o canto mais obscuro de seu cérebro, que domina os seus desejos inconfessos, que excita sua imaginação ao extremo, aquela que você nunca quis admitir que existe, que satisfaria sua curiosidade, que soltaria suas taras com uma represa que se rompe, que enfiaria em você um pinto edificante, duro, que te faria pedir por isso, que te conduziria entre preliminares astuciosas e atitudes enérgicas, à posição de submisso que se esconde nos recônditos imaginários de sua alma.

Sou seu sonho, seu ideal de sexo, sou uma lenda árabe, capaz de aparecer, te satisfazer, desaparecer, porém nunca, depois de liberta, depois de chamada, depois de invocada, sua mente vadia, de puto safado, conseguirá me esquecer, e, tantas vezes quantas o sol se puser no horizonte, esfregarás, por mim, sempre e sempre, seu caralho duro, como se a lâmpada do mago te libertasse a torrente de desejo que te atormenta e que só eu sei aliviar.


Olha meu corpo, observa em tesão contínuo o que te ofereço, pensa em mim o tempo todo, confessa a mim o que te amedronta, livra-te do preconceito, me dê seu corpo, entregue-o a sua Rainha, sinta-me possuidora de ti, perceba-me sua majestosa dominadora, sua Macha, excite-se, punhete por mim, vá ao olimpo dos desejos, feche seus olhos ao gozar, sinta apenas seu pinto ao pulsar, deixe a porra jorrar, sinta os espasmos expulsantes que vêm de dentro do seu caralho, perceba as golfadas de porra, a ejaculada fantástica a que te conduzo, neste inferno de palavrões, de indecências magníficas, de exclamações chulas, de putaria infinita, goza, esporra, ejacula, solta toda sua porra para sua Rainha, macho imperativo, puto do caralho, gostoso demais.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Fantasia

Exibicionismo, imaginismo desenfreado, sucessivas poses, preparos, tratos e retratos, mostro meu corpo em forma, potente e magnífico, privilégio natural daquelas favorecidas naturalmente, observo-me e excito-me comigo mesma, vezes sucessivas, altero o corpo, a postura, realço e delineio o que tenho de melhor, conjunto belo e harmonioso, tesuda com minha imagens e minhas figurações, escolho as fotos indecentes, sacanas e provocantes, sei que seus caralho estarão duros por mim, locupleto-me mentalmente, orgulho-me espiritualmente, satisfaço-me carnalmente, em minha mente entorpecida pelos desejos e anseios, pelo sexo desmedido, sinto-me úmida, derramo, escorro, meus dedos recolhem fluidos, cheiro-os, saboreio-os, delírio vulgar e delicioso, sinto-me a fêmea sem limites, a mulher total, a Rainha de seus espíritos, a Dona de suas pintos, a Soberana de todas as bucetas, a Femme de todos os cus. 

Lambedora e sugadora de todos os mamilos, eriçados e arrepiados, másculos, femininos, possuo tudo, domino todos, procuro as imagens que provocarão os machos, que apaixonarão as fêmeas, que perturbarão os viados e excitarão as lésbicas, que levarão os velhos aos orgasmos e às punhetas silenciosas, jovens às masturbadas gloriosas, sem fim, repetidas, ao esgotamento, eu em suas mentes, transformo-me em puta, torno-me vampira, sugo e chupo, bebo, alimento-me, viro loba, mordo, como a carne, licantropa alucinada.
Sinto que meu sangue se altera, percebo que minha mente se transforma, comigo mesma perco o meu rumo e saio do meu corpo, aproprio-me do espaço de minha própria alma errante, libero-a pecadora e ímpia, deafio a decência, combato a dignidade, clamo pela impropriedade, pela falta de vergonha, procuro e acho a humanidade no sexo, na provocação infernal, renego a virtude e valorizo o prazer, a vergonha de ser vadia, as delícias dos sem limites, sinto todo o meu corpo em plenitude quando o exibo, sinto minha pele em cada poro, ouço seus ruídos secretos, sinto-me o que sou, energia apenas, que transita pelas extremidades excitadas e pelos planos curvos do corpo gostoso e ofertado, apodero-me assim de minha alma agradavelmente impura, compulsivamente pervertida, admiro-me, torno-me eterna e indestrutível, pois viverei eternamente em vossas mentes, não me esquecerão, a todos vicio e escravizo em meus poderes, em minha taras. Locupleto-me em seus pensamentos, invado pervasiva a sua burguesa ideologia, possuo-os enquanto me masturbo e sinto minha buceta ansiosa tornar-se a razão de minha vida.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Motel

Vulgaridade e putaria, num motel barato e cafageste eu domino um noviço curioso, entusiasmado por mim, Rainha majestosa, invulgar e poderosa, ele me fotografa, goza enquanto registra, menino novo, gostoso de comer, me agrada, faço-lhe as vontades, aliciei-o num shopping burguês, vida de puta que me agrada, surpresas para o putinho, posteriores, mas ele se agrada, ele se revela, para si mesmo, introduzo-o aos prazeres anais, dando, recebendo, franciscana cínica, uso um pinto poderoso, lubrifico-o, coloco-o de bruços, aproximo-me, digo-lhe palavras de carinho, poderia ser sua mãe, ele gosta, relaxa, permite, pede, implora, eu aponto o caralho, cuspo no cu dele antes, lubrificado, cusparada ritual, espalhada com dedos, lambida, frêmitos de luxúria, tremeliques, tensões que alivio com uma dedada até o final, localizo e excito a próstata, gemidos de noviciado, fotografa, me excita que faça isso, me exibo, faço belas poses, Macha, fodedora, ele arfa de tesão, confessa tudo, me diz ser esse seu sonho, seu anseio de vida, eu rio, que vida?

Jovem demais para tantas confissões, mas me agrada, sinal de entrega, de grande fraqueza, de nenhuma resistência ao gozo, ao prazer do desconhecido, vou toma-lo para mim, esse garoto será meu, me interessa, vou educa-lo para a vida, torna-lo meu, meu puto, meu objeto, meu fodido e meu fodedor, identifico a alma gêmea, sinto o despudorado futuro, o vadio em potencial, o filho da puta total, submisso e dominante, o que eu quiser e ordenar, achei mais um para mim, propriedade, ele consente, se entrega.


Enfio o pinto de todas as formas, fodo, faço dele meu viado, não uma fêmea, parece-me apropriado, ele se entrega e me enquadra, fotografa, mais e mais enquanto geme e se entrega, eu meto, bombo no cu, abro com os dedos ágeis, penetro até o talo, olho em seus olhos, fuzilo-o no olhar de cadela, de cachorra possuída, gozo vendo-o gozar.


Enfio alucinada, sei que vai gozar, sinto seu pinto teso, duro, pulsante, visão olímpica, paradisíaca, amo caralhos duros, adoro Priapo, meu guia divinal, sempre ereto, tara maravilhosa, dom celestial, pego esse pinto que me provoca, finalizo-o, sinto a ejaculada que vem, que tremula pinto afora, sinto o jato de porra que sai forte, me inunda, por todos os lados, sinto a subsequência, sinto tudo, ordenho, espremo, tiro tudo, esgoto-o, nos inundamos com nossos fluídos, nos encharcamos de prazer, de libido, fodemos, simples assim, arfamos, gozamos, um para o outro, momento sublime, não sou mais a mestra, não é mais meu aprendiz, sou sua Dona, ele aceita, somente isso, mais que suficiente para uma fêmea madura e um macho iniciante gozarem juntos, indecentes e dionisíacos, despudorados e putos, esporrados e felizes, derrubados mutuamente numa sucessão de orgasmos e esporradas, ejaculadas, palavrões, provocações e indecências felizes e não imaginadas, caimos de tesão, deitados, sinto seu cu no meu, sinto a porra que sobra e se derrama pelas nossas bundas, melação mútua, anárquicos, gozamos mais ainda.

domingo, 13 de outubro de 2013

Punhetas

Primeira técnica, primitiva e excitante, eterna, dádiva de Onan,punheta eterna e permanente, exercício pleno da autosexualidade, também de uma metasexualidade, mestra sou em dar prazeres impenetrados, mentais e alucinados, usando a mão, os pés, os dedos, levando caralhos ao seu extremo, pensando na hipótese de sua existência autônoma, pouco me importando seus portadores, não proprietários, pois todos eles são meus, a Rainha de todos os pintos, a Dona de todos os cacetes, a Mãe de todas as ejaculadas, sublime e ardorosa Domme de todos os machos que secretamente endurecem seus membros, desde sua adolescência. 
Vício delicioso sobre o qual falam apenas entre si a apenas durante a juventude, praticam-no para sempre, esquivos, escondidos, até encontrarem uma fêmea como eu, admiradora de pênis, colecionadora, sacerdotisa de Eros, amante de Priapo, imagino-os todos no chuveiro, vejo seus corpos se dobrando, vejo suas posturas libertárias, secretas e não reveladas, libero-os, proponho-lhe a vadiagem, a indecência, o despudor, clamo por sua porra, quero seus líquidos, quero extrair-lhes tudo, seca-los, reduzi-los a um monturo masculino, cinco, seis, sete, dez punhetas seguidas, quero-os arfantes, sem ar, sem vergonha, putos, e entregues à minha sanha sexual, um mar de porra, abissal, no qual mergulho e me melo toda e ressurjo como sereia antropofágica, comedora de pintos, manipuladora audaz, hábil podólatra, excitação prostática.
Todas as formas de fazer jorrar a porra dos caralhos duros que tanto gosto, ato primitivo, técnica ancestral, sexo direto, em si , sem limite ou restrição, toques, variantes, delicadas ou brutais, momentos de sonho, a imagem imaginista que surge imaginada na mente devassa, devassada quando não mente, o momento final no qual, inevitável, pensa-se apenas em si , sentem-se as gostosas contrações e as felizes dilatações, a pressão que aumenta, os fluxos energéticos que correm, as cadeias de nervos que se conectam, o súbito fechar de olhos ou o olhar para si mesmo, espelhos, visões do próprio corpo.
Punhetando enfim, o controle que escapa, a postura que se confunde, abandonos de machezas, o descarte das feminilidades, ainda assim, a punheta, não por acaso, é feminina, é um momento de magia, de entrega a si mesmo, de transição e indefinição, macho ou fêmea, tanto faz, os eflúvios de energia que se espalham e se consomem num cacete erguido ou numa buceta úmida, numa ereção imperiosa ou num pulsar animal, que expulsam, ejaculam porra e líquidos indecentes, que se espalham adiposos, melentos e gostosos, magníficos, entre gemidos, plavrões e incentivos, pedidos vadios, putanhices totais, controlo qualquer macho, mato qualquer fêmea de prazer, com minhas mãos, com meus dedos, com meus pés, eu Rainha, majestosa punheteira, a mãe de todas a porras, a grande masturbadora.



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sodomitas

Mito sexual, lugar sem limite, Sodoma, sodomita, sodomia dos corpos em transe, mentes em transição, transformações e mutações, transgressões, minha mente que se abre a todos os sentidos, cada poro meu se movimenta em direção ao batismo do pecado, um caminho desejado e ansiado que, finalmente, se concretiza num caralho que endurece, que seguro firmemente, que aperto fortemente, sentindo seu pulsar, seus esgares, sua violência latente, toda ela em minha mente, encaminho-o com firmeza, coloco sua ponta no cu e libero meus músculos, relaxo sem frescuras, facilito o caminho do prazer, sem rodeios, sensação animal, primitiva, ancestral, fico pronta, provoco, posição ideal, ergo os quadris, empino, firmo as coxas, fortes, musculadas e acostumadas, relaxo os glúteos, facilito, técnicas corporais que se integram à mente na maturidade, quando se dá o cu, se é enrabada, sem culpa e sem dúvidas, ato natural, de lado a lado, enrabador e enrabada, a sabedoria do prazer que se junta à angústia da dor, ao gosto pelo sofrimento.

Ato de entrega e maior demonstração de posse, domínio potente, penetrada inequívoca, estocadas fatais e abissais, profundas e indecentes, sussurros, gemidos, gritos e palavrões, um caralho duro adentro, submissão, imobilização, como cão feroz que trepa atrás, crava unhas no meu corpo, morde meu pescoço, lambe e baba na minha nuca, transfixia meu rabo, não me dá alívio, não me perdoa a beleza, me castiga e pune, me reduz a pura carne, a uma vaca, uma porca de buceta no cio, a uma cadela de quem come o cú, triunfante, ergue-se, eleva o corpo, firma-se nos pés e mete  todo o pinto duro em mim.

Desliza sorrateiro, desbrava pregas, abre-as, dilata, amacia-as, momento da mais forte estocada, da proclamação de posse, o pau se torna o centro da foda, a razão de ser de tudo, sente o fodedor, sente a fodida, ambos, a um só tempo, nada mais senão um cacete duro e pulsante, o demais se torna puro gozo, tempo ao tempo, que dure a eternidade, que finalize no futuro, que goze em cheio, dentro, jato de porra, comprimida, esguichada no reto, ruídos e barulhos, peidos de ar, golfadas de porra, deliciosas vergonhas, palavrões e gemidos, levo no cú, caralho e porra, ejaculadas, eu gozo, derramo pelas coxas, enlouquecida com a pressão no rabo, esguicho meus fluídos, como uma mijada de égua, pela buceta que se contrai e se dilata, louca e ensandecida, finalizo, aperto os músculos do cu, domino no esfíncter, engulo o pinto todo cu adentro, ordeno que soque, que de novas estocadas, sinto-o ainda em plenitude, duro e teso, pulsante e vigoroso, ordeno uma parada, punheto-o no cu, ensinamento amável de um viado amigo, que domina machos e os apaixona, competente, quero-o estático, punheto-o no reto, penetrada de todo, demoro muito tempo, pleno controle do caralho que me enraba, corpos em transe final, transição fatal, corpos que fodem e se fundem, transmutam-se em um só, duas mentes que não sabem mais a que parte de que corpo pertencem, dois corpos que pela mente e pelo sexo, libertam-se da condição humana e liquefazem-se  num mar de porra e de fluidos corporais, aos gritos e gemidos em louvor de Eros, em homenagem a Sade, em pacto com os lobos, em paz com os vampiros em guerra contra a santidade, felizes em seus pecados, tornam-se demônios, animais sexuais.