Mito sexual, lugar sem limite, Sodoma, sodomita, sodomia dos
corpos em transe, mentes em transição, transformações e mutações,
transgressões, minha mente que se abre a todos os sentidos, cada poro meu se
movimenta em direção ao batismo do pecado, um caminho desejado e ansiado que,
finalmente, se concretiza num caralho que endurece, que seguro firmemente, que
aperto fortemente, sentindo seu pulsar, seus esgares, sua violência latente,
toda ela em minha mente, encaminho-o com firmeza, coloco sua ponta no cu e
libero meus músculos, relaxo sem frescuras, facilito o caminho do prazer, sem
rodeios, sensação animal, primitiva, ancestral, fico pronta, provoco, posição
ideal, ergo os quadris, empino, firmo as coxas, fortes, musculadas e acostumadas,
relaxo os glúteos, facilito, técnicas corporais que se integram à mente na
maturidade, quando se dá o cu, se é enrabada, sem culpa e sem dúvidas, ato
natural, de lado a lado, enrabador e enrabada, a sabedoria do prazer que se
junta à angústia da dor, ao gosto pelo sofrimento.
Ato de entrega e maior
demonstração de posse, domínio potente, penetrada inequívoca, estocadas fatais
e abissais, profundas e indecentes, sussurros, gemidos, gritos e palavrões, um
caralho duro adentro, submissão, imobilização, como cão feroz que trepa atrás,
crava unhas no meu corpo, morde meu pescoço, lambe e baba na minha nuca,
transfixia meu rabo, não me dá alívio, não me perdoa a beleza, me castiga e
pune, me reduz a pura carne, a uma vaca, uma porca de buceta no cio, a uma
cadela de quem come o cú, triunfante, ergue-se, eleva o corpo, firma-se nos pés
e mete todo o pinto duro em mim.
Desliza
sorrateiro, desbrava pregas, abre-as, dilata, amacia-as, momento da mais forte
estocada, da proclamação de posse, o pau se torna o centro da foda, a razão de
ser de tudo, sente o fodedor, sente a fodida, ambos, a um só tempo, nada mais
senão um cacete duro e pulsante, o demais se torna puro gozo, tempo ao tempo,
que dure a eternidade, que finalize no futuro, que goze em cheio, dentro, jato de
porra, comprimida, esguichada no reto, ruídos e barulhos, peidos de ar,
golfadas de porra, deliciosas vergonhas, palavrões e gemidos, levo no cú,
caralho e porra, ejaculadas, eu gozo, derramo pelas coxas, enlouquecida com a
pressão no rabo, esguicho meus fluídos, como uma mijada de égua, pela buceta
que se contrai e se dilata, louca e ensandecida, finalizo, aperto os músculos
do cu, domino no esfíncter, engulo o pinto todo cu adentro, ordeno que soque,
que de novas estocadas, sinto-o ainda em plenitude, duro e teso, pulsante e
vigoroso, ordeno uma parada, punheto-o no cu, ensinamento amável de um viado
amigo, que domina machos e os apaixona, competente, quero-o estático, punheto-o
no reto, penetrada de todo, demoro muito tempo, pleno controle do caralho que
me enraba, corpos em transe final, transição fatal, corpos que fodem e se
fundem, transmutam-se em um só, duas mentes que não sabem mais a que parte de
que corpo pertencem, dois corpos que pela mente e pelo sexo, libertam-se da
condição humana e liquefazem-se num mar
de porra e de fluidos corporais, aos gritos e gemidos em louvor de Eros, em
homenagem a Sade, em pacto com os lobos, em paz com os vampiros em guerra
contra a santidade, felizes em seus pecados, tornam-se demônios, animais
sexuais.
Como sempre magistral. Sinto-me cada vez mais necessitado em servi-la, sra; Imponente não importa a posição; nada faço senão curvar-me a seus pés, para servi-los, para lambê-los, limpá-los, para obedecê-la.
ResponderExcluirde imaginação nada tem, pura, dura tesão, gostaria ser seu servo...
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