sexta-feira, 25 de julho de 2014

Punheta I

O amor a si mesmo substituído pela masturbação mútua, o sexo auto aplicado, um ato inigualável, um estigma burguês sempre superado, todos os dias, uma prática criativa e prazerosa, incito e estimulo todos a punhetar, nas mãos, nos pés, o gozo praticado isolado ou mútuo, os orgasmos que se produzem quando pensamos em nós, os frêmitos que se dão na espinha, os tremores, o lançar a frente da buceta ou do caralho, ato quase involuntário, a procura da metida do pau na buceta inexistente ou da doação da buceta ao pau duro projetado, quando se sente a proximidade da ejaculada, quando se sente pulsar a buceta, quando o cu se contrai, quando o pinto foge ao controle e sai do corpo em vida própria, quando finalmente a vista escurece, os olhos semicerram e as imagens surgem e desaparecem em profusão de desejos, salta-se de uns para outros, fode-se com todos indiscriminadamente, se sente o sexo em sua totalidade, dona de si, senhor do próprio pinto, autoridade sobre a própria buceta, jorram fluídos enquanto acaricia-se o sexo, o corpo e, mais que isso, acalenta-se com prazer e fervor as diabólicas ideias de pecado, transgressão e perversão, gozo pensando na indecência, rio dos pecados, clamo à Natureza, me proclamo sua filha, aceito sua crença, animalizo-me gozando como uma cadela na porta de um puteiro.


2 comentários:

  1. Amei as imagens mentais e gráficas. Amei o texto. Bras Cubas 72 @ yahoo.com.br

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  2. allow me my Queen, to lick clean that silky mess upon you, let me suck the milky residue from that still throbbing horny beast..

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