Todos os seus fetiches, todas as suas taras, eu as domino, eu as controlo, eu as aplico, com vigor de fêmea dominante, com o ardor de mulher experiente, com a safadeza de puta despudorada, com a mestria de quem conhece e vive a grandeza do pensamento do Marquês indecente, do anti-burguês, da mente maior do esclarecimento libertário, das delícias que provêm da dor, dos sentimentos ímpios e sem limites que conduzem ao gozo absoluto, aos prazeres epicuristas que antecedem a dor geral, ao sofrimento que purifica tudo e resulta no perdão generalizado para todas as sodomias, para todas as chupadas, para todas as punhetas, um perdão pedido apenas a uma consciência intranquila, livre das culpas religiosas, plena e locupletada de taras imemoriais, aquelas que já se praticavam quando animalescos, rolávamos uns nos outros imersos em fluidos, babas, possessões e violações inauditas e sem perdão, até a desaparição da razão e a existência, pura, do prazer que nos motiva e nos faz gozar. Eu os acorrento, eu os chicoteio, eu os algemo, encadeio, me exibo, eu os punheto, controlo seu gozo, eu os impeço de gozar, eu lhes ordeno que gozem, eu os domino, eu os enrabo, inverto, meto em vocês, metem em mim, eu faço de todos, machos, fêmeas, meus súditos (in)felizes. Eu sou o vosso vício, a vossa droga. Viciados.
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Tous les fétiches
Todos os seus fetiches, todas as suas taras, eu as domino, eu as controlo, eu as aplico, com vigor de fêmea dominante, com o ardor de mulher experiente, com a safadeza de puta despudorada, com a mestria de quem conhece e vive a grandeza do pensamento do Marquês indecente, do anti-burguês, da mente maior do esclarecimento libertário, das delícias que provêm da dor, dos sentimentos ímpios e sem limites que conduzem ao gozo absoluto, aos prazeres epicuristas que antecedem a dor geral, ao sofrimento que purifica tudo e resulta no perdão generalizado para todas as sodomias, para todas as chupadas, para todas as punhetas, um perdão pedido apenas a uma consciência intranquila, livre das culpas religiosas, plena e locupletada de taras imemoriais, aquelas que já se praticavam quando animalescos, rolávamos uns nos outros imersos em fluidos, babas, possessões e violações inauditas e sem perdão, até a desaparição da razão e a existência, pura, do prazer que nos motiva e nos faz gozar. Eu os acorrento, eu os chicoteio, eu os algemo, encadeio, me exibo, eu os punheto, controlo seu gozo, eu os impeço de gozar, eu lhes ordeno que gozem, eu os domino, eu os enrabo, inverto, meto em vocês, metem em mim, eu faço de todos, machos, fêmeas, meus súditos (in)felizes. Eu sou o vosso vício, a vossa droga. Viciados.
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É tanta intensidade que entontece.
ResponderExcluirA vc, uma linda noite.
Beijos
http://odiariodaescrava.blogspot.com.br/
Imagino que sim, que seja a droga de muito machos. Gostei do texto!
ResponderExcluirBjos
http://deliriosamoresexo.blogspot.pt/