sábado, 4 de agosto de 2012

Absoluta IV


Macho ordenhado, esgotado, sem porra, entregue e feliz, exausto, saboroso, devorado, por mim a antropófaga licantropa, vampira alucinada, apreciadora de caralhos e saboreadora dos espermas, levei-o aonde queria, ao universo irracional, ao paraíso da intuição, ao sentido dos sem sentidos, à volúpia do prazer sem transtornos e sem culpas, longe da sexualidade burguesa e da esposa ridícula, eu sem caráter, sem moral e sem família, sem propriedade e sem ordem, anárquica e libertária, dona do meu corpo, dona do meu espírito, possuidora do corpo, da mente e do tesão de tudo e de todos, das fêmeas dependentes, as torno minhas e assim as liberto, dos machos limitados, eu os uso, fodo e descarto, e assim também os torno livres, deixo o meu macho esporrado, melado, tremulento ainda das diversas ejaculadas, das esporradas fartas, dos sucessivos jatos de esperma desferidos, lançados ao ar em loucas punhetas, em duras ordenhadas, em pisões lamurientos e iconoclastas, em entregas voluptuosas, agora que o esgotei, que acabei com sua potência, ainda vejo esse caralho duro, porém dominado, vou finalizá-lo, ritual de domínio, resta-me humilha-lo, piso em seu peito, uso a sola, forço o salto, marco a pele, machuco, firo, aperto e belisco o mamilo, machuco-o de leve, cravo as unhas na carne macia enquanto cuspo na cara do macho inerme, satisfeito e realizado em sua sina de entrega, em seu potencial inverso, de dominado convicto, como todo macho o é, e ele arfa, resfolega como um garanhão domado, olha para a Dona, murmura agradecimentos, gosta dos sofrimentos, amansado o meu cavalo de raça, pauzudo, gostoso, meu puto do caralho.

3 comentários:

  1. Uau, dá-lhe dominación.
    Sentir um prazer desta forma, com certeza não há uma explicação .

    No apogeu do poder.

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  2. Linda Dona, e eu aqui no sul doido para ser adestrado...

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  3. Pesso humildemente perdão por ser relapso e descuidado, prometo me esforçar pra aprender!

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