Demandada, presenteada, solicitada a realizar uma mulher em
si mesma complexa, inteligente, sofisticada, no entanto irrealizada, abro meu
espaço para uma sessão isolada, com essa vagabunda rica e bem tratada, submissa
e autoritária a um só tempo, estranha ambiguidade que me atrai, pois, sabemos,
a ambiguidade é o meu território, encontro, outra vez, uma igual, de minha
espécie, animal sexualizado, porém irrealizado, me interessa, me deixa tesuda,
combino apenas a palavra de salvaguarda, deixo-a escolher e ela a pronuncia sob
minha promessa de clemência em caso extremo: “vergonha”, termos bem escolhido
para suas fêmeas que se dispõem a ritos e atitudes, riscos e prazeres, dores e
demências aonde essa ideia nunca faria sentido, jamais seria pronunciada e, sem
aviso e nem prevenções, eu a dispo, tiro sua roupa burguesa ridícula,
coloco-lhe o corsett de couro, ajusto, aperto, realço algumas adiposidades que
me interessam nesse corpo de mulher casada, de mãe que já pariu, e que, ainda
assim, mantém frescor e atratividade para uma fodedora experiente como eu, que
agora a prendo pelos pulsos às correntes de suspensão, atada à talha potente,
aplico-lhe clips com pesos nos mamilos, enfio-lhe na boca a gagball justa,
fixo-a com um cabresto, aperto tudo e antevejo uma foda brilhante pois a vadia
regurgita em gemidos, em olhares perdidos, em miradas fixas e pedintes, em
movimentos e meneios de corpo para ela inusitados, ela não pode quase se mexer,
porém vejo nos seus olhos o prazer que se aproxima, percebo num leve toque na
buceta aburguesada, depilada, a excitação que se aproxima, suspendo-a, brusco
movimento que lhe puxa, estica e, ao mesmo tempo, flexiona, todas as juntas
desse corpo gostoso, de mulher madura, pedindo um bom uso, uma posse
afirmativa, uma foda de Macha, de mulher para mulher, de putas dispostas a
realmente exercer em si e por si um amor físico e real, ela suspensa, depois de
amplas e duradouras preliminares, dedos, língua, encoxadas e beijos de volúpia,
tempo sem limite, a vaca suspensa como num matadouro, eis que vou fodê-la,
meter nesse corpo agora relaxado pela força e pelo cansaço, ajusto meu caralho,
escolhido por ela, mostro-lhe, exibo-me como gênero oposto a ela, um pedido,
sento-me por trás, meu pinto em riste para cima, pego a corrente e desço a
talha lentamente, com paradas premeditadas, deixo-o apenas penetrar de leve,
não me movimento, vejo-a excitada, louca de tesão, tenta falar e não consegue,
suprema crueldade minha que agora ela percebe, salvaguarda não haverá,
impronunciável com a gagball na boca, mas vejo em seus olhos que disso nnão
cogita, ao contrário pede com movimentos de cabeça, mesmo atada no cabresto que
eu meta em sua buceta voraz, ela se revela, ela finalmente sente a si mesma,
percebe que numa foda e a si que se satisfaz que o prazer alheio é e será,
sempre, fruto de seu próprio prazer, e começa então a relaxar de vez, solta o
próprio corpo nas correntes, deixa o peso fluir livremente, sente agora, eu bem
o sei, apenas o meu pinto e nada mais, limpa a mente, limpidamente preparada
agora, mestra nisso eu sou, para gozar em sua livre mente, livremente, torno-a
assim a mulher que sempre foi, igual a mim, que puta sempre fui.
Hummm que delirio delicioso minha Rainha...
ResponderExcluirAdoro vc. Adoro teus desejos
HdCalcinha
Não conhecia o seu blog, passei horas nessa terça-feira lendo seus relatos. Difícil encontrar um blog no Brasil assim, com textos tão bem escritos, o uso primoroso da vírgula, tudo sob um bom gosto bdsm. Espero novos posts. Ganhou um fiel leitor. roberto. robertolrj@hotmail.com
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