Instrumento forte, vil e traiçoeiro, castigo, sofrimento,
tudo o que nos move e comove, um feliz candidato, um puto de ocasião, ofertado
para a Rainha, visto-me especialmente, do fundo do meu closet salta a
eroticidade justa e justaposta, colada
ao meu corpo belo, realça minhas formas, adere a minha pele, gruda, como
aprecio, calor delicioso, cheiro de couro, detalhes, costuras, protuberâncias
internas estratégicas, desconforto excitante, preparada para aplicar a dor
nesse macho, cáustica chibata, como ácido vai ferir essa pele branca, como aço
deixará marcas, estrias vermelhas, machucados que me farão gozar enquanto
aplico nesse corpo merecidas chibatadas.
Ato-o ao crucifixo em X, perfeito, no
pátio externo ao estúdio, ao entardecer, quando a brisa soprará sobre esse
corpo e dirá a ele que o machuquei, que a chibata cortante ali passou, amarro
os pulsos do vagabundo, ato seus tornozelos, torno-o imóvel, aplico-lhe a máscara, abro
sua bunda, meu dedo passeia em seu rego, acaricia um pouco o cu, penetra-o,
meto, meto, excito-o, sei que gosta disso, gemebundo, ignaro, insignificante
macho, exemplar perdido e antigo de corpo mediano, de pouca resistência, ainda
assim vou levá-lo a extremos de dor, ao último sofrimento, de férias, não
precisará a ninguém explicar e menos ainda justificar os ferimentos que vou lhe
cusar, as dores marcantes e marcadas que sofrerá, tudo ao meu bel prazer, ele me
serve, ele me venera, meu puto, meu súdito.
Rainha vigorosa vou levá-lo quase ao
fim, meço as distâncias, calculo a ponta da chibata, marco no chão minha
distância ideal , estalo a chibata, grito, xingo-o, chamo-o do que ele gosta,
de puto, de viado, de safado e de filho da puta, a cada palavra um estalo, a
cada estalo mais próxima fico, e acerto a primeira chibatada, vergasto a bunda,
acerto a cintura, enrola-se nele, puxo fora, corto sua pele, fica a marca
vermelha, delicada, repito a operação, gemidos, gritos, pedidos de clemência,
mas não a palavra de salvaguarda, no fundo um pedido por mais e mais e aplico
nova chibatada, e outra e mais outra, estalos intercalados, a ponta ferina que
agora eu miro nas bolas do puto, acerto em cheio, um grito abismal, urro de dor
e surpresa, puxo com força, outro grito lancinante, sons guturais, um murmúrio,
ininteligível, mando-o falar direito, grito, ordeno, e ele repete, alto e bom
som, seu sincero agradecimento, e isso me excita aplico-lhe outras em
sequencia, entusiasmo, de ida e volta, da esquerda e da direita, estalos
excepcionais, algumas vergastadas sangram, procuro outros locais, na bunda, nas
coxas, ombros e braços, atinjo-o em todo o corpo, o suficiente para a dor
profunda, insuficiente para desmaio ou inconsciência.
Aproximo-me, pego o cabo
da chibata, uso-o como bastão, aplico-lhe pancadas, uso o cabo na sua bunda,
encoxo esse corpo dolorido, sinto sua dor passar para o meu e me sublimo,
transformo-me, mordo essa nuca que se me oferece, cravo nela meus dentes e
beijo ao mesmo tempo, uma total confusão de estímulos que o conduz a uma total
confusão mental, aproximo-o da insanidade, eu adentro esse território perigoso
e conhecido para mim, aonde construo a minha vida real, aonde transformo-me em
besta, em fera, em alucinada mulher dominante, encosto meu corpo nesse que
castiguei, dolorido, machucado, quase inerte, próximo ao esgotamento, como eu
gosto, seguro o caralho por trás, sinto-o duro, fricciono, sinto-o teso, rijo,
bela ereção, sustentável, sem remissão, não esmorece na servidão, merece,
punheto-o até o gozo final, ejaculada espetacular desse corpo que restituo à
vida nessa punheta generosa.
Simplesmente maravilhosa!!!Queria eu ter a honra de ser totalmente surrado e humilhado por ti Rainha Mariângela!!!!
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