Corpo másculo e bem feito, proporções precisas, sem faltas e
sem excessos, ideal para o meu exercício sombrio de domínio feroz, adequado
para os castigos crus e cruéis que minha mente pervertida cria e recria a cada
dia que se inicia, ninfômana consciente, prazerosa em seus desvios mentais, em
seus ritos sexuais, em suas dores ancestrais, imortal como uma vampira que suga
a vida dos machos por seus caralhos endurecidos, tira-lhe a alma pelo cu,
beija-lhes as bocas arfantes de tremores enquanto suga seus espíritos com o ar
vital sonegado, beijos brutos, linguados e sugados, sucessivos, intermitentes
excitações orais, sufocação por ações, fêmea dominante, sinto em todo o meu
corpo os prazeres das agressões e das dores que aplico a este macho puto, vadio
e ordinário, esse filho de uma puta que me venera na medida em que dele tomo
posse, pela forma como o castigo e vejo o seu pinto mais duro do que nunca,
nervurado, arrepiado na pele, a glande exposta e inchada, as veias cheias,
pronto para o desfecho, pedido, a ejaculada que eu prorrogo, a porra represada,
controlada pelos meus dedos ágeis, pela minha boca sagaz, a esperma que pede
passagem, que quer sair, morrer fora do organismo que a produz, mórbida e
adorável sensação de punhetar, de gozar, de ejacular, através da qual eu,
Rainha majestosa, controlo e disponho de todos os machos do mundo, e assim
inicio a punheta desejada e ansiada, mas de mestra punheteira, aplicada ao belo
caralho lubrificado com lúbricas cusparadas, com a baba de minhas chupadas, com
os fluídos misturados de nossos corpos, preso e imobilizado esse macho se
conforma, percebe que só lhe resta o pinto livre e, lampejo de inteligência ou
instinto animal, típico de machos no ato final, relaxa solta tudo, pensa agora
em seu prazer, apenas em si mesmo, concentra-se em seu belo falo duro de tal
forma que o assume como a si mesmo, torna-se, finalmente, seu caralho quando,
ofegante, trêmulo e pernibambo, ejacula para o alto, jato puro e inicial,
arrogante, todo o sêmen que se espalha, lançado adiante de suas coxas, que se
esgota aos poucos em golfadas, espasmos do pinto gostoso dominado em minha mão
competente, melada e grudenta que aperta o membro vital desse exemplar macho
que me pertence.
Retomo-o, novamente oferecido para meu uso, em agradável e
consciente sacrifício, cúmplice, súplice, pedinte e carente de abuso, de uso
absurdo, indecente e cruel, de passagem de limites, para além de liberdades
burguesas, muito adiante das falsas liberações sexuais, libertária, pois, nem
mesmo a liberdade le é suficiente, anseia o domínio do desejo através da dor,
sublimação que se dá quando apenas o caralho permanece consciente, quando todo
o corpo, atado e imobilizado, entra na dormência que antecede um colapso, sôfrego,
sofrido, dolorosos músculos travados, fluídos represados outra vez, câimbras
insuportáveis, alívio possível apenas através do gozo desejado, que se torna a
última instância de vida para a mente dominada, a apreciação de si mesmo, de
sentir apenas o próprio pau e saber que eu, Rainha soberana, incontestável,
adestro-o, ensino-o, guio esse puto do caralho que a mim se submete à
compreensão total de suas obscuridades, de suas zonas de silêncio, de seus
segredos, território único de seus prazeres, espaço essencial de sua perdição,
compreensão infinita dos inexplorados caminhos da dor, dos prazeres autistas de
mentes pervertidas, das psicopatias negadas que nos sonegam, castigo-o,
perverto-o, tomo posse de seu corpo, invado sua mente, domino seu espírito, domino
e venço, triunfo sobre seus medos e vergonhas, exalto seus pecados e seus
anseios por prazeres, ultrapassamos, juntos, os ridículos limites da decência,
as fronteiras estúpidas da dignidade, transformo-o num ser real, transumano e
primordial, ideal e perfeito, no exato momento em que, em meio a tanta dor,
vejo seu caralho outra vez ereto, duro e venoso, pulsante, último sinal de vida
nesse corpo que agora, de novo, me pertence, na ejaculada abundante que sobe
aos ares triunfante.
Aposso-me, novamente, desse pinto pulsante, manipulo-o,
punheto, movimentos variados, ida e volta, vai e vem, arregaço-o, exponho-o,
circundando-o, pau magnífico não circuncizado, atado ao cabresto natural,
delicioso, que puxo para trás, com força e violência, emboco a glande magnífica,aplico-lhe
um aperto forte, uma cusparada generosa, escarrada, e prossigo na punheta,
nessa forma ancestral e sestrosa de sexo primal, excitante e vistosa, visual,
perceptiva aos olhos, ao tato, ao olfato, ao paladar e à audição nos momentos
em que ejacula e produz os sons da insanidade, os cheiros lúbricos da
saciedade, os pulsares orgásticos da virilidade, as visões paradisíacas do
caralho duro e possuído, venoso, envenenado por minhas taras, provocado por
todas as minhas vontades, ímpias e descabidas, desapiedadas das dores e dos
sofrimentos, arregaço tudo, exponho, delicio-me com a alegre visão de um pau
que se transforma em mente, que comanda um corpo totalmente, que conduzo
finalmente ao gozo, ao prazer de uma última esporrada, genial, uma ejaculada
mortal, que jorra esperma branca e espessa, produção de glândulas que comprimo,
ordenho no pinto, tiro até a última gota, finalizo, conduzo-o quase à morte,
desapega-se da vida, das convenções, o macho feito um animal, inumano, apenas
um caralho e nada mais, que jorra no limite da morte, sua seiva vital em minhas
mãos.
Punheta gostosa, digna de uma rainha, rainha poderosa, soberana, punheteira divina. Sua mão melada da porra, delicia de lamber de chupar seus dedos, vontade de ser o vagabundo, o puto, o filho de uma puta da poderosa rainha.
ResponderExcluirjacklenon