Cavalgo a vagabunda, levá-la agora ao paroxismo, belo corpo
que me agrada, marcas de meus tratos, engano-a por um tempo, acaricio-a, uso
óleo corporal, rosas, alivio as dores, ele geme e agradece, momento de falsa
ternura, falso amor burguês entre duas mulheres sãs, donas de seus corpos,
senhoras de seus desejos, lubrifico-a outra vez, ela sabe o que a espera, não
teme, ao contrário, anseia, pede, solicita, implora pelo pinto no cu, quer ser
totalmente minha, sabe de minhas fixações, minhas taras e possessões, cede a
elas, pede, vive para elas, a cada instante que respira, presa ao meu catre, na
penumbra da minha alcova no recôndito do meu matadouro, escondidas agora, longe
dos olhos de espectadores, vou usá-la como égua, aplicarei a rédea e a foderei
no controle do único movimento que lhe permito a cabeça deliciosa, passo uma
vaselina espessa em todo o rego, concentro-me no cu, aplico ali uma pelota,
deixo-a um instante, enfio-a pelo reto, espalho internamente com o dedo, ela
sente e amolece, relaxa, sinto a bunda aliviada, sabe dar o cu essa vadia,
preparada, aliciada por mim há algum tempo, habituada por mim a ser devassa,
entendida e experiente nas artes femininas, lésbicas e libertárias, do sexo sem
limites, sem fronteiras, sem medo e sem perdão, ela sofre e se compraz, ela me
dá prazer ao sofrer em minhas mãos e se compraz ainda mais, amarro as rédeas,
dessa vez em seus cabelos, nó firme, trepo atrás, esfrego a buceta nesse corpo
que me atrai, que me satisfaz, os pelos hirsutos na bunda lubrificada, melação,
gozo, provoco frêmitos de prazer com toques em pontos justificados, masturbo-a,
sinto-a tesuda e imobilizada, levo-a ao primeiro orgasmo, prossigo, não paro,
frequente, intermitente, vou acabar com essa puta, goza mais, outro orgasmo,
perde o ar, arfa, tenta corcovear, como égua que a imagino, presa ao brete, não
se move, as cordas marcam seu corpo, repuxam a pele, a bunda abre e fecha, o cu
anseia, a buceta pulsa, goza mais, terceiro orgasmo, perde o rumo, enlouquece,
momento certo, rápida e sagaz eu visto a cinta, ajusto o pinto, passo vaselina,
encosto, encoxo, pressiono, aplico a rédea nos cabelos, puxo, o rosto
alteia-se, iluminado, a boca se entreabre, um grito sai dela e ecoa na alcova,
puxo mais, com força, machuco, chega de carícias, ação, violência, tesão, amor
enfim, enfio o pau, adentra o cu, abre o caminho, sem machucar, pressionando,
alargando, segredo do anal bem feito, ocupar cada milímetro, fazer a fodida
sentir isso, pressionar, completar, preencher o reto, alargá-lo, suficiente,
parar, deixar sentir, e então, começar, entra e sai, ver o cu se movimentar,
entrar de novo, pressionar, puxar a rédea, altear a cabeça da cavala fodida,
sentir-se a garanhão, potente, nos cascos, imaginar o pinto que perpassa,
penetra retumbante, puxar a rédea, cavalgar a puta, sentir o exato momento de
estocá-la, final do orgasmo definitivo, momento de abandono, a hora do desmaio,
quando a vista escurece e a buceta jorra, ejacula, pressionada no cu a fêmea
cavala tenta empinar, não consegue, seu esforço reflui mais ainda, a sua buceta
jorra, expulsa prazer, desce pelas coxas, linda visão, me faz feliz. Vazo.
sexta-feira, 27 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Fêmea III: Queimada.
Estocadas, trepadas, delicia de se ver a vadia gemendo, a
bunda que se move, a cintura que se agita, início da posse, de uma foda bem
feita, prossigo, ato de macheza, inverto-me para a mulher, assumo como
comedora, controlo esse corpo que agora admiro, magro e elegante, imobilizado
para mim, encantada antevendo os movimentos contidos, o mínimo que permito a
essa cadela sem vergonha, a essa vagabunda que geme no meu caralho, que pede
mais do meu pau, que suplica pelo meu pinto que nela penetra, se espraia, vibra
dentro dela, entra pela buceta, alterno os meus movimentos, enfoco para cima,
ela geme, rebolo atrás, ela sussurra, enfio feroz estocada, grito agudo,
prolongado, feminino, gemido sofrido, arfar, falta de ar, aplico-lhe sevícias,
acendo um charuto, fumo, baforadas, ameaças, ela sente que vou queimá-la,
suplica que não o faça, dou uma tragada, charuto cubano, me adoça o paladar, me
deixa a buceta melada imaginar aplicar a brasa vermelha nesse corpo que possuo,
nessa cadela que domino, aproximo da bunda, não a toco, deixo o calor chegar,
ela sente, a bunda se retesa, à espera, misto de desejo e medo, aquilo que a
Domme proporciona, aquilo que a submissa anseia, finge temer, teme desejar,
deseja temer e não consegue, deseja.....isso posso lhe dar, a dor, sofre por
minha arrogância, goza com meu autoritarismo, goza por mim, anseia pela Domme,
sofre pela mulher que a deseja como fêmea, que sabe tratá-la como tal, que
localiza rapidamente o ponto certo em seu corpo, aonde deve tocar, aonde deve
acariciar, aonde deve bater, e, agora, aonde deve queimar, outra tragada, a
brasa avermelha, a baforada anuncia, vou queimá-la, marcá-la, machucá-la, ela
sente, prepara-se, sinto sua bunda contrair, sinto seu corpo crispar, sinto a
chegada da hora da vileza, da maldade que me compraz, da perversão que une as
duas, fodida e fodedora, comedora e comida, macha e fêmea, momento em que a dor
as torna unas, indivisíveis, sinto a dor que aplico, ela aplica em si a dor que
sinto e juntas, nos fartamos, nos locupletamos, pecadoras mortais, possuídas,
artes vampíricas, pactos demoníacos, lançamos juntas, a um só tempo, gemidos de
prazer e dor, urros de posse e de valor, duas lobas uivando no jardim maléfico
dos pensamentos vis, na esteira lunar e paradisíaca de pecados infinitos e
mortais, babo, salivo de prazer, minha buceta se inunda, ela grita como louca,
meu nome, minha condição, Rainha, honra-me com seus berros que ecoam pela ampla
sala do meu matadouro, queimada, machucada, fodida, metida e vilependiada, ela
atinge o orgasmo e grita por mais....pede que a mate, pede que a arrase,
atinge, finalmente, os limites da sanidade, enlouquece comigo, saímos dos nossos
corpos, somos apenas prazer, pairamos cromadas e inexistentes no ar, desejamos
juntas nossos fluídos de fêmeas, que se misturam num mar de espumas, de babas e cuspes, e de outros
líquidos corporais. Vazamos. Muito. Juntas.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Fêmea II: Possuída
Início forte, técnicas de Shibari,
imobilização, disponibilidade, usar a fêmea oferecida, ávida de outra que a
possua, masoquista autêntica, rara, necessário explorá-la, descobri-la,
possuí-la, uso o catre, duro, sem adereços, digno da Domme autoritária, da
Rainha consciente, aplico as cordas, diversas voltas, engenhosas passagens, nós
que se aplicam para firmar a imobilidade, nos pontos certos do corpo da vadia,
levemente móveis, suficientes para atritos, buceta e cu serão excitados, até o
momento em que, livres, serão por mim usados fodendo a vagabunda que agora se
compraz em me ver vestida de Mestra, com o meu caralho balouçante que ela
apalpa, permito, ela o segura, admito, ela olha aos meus olhos, suplica, beija
a coroa, admira-a, emboca, chupa, incentivo-a, seguro sua cabeça e meto o pinto
em sua boca, ordeno a chupada, rebolo e puxo-a pelos cabelos, tiro o pau da
boca dela, da boca da cadela, seguro seu rosto pelo queixo, ela sorri,
desfiro-lhe o tapa merecido, certeiro e sagaz atinge em cheio a cara da puta,
ela grita, assusta-se, eis a volta do tapa, na outra face, e mais e mais, ela
apanha como uma vaca no curral, como uma égua na trempe, uma cadela vadia, se
compraz, aos poucos, feliz, santa, ingênua, oferece as faces, eu rio e não a
espanco mais, deixo-a a pedir, e eis que ela se descuida, derrubo-a na cama,
acabo de amarra-la, ela grita, brada, pede que pare, não a ouço, aperto as
cordas, machuco, presa ao catre, imóvel de quatro, disponível acaricio a bunda,
acalmo-a, como quem trata uma mula, uma vaca safada, ela resfolega, sai ranho
do seu nariz choroso, ela baba, cai cuspe dessa boca ansiosa, ela rebola a
putana, sabe que me excita a cadela ordinária, eu bato na sua bunda, eu dou-lhe
os tapas que merece, ouço os ganidos da cachorra, minha mão entre as coxas,
passeia livremente, excita febrilmente, acaricia as partes, puxo e repuxo os
nós na buceta, meu polegar pressiona o cu da vagabunda, ele reage, movimenta-se
tenta engolir o meu dedão, enfio, meto, ela gane novamente, sussurra, parece
inumana em certa horas, pego o meu caralho, ajusto-o na cinta, firmo, cuspo,
lambuzo todo o rego, vou fode-la alternativa, ora cu ora buceta, leva-la ao
delírio da inconsciência, vou fazê-la minha vitima, sevicia-la, fico excitada,
aumenta minha prepotência, sobe a minha potência, sinto a transformação,
licantrópica, de mulher em loba, loba macha, comedora, consciente me
descontrolo, em selvagem me transmuto, ergo a bunda da puta, seguro-a, bem
cuspida, melada de tesão, lubrificada e lubricada, sedenta, e desfiro a
estocada, penetrada imediata, em violência, segura e firme, desliza para
dentro, entra pela buceta, atinge e volta, perpassa, transpassa e ultrapassa,
sai, se dirige ao cu, penetra, bombadas, alternando enquanto a vaca grita e
pede mais, despudorada, clama pela Macha, me chama de puto, me qualifica no masculino,
sente o meu caralho, acredita no que sente, rebola e urra, chora e grita,
declara amor e ódio, pede que continue, brada para que pare, paroxismo total,
não pronuncia a palavra fatal, da salvaguarda, indica que prossiga e meto forte, sem a brutalidade, mas com a firmeza
da mulher que já foi fodida, que sabe dar prazer, que sabe fazer gozar e meto,
sem cessar, fodo, sem parar, xingo-a, incentivo-a, ela aceita a provocação,
olha-me endemoniada, fora de si e possuída, chama-me de diaba, de cadela
ordinária, sabe que vai apanhar, isso a compraz, mútuo acordo, a mim também
satisfaz e cubro-a de tapas, de pancadas e de cusparadas, agrido-a chorosa e
feliz, enquanto eu, possessiva, tenho meu orgasmo de fodedora, do prazer que
sinto ao dominar, do gosto pervertido e prazeroso de dominar. Vazo.
sábado, 14 de abril de 2012
Fêmea I
O corpo gostoso, descansado e generoso, a puta magnífica de
sempre, meu momento de tesão pela fêmea de sempre, ao meu lado, a minha
vagabunda preferida, a única por quem eu pago o sexo desmedido, fetiche maior,
Luciana, acabo amando-a, ela que nunca diz não, sempre disponível e sempre
disposta, ofertada e cheirosa, perfume barato, gostoso devaneio, cheiro da zona, odores de puta,
sorrisos de vadia, abre as pernas nem bem me vê, exibe a buceta descarada, me conhece, me gosta, daria de
graça ela diz, porém meu tesão por ela exige presentes, caros, escolhidos,
suntuosos, dignos de uma princesa entre as prostitutas, condizentes com a nobreza dessa mestiça,
cadinho de raças, receita infalível, mulata vagabunda, deito-a de bruços, vou
fode-la, exercitar minhas machezas, ela geme aos meus toques, se finge não sei,
tanto faz, é parte do meu circo, do meu espetáculo, de minha vida secreta, de
meus desejos flutuantes, de todas as minhas ambiguidades, de cinto e pinto em riste, ela
sabe que vou comê-la, antes algumas dedadas, como eu gosto, como me apraz
domina-la, a mão espalmada na bunda redonda, gostos, rara, corpo lindo de minha
meretriz, sinto-a nesse momento apenas minha e de ninguém mais, entrega-se, sei
que gosta de mim, a nossa maneira nos amamos, sem posses e nem triunfos, dádivas,
assunções de poder, temporários, passageiros, alternantes, ora a possuo, ora
ela me possui, nos completamos, nos locupletamos uma na outra, minha mão
acaricia as curvas das nádegas, ouço um gemido de assentimento, um murmúrio de
pedido, ruídos de buceta úmida, sinto minha mão que se mela em fluídos mágicos,
espalmo, o dedo médio se projeta, sai do paralelismo geométrico da palma de
minha mão, lança-se a frente, procura e acha a buceta pressurosa, penetra-a,
encontro o ponto certo, identificado pelo gemido gutural e pela fala babada da
puta feliz, sinto o corpo que tremula, sinto a buceta que se move, autônoma, não
pertence mais ao corpo, tem seu próprio cérebro, comanda seu próprio território,
o infindável universo dos desejos e dos tesões, das taras e das sevícias, dos
toques e das inconsciências, dos atos inesperados, do império dos sentidos, dos
limites extremos das sensibilidades, que excluem a decência, que desprezam as
dignidades, que valorizam as putarias, que surgem e brotam do nada de meu
subconsciente, que totalmente me domina, momento fugaz e eterno, pois que
sempre será lembrado, não importa quantas vezes se repita, e cada uma será um
novo ato, meto o dedo e encontro o que quero, pressiono, inicio movimentos,
rotativos, velozes, agora mistos, rodam e entra e sai, masturbo a puta divina
que rebola a bunda mexe a cintura, meneia a cabeça, arfa, geme, suspira,
confessa que me ama, pede mais, quer morrer por mim, sai de si, se abandona,
entrega total de um corpo que se desvanece ao meu toque experiente, meu dedo
que penetra, que sente o umedecimento crescer, ouço o barulho indecente da
buceta regurgitando líquidos, sinto o cheiro amável, acre e melado, mistura
comovente de amor e gozo, acelero, domino, desacelero, controlo, faço-a minha,
e ela sente, gosta, me adora, se entrega, murmura meu nome, respira afogueada,
assim fico usando-a um tempo indefinido, não sei, nem ela, não interessa, uma
hora, duas, sei lá, beijo-a, chupo sua nuca, mordo sua orelha, penetro-a no
ouvido, chamo-a pelo lindo nome, Luciana, minha amante, meu amor puto, acelero,
vou acabar, vou fazer você gozar, enfio e pressiono, fricciono, sinto o pulsar,
sei que vai gozar, sinto a respiração, os gemidos que se acentuam, se aceleram,
arfando, chegando, uma empinada violenta de bunda para o ar, prenúncio
evidente, grito agudo, gemidos lancinantes, brado poderoso, palavrões
maravilhosos, e Luciana vaza, derrama, expele, quase ejacula seus líquidos de
amor, goza na minha mão entre gemidos e juras de amor, falsas, sei lá, nunca me
agradaram tanto, amo essa puta e sei que ela me ama, a nosso modo nos
pertencemos, goza cadela fodida, puta do caralho, vagabunda, vadia ordinária. Felizes.
domingo, 8 de abril de 2012
Inversão: as sombras dos segredos VII
Vários gozos, esporradas, agora a
ejaculada, final, simples e mortal, seu final, morte anunciada, gozo infernal,
meu pinto permanece em seu cu, dentro, metido, pressionando, movimentos leves e
aleatórios do meu corpo te fazem sentir que ele te possui, que ele te penetra,
fico firme, seguro seu pau cuspo nele, espelho a saliva pela cabeça, escorro
pelo corpo fálico, brinco um pouco inevitável, mesmo neste momento crucial,
sinto que você está entregue, que nada mais te falta na vida, que poderias
agora sair dela feliz, e esse é o meu momento, demoníaco, vampiresco e
licantrópico, de tomar posse de ti, de te faze igual a mim, de te levar à
transcendência e à sublimação da mente,
a sentir o nada, a usar o que te resta da mente apenas para o prazer e nada
mais, deixar de lado a razão e a motivação, de percorrer caminhos vazios e
neles achar o prazer, seguro seu pinto e inicio a punheta com uma das mãos, com
a outra te asfixio, aperto sua garganta, suprimo teu ar, roubo seu oxigênio,
sinto que sua mente se esvai, que seu conhecimento físico se ausenta, próximo
ao desmaio te levo, e aperto mais e mais enquanto empunho firme seu caralho e
te punheto mais e mais, e assim, num ritmo loquaz, criativo e assassino, tiro
de ti o medo da morte, e o substituo pela vontade do prazer, te conduzo ao
anseio pela morte e ao despaego a vida, te faço realmente macho mo exato
momento em que te enrabo, que possuo de vez o teu cu, no exato meomento em que
te tiro tudo, até o ar que respiras, e punheto mais, acelero, e vejo seu
caralho avermelhar, o sangue que te falta no cérebro nele se concentra,
entumece, incha, nunca sentiste tal ereção, esquece teu cérebro e concentra-te
no teu pau, sente a falta de ar como sentes o sangue a circular no corpo do teu
falo pulsar, sente a vibração em cada veia, abstrai-te de viver e pensa apenas
em prazer, e acelero a punheta, meus dedos se fecham mais, aperto teu caralho,
seguro a coroa mais firmemente, arregaço ele por inteiro, exponho-o por inteiro,
enquanto aperto mais a tua garganta, ouço você resolegar, equino, como égua
cansada, aperto mais, e percebo intensa confiança tua, que perdeste o medo e
que em mim confias, imperial eu digo que vou te matar, que morrerá esporrando,
não reages, e então percebo que estás a beira do colapso, do desmaio te
aproximas, te farei gozar agora, momento exato e preciso, aperto mais e
frenética, punheto e sinto seu pau pulsar, pulsar pulsar, falhar, pulsar,
falhar, espasmo, vais gozar, sinto próxima a esporrada, pulsa e entra em
espasmo e eis que aflora uma gota, espremida, apertada, tanto quanto a tua
garganta, o volume cresce e eis que sai um jato de esperma inusitado e nesse
momento eu te libero todo o ar que entra pela tua boca, vai aos teus pulmões,
te inunda e teu ofegar se torna parte dos teus espasmos, ejaculas na medida do
teu arfar, tudo te inunda ao mesmo tempo que tudo sai de dentro de ti e
ejaculas como nunca, sobrevives a mim por minha vontade, mas jamais serás,
outra vez, o macho que fostes antes de a mim se submeter.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
Inversão: as sombras dos segredos VI.
Meto, acelero, trata-se agora de
finalizar o macho, mata-lo, leva-lo ao ápice, paroxismo paradóxico, faze-lo
gozar no pau, inciando no cu, excita-lo ao limite, parar, recomeçar, tomar dele
posse, exercer sobre ele o controle total, inexorável e infinito crença
racional infinito positivo, meto forte, ritmada e possessiva, possuída e
possante, mais uma crise de vulgaridade, agradável e sublime, bombadas
sucessivas, gemidos em consequência, um pau que endurece, agora bem a minha
vista, um corpo que se esvai, cede toda a energia, quero vê-lo exangue,
exausto, entregue e indefeso, quero, eu sinto dentro de mim, mata-lo de prazer,
leva-lo ao cadafalso das ejaculadas, seca-lo tirar seu último alento, vê-lo
desfalecer, sinto agora esse outro momento extraordinário da inversão, a troca
da potência, o elogio da submissão, prevaleço, prerrogativa máscula, dominante,
eu a assumo, quem faz gozar sou eu, que domina é minha mente, quem exerce é meu
corpo que transparece no meu caralho, que invade e minha mente, penso em tudo
isso enquanto continuamente enfio e meto, bombando, fazendo o corpo do fodido
se mover pelos meus ímpetos, cada vez menos firme, cada vez mais dependente de
minha força inaudita, de minha vontade voraz, de minha firmeza macha, de minhas
coxas, de meus braços, de minha cintura flexível e ágil, de minha macheza
forte, que se revela em cada ato, em cada gesto, em cada toque que dou nesse
corpo gostoso, na textura dessa pele arrepiada de prazer, nos apertões e
beliscos que aplico nos mamilos eriçados, nos toque sutis que dou no pau
endurecido, nos apertos e tapas que aplico nos testículos indefesos, nos dedos
que introduzo na boca do vadio, nas lambidas e chupadas que ordeno que me de
nesses instrumentos de gozo e prazer, obediência total, vejo a língua que se
move como lesma ligeira, como cobra sorrateira, que chupa meus dedos, que
multiplico nessa boca submissa, retiro e com a mão firme eu seguro sua garganta
vou sufoca-lo, experiência perigosa, só pessoas como eu sabem fazer, garrote,
asfixia erótica, excitação extrema em situação extremada, ainda ensaio, limito às
ameaças.quero vê-lo temeroso, quero vê-lo trêmulo, mas quero vê-lo confiante,
sabendo que em mim encontrará o que nenhuma outra poderá lhe dar, o prazer
próximo ao desenlace, o gozo próximo à morte, o que ainda não se experimentou,
faço ao foder, tudo o que já se fez, e tudo o que se fará, conduzo meu macho às
sua sombras, desvendo os seus segredos, mas não o ilumino e nem o esclareço,
categorias racionais e burguesas, apenas o apresento a si mesmo, inevitável e
indecoroso, veja-se como irremediado pecador, como tarado, como anormal e
comigo, converta-se a tudo o que seja transverso e inverso e encontre nisso o
prazer do transgresso, da inevitável prosódia do mal, do incrível caminho da
penumbra e viva nela enquanto eu o punheto, brinco com seu caralho enquanto
possuo seu cu e te faço e te tormo aquilo que não conheces, aquilo que não
sabias existir dentro de ti mesmo, o prazer infinto, positivo pela própria
razão da existência do negativo, como não estar invertido quando se pensa
assim, vou te matar agora, acelero, pego no seu pau, sinto-o pulsar, próximo ao
final, sinto voce desmaiar te falta o ar, te sobra tesão, sua boca se abre e geme, tenta alcançar o que não sabes, voce sente que vai morrer, mas comigo te matando a depressão infinita te invade e nisso também descobrimos o prazer, de foder, de ser fodido, de gozar, por fim ejacular, sem pinto entumescido, duro, rijo começa a latejar, espasmos que prenunciam um jato de esperma, um jorrar de porra anunciado.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Inversão: as sombras dos segredos V.
Inversão: as sombras dos segredos
V.
O frango.
Vulgaridade assumida, frango
assado, expressão ridícula e, por isso mesmo, excitante, sentir-se vadia e não
sentir-se vazia, primeira esporrada, algumas outras em sequencia, fôlego
acelerado, momento de variar, hora de ver o puto de frente, de olhar sua boca,
de ver seus olhos, de perceber seus mamilos, de fode-lo vendo seu pau crescer,
de observar sua vida, seu pulsar, momento mágico da existência, aquele em que o
prazer nos domina aquele em que sentimos que em nós só existe o caralho ou a
buceta reajusto tudo, viro o canalha de frente, abro suas pernas, exponho-o a
mim, delicia-se com isso, exibido, momento de fêmea mesmo em machos empedernidos
quando expostos e aos meus olhos inversores, derretem-se como menina ou como
putas, porém com intensa feminilidade, momento maior da inversão, que se atinge
gradualmente, num movimento crescente, de parte a parte, sinto que algo me
invade, que a minha própria feminilidade se evade que ninfômana me assumo,
sexomutante sem eira nem beira, um caralho em riste, uma cinta excitante, um
plug penetrante, sou nesse instante, um lote de prazer ambulante, sinto-me
molhada, a buceta quase ejaculante a pressão no cu é estimulante, ajusto o
plug, aperto-o, seguro as pernas do macho ciscunstante, abro-o, meu frango, meu
filho da puta safado, momento de vulgaridade amena, fase final do processo, vou
conduzi-lo aonde quero aonde ele também quer, de volta ao mundo normal, amplo
de vulgaridades, cheio de pecados, repleto de ilicitudes, culpas jesuíticas,
condenações luteranas, transgressões burguesas, traições ao espírito livre,
descaso com a liberdade, ignorância da libertinagem, territórios conhecidos,
volta lenta à realidade profana, às transgressões subalternas, à busca do
prazer físico, ao abandono de amplos poderes mentais, ao encontro de
realizações carnais, restritas porém prazerosas, enfio o pinto novamente, nesse
cu já usado, antes uma alegre lambida, uma brincadeira oral, uma sonora
escarrada, espalhada da saliva com os dedos, uma arremetida e consequente
metida, o pau desliza fácil , abre o anel anal, desbrava o reto, penetra íntegro
e sorrateiro e aloja-se fagueiro dentro do cu brejeiro, rebolo enquanto meto,
coisa que apenas fêmeas sabem fazer, seguro o saco do fodido, aperto-o, o pau
duro repuxa as bolas, puxo-as para fora, brinco com elas, aliso o caralho na
longitude, atinjo, com os dedos a glande em aflição, aperto a coroa, acaricio
essa amável chapeleta, observo-a agora em sua simetria, me encanta, uso meu
corpo felino e flexível, me curvo e aplico-lhe uma linguada jovial, lambo,
beijo essa cabeça, enoluqueço meu animal, enquanto exploro novamente seu cu
ofertado, meto todo o meu caralho, recobro minha postura e enfio a toda brida
todo o pau dentro do fodido, bato a base da cinta em sua bunda, desaparece
dentro dele todo o corpo do falo silicônico, gritos e palavrões invadem o ar
que respiramos, enchem esse ar que nos falta, que nossa ansiedade e tesão
consomem alucinadamente, meto despudoradamente, xingo, grito, chamo-o outra vez
de meu viado, percebo que ele agora me proclama seu macho, sentimos que
chegamos ao ponto máximo da inversão, o momento populista, xulo e sem
sofisticação, bruto e inconsequente, animalesco, parte essencial do processo,
posse e entrega que agora, mais que nunca se realizam, sou macho, comedor,
desligo-me de mim, quase sinto que possuo um pau duro, excito-me, o plug se
manifesta no meu cu , sinto-me próxima, orgásmica, minha vez, gozo, aperto o
pulg no cu, sinto-me escorrendo, melo a base da cinta, minha virilha escorrida,
sai de dentro de mimo visco de meu prazer, espalha-se entre nós, fodido e
fodedora, invertido e inversora, momento da cumplicidade voraz, da cafagestagem
total, da indecência sonhada, do retorno ao mental, próximo da fase final.
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Inversão: as sombras dos segredos IV.
A estocada.
Um corpo entregue e relaxado, quase inerte, que agora, eu sei, sente apenas o que importa, o tesão o domina totalmente, não há nenhum espaço em sua mente desocupado do prazer, alheio ao tesão, fi-lo chegar ao ponto ideal, momento de entrega total, agora é minha vez, faze-lo gozar no cu, movimentos alternados, rápidos de entra e sai, tiro o caralho, vejo o cu que se movimenta livre, vida própria, um outro cérebro o comanda, há mais cérebros do que pensa a nossa vã fisiologia a nossa refinada psicologia e a nossa amada psiquiatria, há mais loucas do que imaginam os nossos sábios doutores, incapazes de, como atores, navegar por mares tempestuosos, preferindo os remansos das tempestades alheias, os segredos dos outros, os silêncios sinistros de si mesmos, as sombras em que vivem nas academias, seus desejos que reprimem e que descortinam nos outros, punhetas e masturbadas transformadas e transtornadas em teses e ideias quando são, na verdade, como o que faço agora, simples atos mentais, simples satisfações primais, necessárias à minha vida tanto quanto o ar que respiro, e por isso eu meto, vou faze-lo gozar, ajuste feito, montada realizada desfiro a violenta estocada, precisa, a primeira, solto os palavrões necessários, excito o outro e a mim com tais impropérios, exclamo e proclamo minha macheza insuspeitada, de elegante em macho portento me transformo, sinto meus músculos em ação, sinto o meu corpo trabalhando, mecânica que se transmite sem comando, gestos que se exercem por instinto, a segunda estocada, a terceira, a quarta e assim segue, não mais as retiradas e entradas, firmes entradas tão somente, medidas e calculadas por uma parte de meu cérebro que me avisa quando meter, quando enfiar, quando estocar, quando gemer, quando xingar, e agora ouço mais ruídos, estranhos, primitivos e comoventes, gemidos múltiplos de parte a parte. Mais uma enfiada brutal, mais uma resposta gutural, jogo que nos agrada, perpassa a minha mente o quanto prescindimos dessa fisiologia barata, pois nesse momento estamos ambos fora de nossos corpos, olhando para nós mesmos, metafoda circunstante, gozamos enquanto fodemos, enquanto eu o enrabo, e gozamos também imaginistas, adeptos da visualidade, pensamos apenas em nós, nada mais egocênctrica que uma foda, nada mais ensimesmada que uma inversão, de lado a lado a invenção, prevelece desde o início apenas a imaginação, deliciosa inexistência tornada real por um trabalho mental, estou lá e não cá você não está aqui, mas ali, estamos, ambos, inversora e invertido, no território de nosso espírito, no vazio de nossas almas, no espaço que não usamos em nosso cotidiano medíocre, estamos aonde arbitramos, aonde dizemos bem claro que dominamos, sobretudo a nós mesmos, aonde dizemos à natureza que nós a fazemos, aonde proclamamos que a divindade existe em nossa vontade, e as leis e a ordem subsistem apenas quando assim as desejamos, e nesse momento preciso, rasgo todas elas, lixo extraordinário mais poluente que todos os demais, que tolhe e impede nosso prazer, grito isso, profano tudo e todos, proclamo a mim como Rainha e dou a estocada final, mortal e certeira, ouço o outro gritar enquanto goza, sem punheta, ainda assim, seguro seu pau pulsante, sinto-o, espasmódico, ejacular, esporrar, lançar para fora em jatos e eflúvios os prazeres líquidos que se escondem nas mentes sombrias e segredantes.
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