Estocadas, trepadas, delicia de se ver a vadia gemendo, a
bunda que se move, a cintura que se agita, início da posse, de uma foda bem
feita, prossigo, ato de macheza, inverto-me para a mulher, assumo como
comedora, controlo esse corpo que agora admiro, magro e elegante, imobilizado
para mim, encantada antevendo os movimentos contidos, o mínimo que permito a
essa cadela sem vergonha, a essa vagabunda que geme no meu caralho, que pede
mais do meu pau, que suplica pelo meu pinto que nela penetra, se espraia, vibra
dentro dela, entra pela buceta, alterno os meus movimentos, enfoco para cima,
ela geme, rebolo atrás, ela sussurra, enfio feroz estocada, grito agudo,
prolongado, feminino, gemido sofrido, arfar, falta de ar, aplico-lhe sevícias,
acendo um charuto, fumo, baforadas, ameaças, ela sente que vou queimá-la,
suplica que não o faça, dou uma tragada, charuto cubano, me adoça o paladar, me
deixa a buceta melada imaginar aplicar a brasa vermelha nesse corpo que possuo,
nessa cadela que domino, aproximo da bunda, não a toco, deixo o calor chegar,
ela sente, a bunda se retesa, à espera, misto de desejo e medo, aquilo que a
Domme proporciona, aquilo que a submissa anseia, finge temer, teme desejar,
deseja temer e não consegue, deseja.....isso posso lhe dar, a dor, sofre por
minha arrogância, goza com meu autoritarismo, goza por mim, anseia pela Domme,
sofre pela mulher que a deseja como fêmea, que sabe tratá-la como tal, que
localiza rapidamente o ponto certo em seu corpo, aonde deve tocar, aonde deve
acariciar, aonde deve bater, e, agora, aonde deve queimar, outra tragada, a
brasa avermelha, a baforada anuncia, vou queimá-la, marcá-la, machucá-la, ela
sente, prepara-se, sinto sua bunda contrair, sinto seu corpo crispar, sinto a
chegada da hora da vileza, da maldade que me compraz, da perversão que une as
duas, fodida e fodedora, comedora e comida, macha e fêmea, momento em que a dor
as torna unas, indivisíveis, sinto a dor que aplico, ela aplica em si a dor que
sinto e juntas, nos fartamos, nos locupletamos, pecadoras mortais, possuídas,
artes vampíricas, pactos demoníacos, lançamos juntas, a um só tempo, gemidos de
prazer e dor, urros de posse e de valor, duas lobas uivando no jardim maléfico
dos pensamentos vis, na esteira lunar e paradisíaca de pecados infinitos e
mortais, babo, salivo de prazer, minha buceta se inunda, ela grita como louca,
meu nome, minha condição, Rainha, honra-me com seus berros que ecoam pela ampla
sala do meu matadouro, queimada, machucada, fodida, metida e vilependiada, ela
atinge o orgasmo e grita por mais....pede que a mate, pede que a arrase,
atinge, finalmente, os limites da sanidade, enlouquece comigo, saímos dos nossos
corpos, somos apenas prazer, pairamos cromadas e inexistentes no ar, desejamos
juntas nossos fluídos de fêmeas, que se misturam num mar de espumas, de babas e cuspes, e de outros
líquidos corporais. Vazamos. Muito. Juntas.
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