Meto, acelero, trata-se agora de
finalizar o macho, mata-lo, leva-lo ao ápice, paroxismo paradóxico, faze-lo
gozar no pau, inciando no cu, excita-lo ao limite, parar, recomeçar, tomar dele
posse, exercer sobre ele o controle total, inexorável e infinito crença
racional infinito positivo, meto forte, ritmada e possessiva, possuída e
possante, mais uma crise de vulgaridade, agradável e sublime, bombadas
sucessivas, gemidos em consequência, um pau que endurece, agora bem a minha
vista, um corpo que se esvai, cede toda a energia, quero vê-lo exangue,
exausto, entregue e indefeso, quero, eu sinto dentro de mim, mata-lo de prazer,
leva-lo ao cadafalso das ejaculadas, seca-lo tirar seu último alento, vê-lo
desfalecer, sinto agora esse outro momento extraordinário da inversão, a troca
da potência, o elogio da submissão, prevaleço, prerrogativa máscula, dominante,
eu a assumo, quem faz gozar sou eu, que domina é minha mente, quem exerce é meu
corpo que transparece no meu caralho, que invade e minha mente, penso em tudo
isso enquanto continuamente enfio e meto, bombando, fazendo o corpo do fodido
se mover pelos meus ímpetos, cada vez menos firme, cada vez mais dependente de
minha força inaudita, de minha vontade voraz, de minha firmeza macha, de minhas
coxas, de meus braços, de minha cintura flexível e ágil, de minha macheza
forte, que se revela em cada ato, em cada gesto, em cada toque que dou nesse
corpo gostoso, na textura dessa pele arrepiada de prazer, nos apertões e
beliscos que aplico nos mamilos eriçados, nos toque sutis que dou no pau
endurecido, nos apertos e tapas que aplico nos testículos indefesos, nos dedos
que introduzo na boca do vadio, nas lambidas e chupadas que ordeno que me de
nesses instrumentos de gozo e prazer, obediência total, vejo a língua que se
move como lesma ligeira, como cobra sorrateira, que chupa meus dedos, que
multiplico nessa boca submissa, retiro e com a mão firme eu seguro sua garganta
vou sufoca-lo, experiência perigosa, só pessoas como eu sabem fazer, garrote,
asfixia erótica, excitação extrema em situação extremada, ainda ensaio, limito às
ameaças.quero vê-lo temeroso, quero vê-lo trêmulo, mas quero vê-lo confiante,
sabendo que em mim encontrará o que nenhuma outra poderá lhe dar, o prazer
próximo ao desenlace, o gozo próximo à morte, o que ainda não se experimentou,
faço ao foder, tudo o que já se fez, e tudo o que se fará, conduzo meu macho às
sua sombras, desvendo os seus segredos, mas não o ilumino e nem o esclareço,
categorias racionais e burguesas, apenas o apresento a si mesmo, inevitável e
indecoroso, veja-se como irremediado pecador, como tarado, como anormal e
comigo, converta-se a tudo o que seja transverso e inverso e encontre nisso o
prazer do transgresso, da inevitável prosódia do mal, do incrível caminho da
penumbra e viva nela enquanto eu o punheto, brinco com seu caralho enquanto
possuo seu cu e te faço e te tormo aquilo que não conheces, aquilo que não
sabias existir dentro de ti mesmo, o prazer infinto, positivo pela própria
razão da existência do negativo, como não estar invertido quando se pensa
assim, vou te matar agora, acelero, pego no seu pau, sinto-o pulsar, próximo ao
final, sinto voce desmaiar te falta o ar, te sobra tesão, sua boca se abre e geme, tenta alcançar o que não sabes, voce sente que vai morrer, mas comigo te matando a depressão infinita te invade e nisso também descobrimos o prazer, de foder, de ser fodido, de gozar, por fim ejacular, sem pinto entumescido, duro, rijo começa a latejar, espasmos que prenunciam um jato de esperma, um jorrar de porra anunciado.
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