segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Vadia I


Dedicação temporária a uma vadia, seduzida na porta de um shopping, burguesa adorável, falsa recatada, pressenti o turbilhão devasso por baixo da pele macia, boa de machucar, agradável ao tato severo de minha mão experiente, abordagem rápida, serena e firme, definida e definitiva, cedeu em pouco tempo, levei-a ao matadouro, apenas as duas, na grande área dos guinchos e das máquinas pesadas despi-a sem preâmbulos, vesti-me a caráter, excitei-a, noviça nas artes lésbicas, inocente no sado, prato feito para a Rainha solerte, Domme insaciável, trêfega fodedora, preparada para uma sessão discreta, secreta, sem o grupo, sem a turba dos aplausos, dos suspiros e elogios, um teste para as duas, sem estímulos acessórios, quero-a, fodida e entregue, cedendo aos meus encantos, aos meus murmúrios elogiosos, aos meus toques sediciosos, que conduzem qualquer fêmea ao desespero do tempo perdido, ao sentimento de perda por não terem me achado antes, à essa revolta que lhes dá a ansiedade de tudo realizar agora, sentimento que sei explorar, que sei fazer explodir em meu proveito, capaz que sou de conduzi-las aos mais completos orgasmos, à mais total felicidade, em meio a um indizível sofrimento, dores e asfixias, violências e violações temerárias, que encantam e submetem a fêmea, presa fácil desta macha majestosa, que agora vai usá-la, abusá-la, fodê-la e eternizar em sua mente o momento da mágica real da posse e da entrega, enquanto suspendo esse corpo amável na talha, as cordas gemem e se retesam, os pés deixam o chão, sem apoio, balança no ar, gira num eixo imaginário, rodopia, exibe para mim a buceta, vejo as tetas pequenas, agora maiores pois pendentes, examino a bunda adoçada pelo tempo, encanto-me com alguma celulite agradável, privilégio das fêmeas gostosas, como essa, luxo que não me permito, pois Rainha majestática devo permanecer, corpo esbelto, que admiro, que me apaixona, louca mente que loucamente só permite amor em causa própria, que só admite a paixão em si e por si, que me faz gozar de antemão quando imagino o que farei com esta mulher burguesa e vadia, inicia-la em minhas práticas, fazê-la minha e portanto feliz, balanço-a no ar, empurro-a, pelas cordas, não a toco, vou fazê-la implorar, como convém a uma escrava diante de sua Rainha, diante de sua Domme, diante de sua Macha, preparo todos os acessórios, estalo o açoite, ajusto as roupas justas, sinto o vinil que se enrosca em minhas carnes, que entra pelos desvios do meu corpo, sinto-o na virilha, no rego, no cu e na buceta, sustenta e alteia minhas tetas pequenas tornadas agora varonis, sinto-me possuída, algo me invade e ao mesmo tempo sai de mim, transformo-me, loba de lua cheia, licantropa, sinto meus pelos hirsutos, arrepio-me, quase uivo ao luar enquanto me preparo para foder essa burguesa vagabunda, irresistíveis ímpetos de sevicia-la, de leva-la às fronteiras da insanidade, quero ouvir dela hoje, antes de ser finalizada, uma súplica pela morte, quero-a insana, entregue e sem tino, total desatino, mas certa de seu destino, me servir até o limite de meu querer, até os extremos de minhas vontades ditadas por minha mente sem freios, sem senso e sem razão, pensando apenas em seu prazer, sem medir qualquer consequência, temerária e sem pudor, sem vergonha e sem amor, apenas o gozo, apenas o ardor.

Um comentário:

  1. Ola Mulher ...a muito não faço comentarios, mas sempre estou atento e lendo Vc. ,mas desta vez, não foi possivel ficar oculto na leitura, novamente tenho que publicamente dizer: Vc. esta cada vez melhor, soberana, divina....me deliciei com este Post , marcante, tesudo demais, merecedor de uma punheta divina....gozei muito lendo a narrativa, punhetei 2 vezes para Vcs. duas...Mulheres Tesudas ! / bjos - Cervantes

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