Busco-os, procuro-os, lugares insuspeitos, suas escolas,
seus passeios de shopping, bonitos, despreparados para a vida, para as fodas,
mas desejosos de quem os aperfeiçoe, quem não seja sua namorada, quem não possa
ser a sua futura esposa, meninos burgueses, criados com taras, restrições,
proibições moralistas que desmonto, desfaço, torno-os homens completos, que
gozam no pau e no cu, que usam a boca, que compreendem o próprio corpo e assim
sabem usar o corpo alheio, sem limites e preconceitos, aventuras passageiras
que procuram, pequenas paixões juvenis que acalentam depois de uma sessão com a
Rainha soberba, com a mulher que os encanta, que os transforma em meninos que
ainda são, que os ensina a usar um caralho, a sentir os sabores de um sexo
transformista, de um sexo despudorado, de pecados pesados, de transgressões
sutis, de delírio interminável, de sessões que não querem terminar, de absoluto
escárnio com a mentalidade burguesa em que foram criados, eles se liberam, nus,
apetitosos, magníficos em seus corpos modelares, sem excessos, sarados na
medida, pintos que balançam, que oscilam moles e, de repente, enrijecem como
pedra, pulsam, momento mágico da ejaculação precoce, da insegurança diante da
fêmea macha experiente, que os toca no cu, que lhes revela a próstata, que os
usa com ardor, com paixão, mas não com amor, aprendizado que se torna
problemático, pois, depois, a lembrança solitária não mais se resolve com uma
punheta, dependem de mim viciam-se, me torno a sua droga e os faço meus servos,
aceitação mútua, servidão, dominação, limites tênues, aforo lidar com eles que
ainda não sabem se aceitam ou não uma condição de tal nível, mas tudo se
resolve no ato, ação, nas fodas, nos gritos, nas imprecações, xingamentos e,
finalmente, nas ejaculadas firmes, regulares, demoradas e gostosas, depois de
pouco tempo de feroz aprendizado, quando se tornam ativos, independentes,
quando sabem o que lhes dá o prazer que se escondia em suas mentes reprimidas,
quando se liberam para a vida, sabendo o que fazer com uma fêmea completa,
sabendo que suas esposas futuras, nunca os sastisfarão como agora, cientes que
a vida secreta será a sua verdadeira existência, nesse momentos se tornam
criativos e usam meu corpo como devem fazer.
sábado, 21 de dezembro de 2013
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Sessão de fêmeas
Clientes ricas, elegantes, burguesas reprimidas,
contratam-me as escondidas, casas de luxo, secretas, alugadas para as sessões,
discrição total, divirto-me, tiro o dinheiro de seus maridos, mal sabem elas,
alguns também meus clientes, levo um dos meus meninos, treinado, preparado, bem
ao gosto delas, poderia ser um filho, um garoto travesso, papel que o meu
desempenha com eficiência, eu o exibo, tiro-lhe a roupa, deixo-o nu, como
Hamlet na costa da Dinamarca, imagem que, por incrivel que pareça, me provoca
sensualidade, exercito a minha competência, mórbida, de ver sexo na vida, vê-lo
também na morte, denuncio-me nessas palavras, mas fiel ao que sou, escrevo sem
censura, tudo que me vem a mente, entrego-me a quem me segue, acuso-me para meus
leitores, você pensa que sou eu, não sou, não pensa, sou, meço meu menino,
avalio seu corpo, como se fora a primeira vez, como se fora também a última vez
que fodo, esse é o meu segredo, mais importante e maior que minha própria
identidade, imaginar a foda como minha vida, pensar meu sexo como minha luta
libertária, morrer a cada trepada, ressuscitar, tornar a vida como a ave das
cinzas, sentir a vida na buceta a cada orgasmo, delirar a cada espasmo,
exibir-me para essas mulheres insatisfeitas e elegantes, fode-las quando elas nao resistem a minha beleza, abrir-lhes não apenas as bucetas as bundas e as bocas, mas também sua compreensão de ser fêmea, finas e impiedosas,
vadias secretas, tanto quanto eu, putas educadas que assistem minha
sessão com teatralidade, com falsa isenção, pouco importa, me pagam muito e
sei, confessadamente, que se masturbam loucamente, que guardam minhas imagens e
meus vídeos, longe de seus maridos filhos da puta, para momentos íntimos, para
deleite de caçadoras de excentricidades, que lhes proporciono a vontade quando
uso o meu menino bonito, delicado e macho, que faço me comer, me enrabar, que
faz o papel de macho, que enfia o pinto todo em todo o meu corpo, que ejacula
para elas verem, que no fundo me ama, eu sei, que só faz isso comigo nas
sessões e depois, livre, permito a ele que foda essas mulheres maduras, que as
faça felizes, que o tratem como seu bibelô, seu brinquedo de luxo e ele sabe
come-las, fode-las, conduzi-las ao apogeu, pois treinei-o à perfeição, nas
artes das camas, do sexo, do domínio, bem como da poesia e das palavras belas,
que agradam a essas criaturas, carentes de sexo amoroso, de sexo afetuoso, que
esse safadinho sabe dar como poucos e que eu, como Rainha majestosa, finalizo-as com gaudio, fodendo essas mulheres burguesas.
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Soberana
Para machos empedernidos, para pauzudos irrefreáveis, alfas
convictos, o desafio da fêmea pintuda, da delicadeza que fode, da Domme Rainha,
daquela que habita o canto mais obscuro de seu cérebro, que domina os seus
desejos inconfessos, que excita sua imaginação ao extremo, aquela que você
nunca quis admitir que existe, que satisfaria sua curiosidade, que soltaria
suas taras como uma represa que se rompe, que enfiaria em você um pinto
edificante, duro, que te faria pedir por isso, que te conduziria entre
preliminares astuciosas e atitudes enérgicas, à posição de submisso que se
esconde nos recônditos imaginários de sua alma.
Sou seu sonho, seu ideal de sexo, sou uma lenda árabe, capaz
de aparecer, te satisfazer, odalisca sem piedade, posso desaparecer, porém nunca, depois de liberta, depois
de chamada, depois de invocada, sua mente vadia, de puto safado, conseguirá me
esquecer, e, tantas vezes quantas o sol se puser no horizonte, esfregarás, por
mim, sempre e sempre, seu caralho duro, como se a lâmpada do mago te libertasse
a torrente de desejo que te atormenta e que só eu sei aliviar.
Olha meu corpo, observa em tesão contínuo o que te ofereço,
pensa em mim o tempo todo, confessa a mim o que te amedronta, livra-te do
preconceito, me dê seu corpo, entregue-o a sua Rainha, sinta-me possuidora de
ti, perceba-me sua majestosa dominadora, sua Macha, excite-se, punhete por mim,
vá ao olimpo dos desejos, feche seus olhos ao gozar, sinta apenas seu pinto a pulsar, deixe a porra jorrar, sinta os espasmos expulsantes que vêm de dentro
do seu caralho, perceba as golfadas de porra, a ejaculada fantástica a que te
conduzo, neste inferno de palavrões, de indecências magníficas, de exclamações
chulas, de putaria infinita, goza, esporra, ejacula, solta toda sua porra para
sua Rainha, macho imperativo, puto do caralho, gostoso demais.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Exibição
Outra vez mostro o corpo da Rainha, da onipotente
sacerdotisa de Sade, amante fervorosa, dos desvios sexuais, das mentes
pecaminosas, dos desejos incontidos, irrefreáveis e diabólicos, vampirescos,
sórdidos e inconfessáveis, reprimidos em mim por uma sociedade burguesa, que
não desafio aberta, mas subverto em minha vida secreta, mostro-me, para meus
homens punheteiros, para minhas mulheres masturbantes, para meus viados, minhas
sapatas, para meus iniciantes queridos que me perscrutam o corpo em cada foto,
a mente em cada palavra, o espírito em cada postagem, que punhetam loucamente
por mim, para todos mostro minhas tetas, para todos exibo minha bunda, para
todos dou a buceta, fêmea pura e simples.
Nesse momento me faço, mulher de
todos, pertencendo a qualquer um, mulher de todos os homens, fêmea de todas as
fêmeas, professora de todos os iniciantes, comedora de viados, fodida por todos
eles, companheira, puta divina, maravilhosa cadela, tudo cedo a todos que me
desejam, uso o corpo como minha arma de paixão, como minha faca transpassante
que fere fundo a medíocre sexualidade que lhes é dada, contemplem-me e ousem
comigo um grito de liberdade, dado pela boca, e que ecoa no cu, nos peidos, na
buceta, no mijo, no gozo e nas cusparadas dadas nos pintos esporrados, nas
bucetas úmidas, em corpos suados, escorregadios de prazeres, ilimitados nos
sonhos realizados.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Fantasia - A Deusa
Mais e mais, exibo-me, sinto-me Senhora, magnífica, Domme,
esplêndida, Rainha, soberana, Deusa, onipotente, assim me vejo, assim me adoro,
ninfomaníaca, narcisista e autocentrada, autista sexual, anormal? Nunca! Divindades
não o são, resido no não passado, no além futuro, habito as mentes secretas de
meus admiradores, de meus machos pauzudos, de minhas fêmeas embucetadas, de
meus punheteiros queridos, de minhas masturbadoras gostosas, vivo no éter, nos
ares perfumados pelas fluídos sexuais, nos odores das porras derramadas,
ejaculadas, no cheiro das gozadas, nos pintos melados, nas buceta úmidas, nos
cus suados, abertos a dedadas, a linguadas infernais, cusparadas generosas,
existo nos sons dos gemidos, nas respirações em falsete, nos palavrões
exclamados nas fodas em que surjo no imaginário daqueles que me adoram, nos
toques sutis em bucetas, nas esporradas magistrais, nas empunhadas frenéticas
dos caralhos, nas lambidas nos sacos e nas linguadas nos grelos.
Estou em todas
a mentes depravadas, em todas as ideias inusitadas, em todas as trepadas que já
aconteceram, naquelas que agora ocorrem, naquelas que sucederão, por isso eu
vivo, existo e habito suas mentes, por isso eu surjo aonde não me esperam, por
isso a cada dia me transformo, me transmuto, mudo, viro, inverto, como, dou,
fodo e sou fodida, sou sua graça e seu tormento, sua plenitude e sua ausência,
sou sua sexualidade ao infinito, eu satisfaço, eu fodo logo existo. Eu me
exibo, porque vocês existem.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Para Machos
Para machos empedernidos, para pauzudos irrefreáveis, alfas
convictos, o desafio da fêmea pintuda, da delicadeza que fode, da Domme Rainha,
daquela que habita o canto mais obscuro de seu cérebro, que domina os seus
desejos inconfessos, que excita sua imaginação ao extremo, aquela que você
nunca quis admitir que existe, que satisfaria sua curiosidade, que soltaria
suas taras com uma represa que se rompe, que enfiaria em você um pinto
edificante, duro, que te faria pedir por isso, que te conduziria entre
preliminares astuciosas e atitudes enérgicas, à posição de submisso que se
esconde nos recônditos imaginários de sua alma.
Sou seu sonho, seu ideal de sexo, sou uma lenda árabe, capaz
de aparecer, te satisfazer, desaparecer, porém nunca, depois de liberta, depois
de chamada, depois de invocada, sua mente vadia, de puto safado, conseguirá me
esquecer, e, tantas vezes quantas o sol se puser no horizonte, esfregarás, por
mim, sempre e sempre, seu caralho duro, como se a lâmpada do mago te libertasse
a torrente de desejo que te atormenta e que só eu sei aliviar.
Olha meu corpo, observa em tesão contínuo o que te ofereço,
pensa em mim o tempo todo, confessa a mim o que te amedronta, livra-te do
preconceito, me dê seu corpo, entregue-o a sua Rainha, sinta-me possuidora de
ti, perceba-me sua majestosa dominadora, sua Macha, excite-se, punhete por mim,
vá ao olimpo dos desejos, feche seus olhos ao gozar, sinta apenas seu pinto ao
pulsar, deixe a porra jorrar, sinta os espasmos expulsantes que vêm de dentro
do seu caralho, perceba as golfadas de porra, a ejaculada fantástica a que te
conduzo, neste inferno de palavrões, de indecências magníficas, de exclamações
chulas, de putaria infinita, goza, esporra, ejacula, solta toda sua porra para
sua Rainha, macho imperativo, puto do caralho, gostoso demais.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Fantasia
Exibicionismo, imaginismo desenfreado, sucessivas poses,
preparos, tratos e retratos, mostro meu corpo em forma, potente e
magnífico, privilégio natural daquelas favorecidas naturalmente, observo-me e
excito-me comigo mesma, vezes sucessivas, altero o corpo, a postura, realço e
delineio o que tenho de melhor, conjunto belo e harmonioso, tesuda com minha
imagens e minhas figurações, escolho as fotos indecentes, sacanas e
provocantes, sei que seus caralho estarão duros por mim, locupleto-me
mentalmente, orgulho-me espiritualmente, satisfaço-me carnalmente, em minha
mente entorpecida pelos desejos e anseios, pelo sexo desmedido, sinto-me úmida,
derramo, escorro, meus dedos recolhem fluidos, cheiro-os, saboreio-os, delírio
vulgar e delicioso, sinto-me a fêmea sem limites, a mulher total, a Rainha de
seus espíritos, a Dona de suas pintos, a Soberana de todas as bucetas, a Femme
de todos os cus.
Lambedora e sugadora de todos os mamilos, eriçados e
arrepiados, másculos, femininos, possuo tudo, domino todos, procuro as imagens
que provocarão os machos, que apaixonarão as fêmeas, que perturbarão os viados
e excitarão as lésbicas, que levarão os velhos aos orgasmos e às punhetas
silenciosas, jovens às masturbadas gloriosas, sem fim, repetidas, ao
esgotamento, eu em suas mentes, transformo-me em puta, torno-me vampira, sugo e
chupo, bebo, alimento-me, viro loba, mordo, como a carne, licantropa alucinada.
Sinto que meu sangue se altera, percebo que minha mente se transforma, comigo
mesma perco o meu rumo e saio do meu corpo, aproprio-me do espaço de minha
própria alma errante, libero-a pecadora e ímpia, deafio a decência, combato a
dignidade, clamo pela impropriedade, pela falta de vergonha, procuro e acho a
humanidade no sexo, na provocação infernal, renego a virtude e valorizo o
prazer, a vergonha de ser vadia, as delícias dos sem limites, sinto todo o meu
corpo em plenitude quando o exibo, sinto minha pele em cada poro, ouço seus
ruídos secretos, sinto-me o que sou, energia apenas, que transita pelas
extremidades excitadas e pelos planos curvos do corpo gostoso e ofertado,
apodero-me assim de minha alma agradavelmente impura, compulsivamente
pervertida, admiro-me, torno-me eterna e indestrutível, pois viverei
eternamente em vossas mentes, não me esquecerão, a todos vicio e escravizo em
meus poderes, em minha taras. Locupleto-me em seus pensamentos, invado
pervasiva a sua burguesa ideologia, possuo-os enquanto me masturbo e sinto
minha buceta ansiosa tornar-se a razão de minha vida.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Motel
Vulgaridade e putaria, num motel barato e cafageste eu
domino um noviço curioso, entusiasmado por mim, Rainha majestosa, invulgar e
poderosa, ele me fotografa, goza enquanto registra, menino novo, gostoso de
comer, me agrada, faço-lhe as vontades, aliciei-o num shopping burguês, vida de
puta que me agrada, surpresas para o putinho, posteriores, mas ele se agrada,
ele se revela, para si mesmo, introduzo-o aos prazeres anais, dando, recebendo,
franciscana cínica, uso um pinto poderoso, lubrifico-o, coloco-o de bruços,
aproximo-me, digo-lhe palavras de carinho, poderia ser sua mãe, ele gosta,
relaxa, permite, pede, implora, eu aponto o caralho, cuspo no cu dele antes, lubrificado,
cusparada ritual, espalhada com dedos, lambida, frêmitos de luxúria,
tremeliques, tensões que alivio com uma dedada até o final, localizo e excito a próstata,
gemidos de noviciado, fotografa, me excita que faça isso, me exibo, faço belas
poses, Macha, fodedora, ele arfa de tesão, confessa tudo, me diz ser esse seu
sonho, seu anseio de vida, eu rio, que vida?
Jovem demais para tantas confissões, mas me agrada, sinal de
entrega, de grande fraqueza, de nenhuma resistência ao gozo, ao prazer do
desconhecido, vou toma-lo para mim, esse garoto será meu, me interessa, vou
educa-lo para a vida, torna-lo meu, meu puto, meu objeto, meu fodido e meu
fodedor, identifico a alma gêmea, sinto o despudorado futuro, o vadio em potencial, o
filho da puta total, submisso e dominante, o que eu quiser e ordenar, achei
mais um para mim, propriedade, ele consente, se entrega.
Enfio o pinto de todas as formas, fodo, faço dele meu viado,
não uma fêmea, parece-me apropriado, ele se entrega e me enquadra, fotografa,
mais e mais enquanto geme e se entrega, eu meto, bombo no cu, abro com os dedos
ágeis, penetro até o talo, olho em seus olhos, fuzilo-o no olhar de cadela, de
cachorra possuída, gozo vendo-o gozar.
Enfio alucinada, sei que vai gozar, sinto seu pinto teso,
duro, pulsante, visão olímpica, paradisíaca, amo caralhos duros, adoro Priapo,
meu guia divinal, sempre ereto, tara maravilhosa, dom celestial, pego esse
pinto que me provoca, finalizo-o, sinto a ejaculada que vem, que tremula pinto
afora, sinto o jato de porra que sai forte, me inunda, por todos os lados,
sinto a subsequência, sinto tudo, ordenho, espremo, tiro tudo, esgoto-o, nos
inundamos com nossos fluídos, nos encharcamos de prazer, de libido, fodemos,
simples assim, arfamos, gozamos, um para o outro, momento sublime, não sou mais
a mestra, não é mais meu aprendiz, sou sua Dona, ele aceita, somente isso, mais
que suficiente para uma fêmea madura e um macho iniciante gozarem juntos,
indecentes e dionisíacos, despudorados e putos, esporrados e felizes,
derrubados mutuamente numa sucessão de orgasmos e esporradas, ejaculadas, palavrões,
provocações e indecências felizes e não imaginadas, caimos de tesão, deitados, sinto seu cu no meu, sinto a porra que sobra e se derrama pelas nossas bundas, melação mútua, anárquicos, gozamos mais ainda.
domingo, 13 de outubro de 2013
Punhetas
Primeira técnica, primitiva e excitante, eterna, dádiva de
Onan,punheta eterna e permanente, exercício pleno da autosexualidade, também de
uma metasexualidade, mestra sou em dar prazeres impenetrados, mentais e
alucinados, usando a mão, os pés, os dedos, levando caralhos ao seu extremo,
pensando na hipótese de sua existência autônoma, pouco me importando seus
portadores, não proprietários, pois todos eles são meus, a Rainha de todos os
pintos, a Dona de todos os cacetes, a Mãe de todas as ejaculadas, sublime e
ardorosa Domme de todos os machos que secretamente endurecem seus membros,
desde sua adolescência.
Vício delicioso sobre o qual falam apenas entre si a
apenas durante a juventude, praticam-no para sempre, esquivos, escondidos, até
encontrarem uma fêmea como eu, admiradora de pênis, colecionadora, sacerdotisa
de Eros, amante de Priapo, imagino-os todos no chuveiro, vejo seus corpos se
dobrando, vejo suas posturas libertárias, secretas e não reveladas, libero-os,
proponho-lhe a vadiagem, a indecência, o despudor, clamo por sua porra, quero seus
líquidos, quero extrair-lhes tudo, seca-los, reduzi-los a um monturo masculino,
cinco, seis, sete, dez punhetas seguidas, quero-os arfantes, sem ar, sem
vergonha, putos, e entregues à minha sanha sexual, um mar de porra, abissal, no
qual mergulho e me melo toda e ressurjo como sereia antropofágica, comedora de
pintos, manipuladora audaz, hábil podólatra, excitação prostática.
Todas as
formas de fazer jorrar a porra dos caralhos duros que tanto gosto, ato
primitivo, técnica ancestral, sexo direto, em si , sem limite ou restrição,
toques, variantes, delicadas ou brutais, momentos de sonho, a imagem imaginista
que surge imaginada na mente devassa, devassada quando não mente, o momento
final no qual, inevitável, pensa-se apenas em si , sentem-se as gostosas contrações
e as felizes dilatações, a pressão que aumenta, os fluxos energéticos que
correm, as cadeias de nervos que se conectam, o súbito fechar de olhos ou o
olhar para si mesmo, espelhos, visões do próprio corpo.
Punhetando enfim, o
controle que escapa, a postura que se confunde, abandonos de machezas, o
descarte das feminilidades, ainda assim, a punheta, não por acaso, é feminina,
é um momento de magia, de entrega a si mesmo, de transição e indefinição, macho
ou fêmea, tanto faz, os eflúvios de energia que se espalham e se consomem num
cacete erguido ou numa buceta úmida, numa ereção imperiosa ou num pulsar
animal, que expulsam, ejaculam porra e líquidos indecentes, que se espalham
adiposos, melentos e gostosos, magníficos, entre gemidos, plavrões e incentivos,
pedidos vadios, putanhices totais, controlo qualquer macho, mato qualquer fêmea
de prazer, com minhas mãos, com meus dedos, com meus pés, eu Rainha, majestosa
punheteira, a mãe de todas a porras, a grande masturbadora.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Sodomitas
Mito sexual, lugar sem limite, Sodoma, sodomita, sodomia dos
corpos em transe, mentes em transição, transformações e mutações,
transgressões, minha mente que se abre a todos os sentidos, cada poro meu se
movimenta em direção ao batismo do pecado, um caminho desejado e ansiado que,
finalmente, se concretiza num caralho que endurece, que seguro firmemente, que
aperto fortemente, sentindo seu pulsar, seus esgares, sua violência latente,
toda ela em minha mente, encaminho-o com firmeza, coloco sua ponta no cu e
libero meus músculos, relaxo sem frescuras, facilito o caminho do prazer, sem
rodeios, sensação animal, primitiva, ancestral, fico pronta, provoco, posição
ideal, ergo os quadris, empino, firmo as coxas, fortes, musculadas e acostumadas,
relaxo os glúteos, facilito, técnicas corporais que se integram à mente na
maturidade, quando se dá o cu, se é enrabada, sem culpa e sem dúvidas, ato
natural, de lado a lado, enrabador e enrabada, a sabedoria do prazer que se
junta à angústia da dor, ao gosto pelo sofrimento.
Ato de entrega e maior
demonstração de posse, domínio potente, penetrada inequívoca, estocadas fatais
e abissais, profundas e indecentes, sussurros, gemidos, gritos e palavrões, um
caralho duro adentro, submissão, imobilização, como cão feroz que trepa atrás,
crava unhas no meu corpo, morde meu pescoço, lambe e baba na minha nuca,
transfixia meu rabo, não me dá alívio, não me perdoa a beleza, me castiga e
pune, me reduz a pura carne, a uma vaca, uma porca de buceta no cio, a uma
cadela de quem come o cú, triunfante, ergue-se, eleva o corpo, firma-se nos pés
e mete todo o pinto duro em mim.
Desliza
sorrateiro, desbrava pregas, abre-as, dilata, amacia-as, momento da mais forte
estocada, da proclamação de posse, o pau se torna o centro da foda, a razão de
ser de tudo, sente o fodedor, sente a fodida, ambos, a um só tempo, nada mais
senão um cacete duro e pulsante, o demais se torna puro gozo, tempo ao tempo,
que dure a eternidade, que finalize no futuro, que goze em cheio, dentro, jato de
porra, comprimida, esguichada no reto, ruídos e barulhos, peidos de ar,
golfadas de porra, deliciosas vergonhas, palavrões e gemidos, levo no cú,
caralho e porra, ejaculadas, eu gozo, derramo pelas coxas, enlouquecida com a
pressão no rabo, esguicho meus fluídos, como uma mijada de égua, pela buceta
que se contrai e se dilata, louca e ensandecida, finalizo, aperto os músculos
do cu, domino no esfíncter, engulo o pinto todo cu adentro, ordeno que soque,
que de novas estocadas, sinto-o ainda em plenitude, duro e teso, pulsante e
vigoroso, ordeno uma parada, punheto-o no cu, ensinamento amável de um viado
amigo, que domina machos e os apaixona, competente, quero-o estático, punheto-o
no reto, penetrada de todo, demoro muito tempo, pleno controle do caralho que
me enraba, corpos em transe final, transição fatal, corpos que fodem e se
fundem, transmutam-se em um só, duas mentes que não sabem mais a que parte de
que corpo pertencem, dois corpos que pela mente e pelo sexo, libertam-se da
condição humana e liquefazem-se num mar
de porra e de fluidos corporais, aos gritos e gemidos em louvor de Eros, em
homenagem a Sade, em pacto com os lobos, em paz com os vampiros em guerra
contra a santidade, felizes em seus pecados, tornam-se demônios, animais
sexuais.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Sessão
Clientes ansiosos, homens, machos, secretas almas ambíguas,
confrontados com minha mente libertária, anárquica e despudorada, para eles o
prazer é proibido, para mim é alimento vital, aparentemente nos opomos, mas
complementares somos, não existo sem eles, e eles de mim dependem para uma
sobrevida limitada, porém intensa e estimulante, curtos lampejos do que poderia
ser uma vida criativa, brilhante e cheia de gozo, por módicos interesses eu os
satisfaço, doce e brutal, dominante e bela, sei que o sou, aprimoro minhas
técnicas e os mantenho adequados aos seus cotidianos elementares, sem destino e
sem projeto, desentendidos da vida, fugazes momentos de prazer que, até por
proibição, parecem-lhe suficientes.
Dessa forma admiram-me, adoram-me e
elegem-me como Rainha, incontestável e poderosa, tremem diante de meu corpo bem
cuidado, exultam com o meu pinto magnífico e potente, submetem-se felizes aos
meus desígnios reais e majestáticos, cultuam-me como mereço, marcam comigo as
sessões sublimes, sigilosas, cheias de juras e contratos, tão escondidas como
grandes são os pintos que solicitam, as chibatas que fazem-nos sentir as dores
fortes no caralho duro, nas bolas amarradas e expostas ao meu dispor, nos
momentos de total desespero.
É quando os obrigo a implorar por mim, por minha
atenção propositadamente alheia e auto-centrada, quando examino o meu belo
corpo nos espelhos do meu espaço e ignoro seus corpos, suas coxas fortes, suas
bundas redondas e seus pintos clamantes por punheta, chupada ou buceta ativa,
anseio maior de todos eles, que se comprazem por vezes em observar a submissão
do outro, aguardam reticentes a sua vez, e então tentam bradar aos céus o seu
tesão, tentam ser si mesmos, tardio sentimento que reprimo com enérgicos e
potentes tapas na cara, chutes no saco, apertos nas bolas, disciplina imposta
aos machos que se entregam a mulheres como eu, autoridade imposta a vadios que
a mim demandam tanta impiedade, trato-os como merecem, cruel e cínica, ignoro
até mesmo as salvaguardas, predomino, pontifico, tudo controlo e tudo sei sobre
cada um desses machos que domino, que o mundo comandam no exterior, mas que em
meu espaço nada fazem além de tecer loas em meu louvor, de elogiar as minhas
potencialidades, o meu caralho pressuroso, meus dedos hábeis, minha língua
ágil, minha boca profunda , meu cu ardente e minha buceta onipotente, eu os
domino a todos, prevaleço, Rainha extraordinária e potente, dominante. Eu enrabo.
Eu fodo, meto no cu desse puto, faço-o meu, ele sente, ele exulta, ele pede sempre mais, torna-se meu brinquedo, eu o satisfaço, no entanto, e ele rebola no meu pinto, ele se sente como deve se sentir um puto, pede mais e mais e eu lhe dou sempre mais, mais do que pede, mais do que pode, mais do que aguenta, mas ele ultrapassa, seus limites, torna-se impertinente, precisa castigo depois de tanto esporrar, depois de tanto gozar, depois de tanto ejacular.
.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
Boca de cadela
A boca da cadela aplicada à minha buceta, excita-me linda filha da puta, minha posse que me obedece à risca, sem receios e sem perguntas, língua esperta e ágil, por mim treinada para meu próprio deleite.
Propriedade indiscutível, que percorre apenas os corpos que ordeno, que agora lambe minha virilha, passeia alegre, peremptória, pelas partes baixas do meu corpo, abro as pernas, alteio uma delas, exponho-me toda para essa vagabunda que domino, nada ordeno.
Desnecessário: sabe o que faz, sabe o que gosto, sabe me fazer gozar, sabe fazer outra fêmea feliz, penetra e retira, sincopada, depois num ritmo sem compasso, expressivo, imaginista, como música serial, sem conformes, sem programa, pervertida, invertida e cheia de putanhices, eu gemo, me contorço, sinto a sua competência, a potência dessa língua, longa, recurvada, ponta definida, que toca o ponto requebro, rebolo, me jogo contra o sofá, alteio a buceta excitada, seguro a cabeça da puta, comprimo contra minha virilha, enlaço-a numa perna, aperto, controlo o que posso, deixo livre o que não controlo.
Escureço, perco o rumo, sinto que tudo vem como torrente que desce uma montanha, cheia de eflúvios, vaginais, buceta que se solta, que se encharca, inunda, livre, demoníaca, expele, joga líquidos, jorra, esguicha e ejacula, na cara da chupadeira, feliz em me servir, ela bebe, lambe, limpa minha buceta, engole um pouco.
Brinca com um gargarejo gutural na garganta , sente o meu gosto e, finalmente, sabe o que fazer, beija a minha boca, devolve para mim o meu próprio gosto, enquanto eu gozo novamente, delirante de tesão, nos lambemos, nos cuspimos, nos xingamos, provocamos uma a outra, amorosas, ferozes, como nos apreciamos, duas mulas fodedoras, insaciáveis, corcoveantes, aos coices, animais sexuais que somos, como nos gostamos, eu gozo outra vez, e outra e outra, orgasmos múltiplos em sequência, minha loira sente agora que me possui, exagera, peremptória livre e magnífica quando sabe o seu lugar, assume a foda, domina-me agora, me faz sentir o frescor de minha feminilidade, atiça-me, provoca-me, uma favorita consciente, sabe me satisfazer, orgulho-me dela, minha puta do caralho.
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