Imagem ambígua, da mulher em enigma, decifra-me e me devora,
Da burguesa que, amante secreta, na cama revela o que gosta,
Daquela que em penumbra perde a decência e pede sem demora,
Um pau duro a chupar, tapas na bunda, uma foda imposta.
Retrato falaz, enganadora e fatal, a mulher ideal é apenas
pura ilusão,
Veste branco, virginal floreal, pálida e lúcida, esconde que
é rara,
Pois ninfa, em pleno cio, sabe o que quer e precisa, sempre
em tesão,
E sugestiva ela atrai olhos e mentes de machos e fêmeas,
mostra sua tara.
Por dentro do branco repousa a pele excitada, os pelos da
buceta,
Cabelos no rego e junto do cú, se mesclam fluídos e
sudoreses,
Ela sabe chamar um corpo tesudo e, como ninguém, aplicar-lhe
punheta.
Sabe também, como poucas, conduzir um pau duro nela
infalível,
Que penetra triunfante seu corpo adentro, antítese de
asceses,