sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Delícias Imperiais VIII

                                     Jacques-Louis David (1748 - 1825). França. Retrato de Henriette de Verninac.


Imagem ambígua, da mulher em enigma, decifra-me e me devora,
Da burguesa que, amante secreta, na cama revela o que gosta,
Daquela que em penumbra perde a decência e pede sem demora,
Um pau duro a chupar, tapas na bunda, uma foda imposta.

Retrato falaz, enganadora e fatal, a mulher ideal é apenas pura ilusão,
Veste branco, virginal floreal, pálida e lúcida, esconde que é rara,
Pois ninfa, em pleno cio, sabe o que quer e precisa, sempre em tesão,
E sugestiva ela atrai olhos e mentes de machos e fêmeas, mostra sua tara.

Por dentro do branco repousa a pele excitada, os pelos da buceta,
Cabelos no rego e junto do cú, se mesclam fluídos e sudoreses,
Ela sabe chamar um corpo tesudo e, como ninguém, aplicar-lhe punheta.

Sabe também, como poucas, conduzir um pau duro nela infalível,
Que penetra triunfante seu corpo adentro, antítese de asceses,
Supremo instrumento de intenso prazer, pulsando imbatível.


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Delícias Imperiais VII

                                      Jean-Auguste Dominique Ingres (1780 - 1867). França. La Grande Odalisque.

Otomana imperial, cobiçada por habilidades corporais, fêmea secreta,
Submissa e dominante, como é frequente, é aquela que, poderosa,
Usa o homem a vontade e se diverte nas mulheres com prazer e indiscreta,
Odalisca sensual, de bunda majestosa, cadela de classe, de foda generosa.

Em jardins de aventuras indecentes, chupo e embuceto um caralho,
Ao som de muachachas indolentes, peço foda e prazer em falsa submissão,
Firmo coxas e pernas , rebolo ventre e quadris, sou a Rainha do serralho,
Atraio olhares, mentes e corpos, enredo todos nas teias de minha possessão.

Exibo meu corpo cuidado, minha pele porejante, de suores escorregadia,
Plena de fluídos me sinto, pois na  buceta pressinto que um gozo está por vir,
Libero tudo e sinto em pleno peito o arfar de teu foder, tua ânsia, tua ousadia,
Enquanto solto tudo em meu delírio, mijo, gemidos, gozando até sucumbir.

Sou a grande odalisca, aquela sonhada em desenhos, aquela exaltada em cores,
Olho para ti meu modelo e me masturbo solícita, solitária na conquista,
Sabendo que me pertences, que a mim te submetes, imaginando em tuas dores,
Que ao me comer me possuis, esporrando sobre mim, tua infiel anarquista.



segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Delícias Imperiais VI

                                                                                        Antonio Canova (1757 - 1822). Itália. Nayade.

Corpo em mármore modelado, projetado e perfeitamente imaginado,
Sou réplica ou modelo? Não sei. Sensual me vejo puta e me satisfaço.
Aprecio tuas formas, agrado-me das minhas, do escultor predestinado,
À minha beleza apreciar, e a sucumbir ao fascínio de meu corpaço.

Exibo-me em pose estática, fria como o mármore que me retrata,
Sinto o gozo que não sentes? Eu sei. Roço na cama buceta e mamilos,
Ergo a bunda e provoco, saio da frieza marmórea que te contem exata,
Transgrido tuas normas, ultrapasso teus sentidos perfeitos e tranqüilos.

Rebolo sobre mim mesma, exalto meu corpo e abuso de minha sedução,
Excito-me e te excito, bem sei, pois mesmo daqui, do outro lado antevejo,
Teu pau duro e cabeçudo, punhetado por mim livre e solto sem perdão,
Arregaçado e exposto, pedindo entrada em meu corpo, louco de desejo.

E agora que gozaste, imaginando em mim ejacular, meu puto louco e imoral,
Retorna ao teu pensar, ao teu mundo imperfeito no qual não me tens possuída,
Pois em artifício mágico e sorrateiro, sacana e indolente, típico de mulher fatal,
Em fotografia me transformo, como em teu mármore, perfeitamente concebida.


sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Delícias Imperiais V

                            Antonio Canova (1757 - 1822). Itália. Pauline Bonaparte como a Vênus Vencedora.

Imperial e leviana, secreta meretriz que, canalha, se aprecia,
Exibicionista e narcisista, meu próprio corpo é visão que me sacia.
Acaricio e aliso a pele alva, arrepio os meus poros no contrapelo,
Excito-me e me masturbo, potente, indômita em desmazelo.

Imperiosa e sedutora, rápida, em chupadora de pau eu me transvio,
Peço foda, me ofereço a baixo preço, mereço machos em meu desvio.
Da pose impávida e serena, clássica, em plena expressionista me vejo,
Delirando promíscua, em mares de porra e fluídos de desejo.

Assombrada e assombrosa me surpreendo, cheia de taras de piranha,
Sem temores, no entanto, prostituo um corpo belo, treinado na artimanha.
Tudo prometo, tudo dou, mas nada concedo, pois sou a mulher fatal,
Aquela que, secreta, nunca anônima, vive na tua mente, feroz e imoral.

Aprecia então meu puto, a minha insanidade neoclássica e imperial,
Empunha firme esse caralho duro e venoso, esfrega essa cabeça venial.
Punheta por mim, excita-te me vendo em pose imperial de fêmea fatídica,
Goza, ejacula e esporra, lança ao ar por mim, tua paixão louca e impudica.




quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Delícias Imperiais IV

Monumens de la vie privée des XII Césars 1780. Pierre d’Hancarville(1719 – 1805), França.

Chupadas ancestrais, oralidade nascente, virtude indecente,
Busco tua língua com buceta ululante, úmida e ruidosa,
Procuro em minha tara o que se fez e o que se fará novamente,
Nesse contato antigo e canalha, coisa de puta indecorosa.

Da Roma antiga herdei essa mente de cadela voluptuosa,
De Césares degenerados sublimei o desejo descontrolado,
Experimento em ti a excitação crucial, vontade ímpia e imperiosa,
De verter em tua boca um esguicho vaginal e avassalado.

Rebolo a bunda em espaços e situações imaginistas,
Lanço a frente quadris descontrolados em meneios,
Estremeço e sinto as aflicetas que se aproximam narcisistas,

Uivo e xingo, clamo putarias e lanço ao ar como maldições,
Toda a fúria que me invade em todos os meus loucos anseios,
Quando inundo tua boca de prazeres pecados e perdições.






terça-feira, 12 de setembro de 2017

Delicias Imperiais III

Monumens de la vie privée des XII Césars 1780. Pierre d’Hancarville(1719 – 1805), França.

Orgia para teu gáudio, ao me ver assim fodida e despudorada,
A amante entrege e possuída por caralhos duros sem reticências,
Instrumentos trespassantes de minha buceta desarvorada,
Penetrantes de meu cu, violantes de minhas volúpias e decências.

Bacanais para teu contemplar de tua puta dominante,
Daquela que te possui pela subserviência consentida,
Que te domina pelo furor uterino próprio de ninfa alucinante,
Da cachorra sedenta de cio indecifrável e sem fim acometida.

Surubas para tua mente insana, para satisfazer a tara que te excede,
Que apenas tua Rainha incógnita conhece e desafia,
A tua amante secreta que tudo te promete e nada te concede.

Mas, que é aquela, única e mordaz, que te coloca, corno, no lugar,
Que conhece todos as teus vícios e pecados, tua secreta biografia,
A que te aplica em corpo e alma a dor que tanto almejas abrigar.




segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Delicias Imperiais II

Monumens de la vie privée des XII Césars 1780. Pierre d’Hancarville(1719 – 1805), França.


Segredos de taras e de omissões, lides de traições,
Tesões de corno, oh! Eu amo e deliro quando te atormento.
Quando sinto tesões rebolando em caralhos sem restrições,
E em gozo infernal, imagino tua cara em pleno excitamento.

É assim que não te traio, é assim que te amo meu corno,
Gozando com garotos jovens, potentes e com furor,
Dominando-os com safadeza e recebendo infame suborno,
Mas contigo na mente a cada urro e gemido sem pudor

Agora vem e goza comigo, como sei que gostas e te agrada,
Lambe, sente cheiro de sexo e limpa minha buceta gozada,
Bebe o meu fluído vaginal, com a porra alheia misturada.

Beija depois a minha boca, mela nela a minha e a tua saliva,
Goza assim me beijando e punhetando que é como te agrada,
Faz uso desta tua puta, te humilhas ante ela, é sua prerrogativa.




sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Delicias Imperiais I

                                                     Monumens de la vie privée des XII Césars 1780. Pierre d’Hancarville(1719 – 1805), França.


Bacantes imoralidades, promessas de prazer,
Seduções e posses, submissão em si perfeita,
Desejos satisfeitos que a outros conduzem ao trazer,
Um delírio de ninfômana sempre astuta e insatisfeita.

Preliminares sem inocência, conscientes do pecado,
Pegações sem rubor, nem limites, pleno ardor,
Molhar buceta, caralho endurecer, livre e melecado,
Punhetar e chupar, como em Roma milenar, sem pudor.

Sinto a tua boca quando recebo esplendoroso na buceta,
Teu beijo sáfico e sacana, fruto safado de língua vadia,
Prazer onírico que me inebria e me arrepia até a teta.

Sinta a punheta precisa e experiente que te aplico,
Nesse pinto duro e desejado que excito com ousadia,
Controlando teu gozo de puto possuído, belo e bucólico.




segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Momento IV



Sentir no corpo o próprio ar, livre e rarefeito quase a sufocar,
Sentir na mente indômita e sacana, o perigo da surpresa,
Sentir na pele, em segredo, toda a ausência de teu olhar,
Sentir, no entanto, que aí estás, me pensando sem defesa.

Provocar instintos ocultos, aqueles que ignorais,
Causar em ti espantos com o que não ousas imaginar,
Mijar para ti como dádiva, entre segredos originais,
Sente de mim o cheiro que precede meu sexo a vaginar.

Derramo para ti meu fluído, exponho-me ao limite indigno,
Molho teu chão, olho teu olho, lanço em ti um feitiço,
Mijo de fêmea dissoluta, proximidade de animal maligno.

Esgoto toda a bexiga e te lanço um convite, uma incitação,
Vem safado e me chupa, bebe o que da buceta ainda pinga corrediço,
Me enlouqueça, me faça puta, gozar como tal em total satisfação.


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Momento III



A hora do gozo solitário, quiromania total em plena intimidade,
Algo de que padeço, indecorosa e complacente com meus pecados,
Louca de puro tesão, imaginosa pecadora em busca da saciedade,
Abusada e lasciva punheteira, auto-suficiente em prazeres conspurcados.

Dedos que se agilizam, se transformam em meus instrumentos rituais,
De tesões insuspeitados, de posições livres, em busca do gozo final,
De sonoridades inusitadas, dos ruídos de uma buceta molhada, guturais,
Das pressões num cu que engole e morde um dedo em pleno tesão fatal.

Alternância de excitações num corpo que me alucina, saio dele,
Me transtorno e me transformo, exilada de mim mesma,
Cadela agreste, uivante e fodedora, que a si mesma se compele.

Gozo tantas vezes que até a vista se me obscurece,
Arfo, gemo, perco o fôlego, amoleço como uma lesma,
E expilo por essa buceta peluda, todo esse ardor que me enfurece.