terça-feira, 12 de setembro de 2017

Delicias Imperiais III

Monumens de la vie privée des XII Césars 1780. Pierre d’Hancarville(1719 – 1805), França.

Orgia para teu gáudio, ao me ver assim fodida e despudorada,
A amante entrege e possuída por caralhos duros sem reticências,
Instrumentos trespassantes de minha buceta desarvorada,
Penetrantes de meu cu, violantes de minhas volúpias e decências.

Bacanais para teu contemplar de tua puta dominante,
Daquela que te possui pela subserviência consentida,
Que te domina pelo furor uterino próprio de ninfa alucinante,
Da cachorra sedenta de cio indecifrável e sem fim acometida.

Surubas para tua mente insana, para satisfazer a tara que te excede,
Que apenas tua Rainha incógnita conhece e desafia,
A tua amante secreta que tudo te promete e nada te concede.

Mas, que é aquela, única e mordaz, que te coloca, corno, no lugar,
Que conhece todos as teus vícios e pecados, tua secreta biografia,
A que te aplica em corpo e alma a dor que tanto almejas abrigar.




6 comentários:

  1. Grande Mariângela, kkkk sem palavras. Poema tórrido e imagem... mais ainda :)

    Bjos
    Espero lá por ti :)

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  2. Poema arrasador em sedução e volúpia erótica. Belo demais

    Abraço

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  3. Na orgia é usada é Bacante, das mais ousadas, quem sou ao assistir de longe se não Baco, bebendo vinho e ouvindo teus gemidos de puta, maravilhosa, amo quando poetiza os teus feitos inglórios, mas safadamente perfeitos em imagem e palavras! Beijos

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  4. Orgias de perdições. Orgias de seduções. Gang-bang!
    Esse prazer louco, compartilhado e dividido!

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  5. Essa é minha Rainha Mariângela
    Dona dos meus pensamentos
    Quisera eu, poder te limpar e cuidar depois de uma orgia destas.
    Ser teu escravo, teu objeto, aquele que te serve sem medir esforços.

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