Antonio Canova (1757 - 1822). Itália. Nayade.
Corpo em mármore modelado, projetado e perfeitamente imaginado,
Sou réplica ou modelo? Não sei. Sensual
me vejo puta e me satisfaço.
Aprecio tuas formas, agrado-me das minhas,
do escultor predestinado,
À minha beleza apreciar, e a
sucumbir ao fascínio de meu corpaço.
Exibo-me em pose estática, fria como
o mármore que me retrata,
Sinto o gozo que não sentes? Eu sei.
Roço na cama buceta e mamilos,
Ergo a bunda e provoco, saio da
frieza marmórea que te contem exata,
Transgrido tuas normas, ultrapasso
teus sentidos perfeitos e tranqüilos.
Rebolo sobre mim mesma, exalto meu
corpo e abuso de minha sedução,
Excito-me e te excito, bem sei, pois
mesmo daqui, do outro lado antevejo,
Teu pau duro e cabeçudo, punhetado
por mim livre e solto sem perdão,
Arregaçado e exposto, pedindo
entrada em meu corpo, louco de desejo.
E agora que gozaste, imaginando em
mim ejacular, meu puto louco e imoral,
Retorna ao teu pensar, ao teu mundo
imperfeito no qual não me tens possuída,
Pois em artifício mágico e
sorrateiro, sacana e indolente, típico de mulher fatal,
Em fotografia me transformo, como em
teu mármore, perfeitamente concebida.
Intenso poema cheio de volupia.
ResponderExcluirBeijo doce
Um show o que esta fazendo a Serie Imperios, é tudo de otimo e maravilhoso, saudades de ti puta linda, beijos !!!
ResponderExcluirFatalidade são essas provocações em letras! Creio que essas "antiguidades" parecem ter sido, em Ti mesma inspiradas! Quantas obras de artes juntas! Elas, tua fala e tu mesma! bjos molhados
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